BLOG DO VICENTE CIDADE

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terça-feira, 12 de março de 2013

Blog do Puty - Plenária Metropolitana dos Movimentos Sociais

Blog do Puty - Plenária Metropolitana dos Movimentos Sociais



Os mandatos do deputado Puty e Edilson Moura realizaram uma plenária metropolitana dos movimentos sociais, ontem, com objetivo de identificar os principais temas das lutas dos movimentos, assim como colaborar, a aprtir das linhas de atuação dos mandatos, para que essas pautas tenham visibilidade, principlamente, a pauta de oposição ao atual governo do PSDB no estado. Sobre essa conjuntura estadual, falou o deputado Edilson Moura:

"Hoje, temos o desmantelamento das políticas em Belém e Região metropolitana. Desmontaram os infocentros, reduziram os recursos para programas sociais, como o Bolsa Trabalho de transferência de renda e qualificação para jovens, entre outros. O Governo do PSDB vive de propaganda. O que eles fazem de novo é com recursos do governo federal ou continuam o que o governo do PT conseguiu captar para investimentos em infraestrutura nesse estado. Obras vão lentas ou paradas, como Santa casa, Hospital Ophir Loyola, e outros projetos, como terminal hidroviário foram abandonados. Esse é um governo da inércia, e para denunciar isso, ganhar agregação popular temos que nos mobilizar, partidos, movimentos sociais, sociedade em geral", afirmou o deputado Edilson Moura.

"Voltamos a reconstruir o país, impedir que ele próprio fosse inviabilizado depois dos governos tucanos". (Puty)



Puty saudou os vários movimentos presentes na plenária, dos Bancários, OAB, da saúde, dos negros, LGBT, da mulheres, da moradia, da educação, sindical, entre outros.
O deputado Puty apresentou os indicadores da economia nos dez anos em que o PT passou a governar o país.
"A redução das desigualdades sociais, garantia do salário mínimo, os programas de transferência de renda, as melhorias nas taxas de empregos formais, enfim, mais renda distribuída igualmente foram fatores que motivaram o crescimento de uma economia com menos miséria, com menos pobreza, melhorando a renda familiar, e principlamente, agindo firme para educar as pessoas, principlamente jovens e crianças, em todas as faixas, em dez anos, o grau de escolaridade foi superior a anos anteriores", afirmou Puty.

"Todas essas conquistas foram frutos de luta política. É importante fazermos a defesa desse legado com vistas num futuro ainda melhor. E os movimentos sociais são parceiros importantes para que essa alavanca de transformação não pare". (Puty)

Saúde

Eunice Guedes, membro do Conselho de Saúde, apontou algun diagnósticos de retrocesso das políticas de saúde no estado. "A lógica da promoção e da proteção, prevenção não andam juntas nesse governo do estado. Os índices de investimentos para atenção básica, para setor hospitalar foram reduzidos, a partir de uma lógica cada vez mais crescente de privatização do setor, e por outro lado, em setores em que o governo federal tem sido um grande apoiador com disponibilidade de recursos, como no caso das políticas para DST/AIDS, o estado desperdiça recursos, porque não tem um projeto coerente de atuação de promoção e prevenção", afirmou a conselheira.

Movimento Sindical

Rai Barreto, membro da CUT, da Secretaria das mulheres dessa organização sindical fala: "Conseguimos avançar nas pautas junto ao governo federal, mas no Pará temos o desafio de voltar às lutas, pois a pauta tucana do governo das privatizações avançam na sociedade. Esperamos, mais esperançosos, que esse encontro seja um indicador de que temos forças", conluiu a sindicalista.

Luta bancária

Rosalina, presidente do Sindicato dos Bancários, falou sobre as ações nocivas da privatização no setor no estado e da insegurança que ronda a atividade:

"Nós sabemos dos diferenciais do governo do PT para a categoria bancária. No estado do Pará, nós bancários e vários setores estratégicos estivemos denunciando para a sociedade os mecanismos de privatização dos tucanos, a privataria, que tem atingido e muito nosso setor. O BANPARÁ é a instituição que tá na mira da privatização, e vários serviços estão gradativamente sendo privatizados dentro do banco, desrespeitando os trabalhadores, e omitindo isso aos usuários. Além disso, temos uma tarefa de utilidade pública, que é denunciar a insegurança que os trabalhadores e os usuários, a população que usa os serviços das agências sofrem a mercê da má vontade do governo em atuar em parceria com as agências".

Educação e Juventude

Foram feitos relatos sobre a situação da juventude em Belém relacionada à situação da segurança e o aumento do índice da violência em Belém. As entidades confirmam uma ideia comum de que os investimentos em educação e programas sociais que o governo federal implementa, assim como as lutas locais devem ser potencializados frente a inércia do governo do estado, que parou uma série de ações, como projetos focados na juventude, como o escola de Portas Abertas e o programa de formação continuada para docentes, e principlamente, a denúncia de não cumprimento da jornada com um terço destinada à qualificação.

Vários companheiros falaram sobre a necessidade de organização de uma agenda de lutas, de potencialização dos programas federais, que já tem recursos detinados a vários setores produtivos do estado e atende a demandas de públicos diferenciados.





Moção a favor dos Direitos Humanos

O deputado Puty motivou um debate sobre a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, a partir da mobilização contra a indicação do parlamentar do PSC, Marco Feliciano, denunciado por várias entidades e parlamentares sobre sua posição homofóbica e racista. O deputado Puty lembra que há um movimento entre parlamentares do PT a favor dessa mobilização da sociedade, pois há evidências públicas da postura conservadora e discriminatória do deputado Marco Feliciano.

Antecedentes

Feliciano foi denunciado em janeiro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou homofóbica a mensagem do deputado no microblog Twitter com a frase:

"A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". (Marco Feliciano)

Racismo
“Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”. (Marco Feliciano)

Somos mais de 14 milhões de brasileiros declarados negros, e mais de 83 milhões declarados pardos, que na prática, somos todos mestiços, filhos da diáspora cultural e histórica de África. Somos africanos de algum modo, somos diversos por execlência.

Os movimentos presentes na plenária dos movimentos sociais da metropolitana aprovaram uma moção, que repudia a postura e a decisão de empossar Marco Feliciano presidente da Comissão de Direitos Humanos. Contra Marco Feliciano e a favor dos direitos humanos.

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