BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Oposição tenta postergar CPI do Cachoeira para salvar Perillo | Blog da Cidadania



A oposição e a mídia não queriam a CPI do Cachoeira. Se empilharem tudo o que disseram sobre a proposta de investigação não passar de tentativa de Lula de se vingar do governador de Goiás, Marconi Perillo, e da revista Veja – apesar de operações da Polícia Federal mostrarem que a investigação era imperiosa –, a pilha alcançará vários metros.

No intento de evitar a CPI, a oposição conseguiu plantar na mídia denúncias fajutas contra os governadores de Brasília, Agnelo Queiróz, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de forma a intimidar o PT e outros partidos da base aliada do governo Dilma.

Não rolou. O PT e aliados votaram rapidamente o requerimento de CPI, obrigando a oposição a assiná-lo para não passar recibo. E, ao aceitarem convocar Agnelo, os governistas deixaram a mesma oposição sem alternativa que não fosse aceitar a convocação de Perillo.

As denúncias contra Agnelo e Cabral não passavam de vento. Os trabalhos da CPI mostraram que quem se envolveu mesmo com Cachoeira foram Demóstenes Torres e Perillo, além de figuras menores como o deputado tucano por Goiás Carlos Alberto Leréia. Tudo isso ficou claro nos grampos da PF, que, sem a CPI, não teriam vindo a público.

Vai daí que o senador, o governador e o deputado oposicionistas serão acusados pelo relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que, em seguida, será remetido ao Ministério Público Federal, de forma que este formule denúncia ao Supremo Tribunal Federal, o qual, segundo diz a mídia, passou a ser “duro com políticos”.

Ainda que seja pouco crível que o STF, se o procurador-geral da República não engavetar o caso, venha a tratar uma eventual denúncia ao governador, ao senador e ao deputado oposicionistas, entre outros, da mesma forma que tratou o inquérito do mensalão do PT, essa possibilidade existe.

Isso porque a CPI tornou público o envolvimento dos demos e tucanos de “alto coturno”, o que não aconteceria sem a investigação parlamentar. Dessa forma, Roberto Gurgel – ou o seu sucessor, que deverá ascender ao seu cargo no ano que vem – terá dificuldade de escapar de fazer a denúncia ao STF.

A situação de Perillo, pois, é gravíssima. Há contra ele tudo o que não há contra o “núcleo político” da Ação Penal 470: uma montanha de provas materiais absolutamente inquestionáveis, tais como gravações comprometedoras, transações comerciais registradas, enfim, “atos de ofício” que não acabam mais.

É nesse momento que a mídia tucana começa a espalhar que os governistas da CPI querem encerrá-la em 48 dias para não investigarem centenas de requerimentos feitos pela oposição. São cerca de 500 requerimentos para ouvir pessoas que não seriam apreciados nem em seis anos, quanto mais nos seis meses pretendidos pela oposição.

É conversa, pois, que os governistas estejam querendo fazer a CPI “terminar em pizza” por quererem que os trabalhos sejam estendidos por mais 48 dias, tempo necessário para fazer um relatório final conclusivo. O que a oposição tenta é jogar para as calendas relatório que colocará Perillo no mesmo banco dos réus que os petistas ora ocupam.

G1 - 'Pior restauração do mundo' faz sucesso como fantasia de Halloween - notícias em Planeta Bizarro

G1 - 'Pior restauração do mundo' faz sucesso como fantasia de Halloween - notícias em Planeta Bizarro


'Pior restauração do mundo' faz sucesso 



como fantasia de Halloween


Internautas postaram fotos da fantasia na web.
Traje foi rebatizado jocosamente como 'eccemono'.

Da Agência Efe
22 comentários
A famosa restauração fracassada do Ecce Homo de Borja (Zaragoza, Espanha) continua sendo uma sensação nos Estados Unidos, onde se transformou em um "ícone pop" e, rebatizada jocosamente como "eccemono", deve ser uma das fantasias que mais vai chamar a atenção nas festas de Halloween.
Restauração frustrada de 'Ecce Homo' faz sucesso como fantasia de Halloween. (Foto: Reprodução/Reddit)Restauração frustrada de 'Ecce Homo' faz sucesso como fantasia de Halloween. (Foto: Reprodução/Reddit)
Muitos internautas já postaram fotografias das fantasias de Halloween em vários sites e nas redes sociais, entre as quais se destacam as do "eccemono".
"Postei a foto no portal 'Reddit' - muito popular nos EUA - e em apenas dois dias se tornou um autêntico fenômeno: as pessoas me escreviam, me felicitavam, me perguntavam como eu tinha feito, pois também queriam fazê-la", explicou em uma entrevista telefônica com a Agência Efe a usuária Redditokki, a pioneira em mostrar sua fantasia de "eccemono".
Aos 28 anos, casada, e moradora do estado de Maryland, Redditokki, que não é maquiadora nem trabalha com nada relacionado com a maquiagem, se mostrou surpresa com a repercussão que atingiu algo que deveria ser somente uma "piada".
"Meu marido foi quem me mostrou pela primeira vez uma fotografia do Ecce Homo 'restaurado', que parecia muito engraçada. No dia seguinte, pensei em me fantasiar como a pintura. Tinha certeza que faria o meu marido rir", garantiu.
"Mandei para ele a foto da fantasia por e-mail, já que ele estava no trabalho, e ele ficou encantado. Me telefonou e disse que devíamos compartilhá-la, que devíamos postá-la na internet. No início eu duvidei, porque se tratava de uma brincadeira privada, uma piada pessoal que eu tinha feito com meu marido e não tinha certeza se deveria se tornar pública", explicou.
Assim como Redditokki, o usuário Jumperlin do portal "Imgur" foi outro dos precursores desta iniciativa e já no final de setembro compareceu a uma feira de histórias em quadrinhos em Atlanta (Geórgia) vestido como o personagem.
Em Los Angeles, alguns supermercados vendem velas com imagens religiosas - algo muito comum nos EUA - nas quais aparece o 'eccemono' e, inclusive, circulam pela internet fotografias de pessoas que tatuaram a pintura no ombro.
O fenômeno foi tão grande que, além do "eccemono", outras criações foram feitas baseadas na restauração "fracassada" da pintura de Borja, tais como: "Potato Jesus" (Jesus Batata), "Beast Jesus" (Jesus Fera), "Afrojesus" e "Monkey Jesus" (Macaco Jesus).
"Conheço a história. Eu li na internet e em vários meios de comunicação dos Estados Unidos', disse Redditokki, que conhece a história divulgada no mês de agosto, quando uma senhora idosa, moradora de Borja, deixou irreconhecível uma pintura do Ecce Homo, feita em 1930, em um santuário da cidade ao tentar restaurar a obra.
"O que eu acho mais interessante em toda essa história é que as intenções da artista eram boas, que essa mulher queria fazer algo bom, queria ajudar", explicou a internauta, para quem "isso faz com que todo o acontecido se envolva com uma aura muito humana, muito natural".
"Os feitos podem parecer ridículos, mas há muita simplicidade neles", sentenciou.
Junto com o "eccemono", outra fantasias que deve estar entre as mais originais neste Halloween é a do popular personagem da Vila Sésamo "Big Bird" - conhecido no Brasil como Garibaldo -, que foi uma das sensações dos debates entre os candidatos à presidência dos EUA, Barack Obama e Mitt Romney.
Para ler mais notícias do Planeta Bizarro, clique em g1.globo.com/planeta-bizarro. Siga também o Planeta Bizarro no Facebook, no Twitter e por RSS.A partir da esquerda, a obra de Elías García Martínez original, deteriorada e depois da 'restauração'. (Foto: AFP)A obra original de Elías García Martínez (esq), deteriorada (centro) e depois da 'restauração'. (Foto: AFP)

Serra diz a tucanos que renovação é coisa do PT

Bruno Boghossian e Julia Duailibi | Agência Estado

O candidato derrotado do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, procurou integrantes do seu partido para reclamar da tese da renovação que passou a ser defendida por parte dos tucanos, na esteira do resultado das urnas.

Nesta segunda-feira (29), um dia depois da derrota, Serra telefonou e enviou e-mails para ex-integrantes de sua campanha e aliados no PSDB paulista. Afirmou que a defesa da renovação era um tema que interessava apenas ao PT e reclamou das declarações feitas pelos integrantes do partido que defenderam publicamente mudanças no quadro partidário.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, Serra disse que o PSDB estava se submetendo a uma estratégia dos petistas e que as declarações de defesa dessa tese eram uma traição à sua candidatura.

O tucano argumenta que entrou na disputa municipal depois de ser pressionado pelo partido, alegando que ele seria o melhor quadro para vencer o PT - a decisão também serviu a Serra, que, naquela ocasião, enfrentava certo isolamento partidário.

Serra também fez críticas duras a declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, antes mesmo do fim da votação, afirmou que "a renovação é necessária sempre e o Brasil está mostrando isso mais uma vez".

A tese da renovação passou a ser defendida por políticos do PT e do PSDB após a vitória em São Paulo de Fernando Haddad (PT), cuja candidatura foi uma operação deflagrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na avaliação que o candidato derrotado do PSDB fez a seus aliados, a derrota não se deu por uma questão de idade, mas sim por fatores que passariam pela má avaliação da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e por sua renúncia ao mandato de prefeito em 2006, um ano e três meses depois de assumir o cargo, para disputar o governo do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Suspensa liminar que beneficiava Regina Duarte e outros grileiros

Suspensa liminar que beneficiava Regina Duarte e outros grileiros

Foi suspensa hoje (30) a liminar que determinava a retirada do acampamento dos índios guaranis kaiowás da Fazenda Cambará, em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante reunião com líderes indígenas na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da

República (SDH). De acordo com a decisão da Justiça, os cerca de 170 índios que vivem no acampamento devem permanecer no local até que a demarcação de suas terras seja definida. 

A decisão da desembargadora Cecilia Mello, do Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3) em São Paulo, acata o recurso apresentado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O agravo de instrumento, apresentado dia 16, representava contra uma liminar anterior, favorável à manutenção de posse proposta por Osmar Luis Bonamigo, dono da fazenda.

Em seu despacho, a desembargadora considerou que “o caso dos autos reflete, de um lado, o drama dos índios integrantes da Comunidade Indígena Pyelito Kue que, assim como outros tantos silvícolas brasileiros, almejam de há muito a demarcação de suas terras. E, de outro lado, o drama não menos significativo daqueles que hoje ocupam terras supostamente indígenas que, na maioria das vezes, adquiriram a propriedade ou foram imitidos na posse de forma lícita e lá se estabeleceram”. A magistrada declara ainda que “os indígenas se encontram em situação de penúria e de falta de assistência e, em razão do vínculo que mantêm com a terra que creem ser sua, colocam a vida em risco e como escudo para a defesa de sua cultura”.

A decisão foi recebida com entusiasmo pelos presentes à reunião. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que presidiu o encontro, disse que o próximo passo é agilizar o processo de estudos para demarcação da terra indígena. “Essas pessoas têm empreendido uma luta com o apoio de toda a etnia guarani kaiowá e todos os guaranis e comunidades indígenas do Brasil”, disse referindo à luta dos guaranis kaiowás e de outras etnias em Mato Grosso do Sul pela demarcação de suas terras.

Solano Pires, líder guarani kaiowá do Acampamento Puelyto Kue, falando em guarani, expressou sua alegria com a decisão da Justiça e reafirmou a ancestralidade dos índios sobre a terra. “Essa tekoha [terra sagrada] é nossa. Meu avô e meu tataravô estão enterrado lá”, disse.

A desembargadora também revogou a multa diária de R$ 500 contra a Funai por descumprimento da decisão de retirar os índios do local. A Funai argumentou no tribunal que “não detém a tutela da comunidade indígena, não influencia na sua cultura, no modo de viver e nem mesmo foi responsável pela retomada da área em conflito”.

Cecilia Mell diz também que a Funai deve adotar todas as “providências no sentido de intensificar os trabalhos e concluir o procedimento administrativo de delimitação e demarcação de terras”. Também autoriza que outros órgãos governamentais possam ter acesso ao acampamento para prestar assistência aos índios.

Durante a reunião, José Eduardo Cardozo anunciou que já tomou várias medidas para assegurar melhores condições para os índio. Ele destacou o reforço no contingente da Força Nacional e da Polícia Federal para garantir a segurança no local, e que solicitou que a Funai agilize o processo de demarcação de terras.

O ministro disse que em até 30 dias será apresentado o relatório final definindo se a área reivindicada pelos índios. “Nós vamos aprovar dentro de 30 dias. Falta apenas a questão do levantamento fundiário para que o processo possa ser aprovado”. Apesar disso, o ministro reconheceu que o processo de demarcação das terras indígenas ainda deve demorar. “A questão da demarcação de terras indígenas é extremamente conflituosa. Nós temos decisões liminares que interrompem o processo. É difícil estimar um tempo para o próximo passo”, ressaltou.

(Agência Brasil)

"Na Ilharga" descobre que no governo Lorota gestor despacha de New York


Mundo, mundo, pequeno mundo que não pertence aos raimundos...

A GloboNews, que na ausência das sessões do STF substitui o jornalismo mafiopartidário pelo libelo colonizado, dentre as muitas matérias a respeito dos estragos feitos pelo furacão 'sandy' na costa leste dos EUA, foi a New York entrevistar brasileiros que naquele momento estão vivendo a tormenta de enfrentar os efeitos daquele desastre.

E eis que, de repente, quem aparece reclamando que está "presa" na maior cidade do mundo? A presidenta da Fundação de Telemunicações do Pará(Funtelpa), Adelaide Oliveira, e seu(dela) marido. Claro que seria precipitado e leviano conjecturar-se "ué, não haveria local mais adequado para esse "aprisionamento"? Afinal, ela pode estar de férias e ter solicitado a devida licença para ausentar-se do país, conforme determina a legislação que disciplina essa matéria, portanto, tal viagem, além do contratempo provocado por um fenômeno natural, pode ser a coisa mais normal do mundo.

Porém, pode igualmente ser a prova provada de que o governo Lorota aprofunda as diferenças entre os diversos segentos de servidores, relegando os de carreira à remuneração parca, enxuta e sempre sujeita à lupa da austeridade encenada; enquanto outros, a turma da "confiança" é beneficiária dos tradicionais penduricalhos que lhes promove a engorada a ponto de darem-se ao luxo de testemunhar os fatos mais espetculares da história, mesmo que esses ocorram a milhares de quilômetros de distância dos seus respectivos locais de trabalho, no entanto, encarados com a maior naturalidade, dado o nomadismo turístico que acomete o chefe de governo. Credo!

Blog da Ana Júlia: Criação da UNIFESSPA aprovada em comissão da Câmar...

Criação da UNIFESSPA aprovada em comissão da Câmara

O projeto de criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA foi aporvado na Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados, como postou no twitter do deputado federal Cláudio Puty (PT).



Agora o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado, em seguida indo para a sanção presidencial.

Polêmica sobre renegociação de dívidas adia votação da MP 547/12

Notícias do Congresso Nacional - Por Carol Siqueira

Divergências sobre o prazo para a renegociação de dívidas dos municípios e outros pontos incluídos pelo relator, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), no texto da Medida Provisória 547/12 adiaram a votação da proposta. O texto chegou a ser discutido e teve a constitucionalidade aprovada na noite de ontem, mas a votação de mérito será realizada hoje, às 11h. Depois da sessão, os líderes se reuniram no Palácio do Planalto para discutir melhor o texto da proposta.

A MP 547/12 permite a renegociação das dívidas com o pagamento do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O Pasep é tributo federal que financia as ações do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como o seguro-desemprego e o abono salarial. Pelo texto original, o pedido de parcelamento deveria ser feito até 28 de setembro. Esse prazo, no entanto, foi adiado pelo relator, que estendeu a renegociação até o dia 31 de janeiro de 2013.

Críticas - Vários deputados criticaram o novo prazo que, segundo eles, pode ser utilizado por prefeitos derrotados nas urnas em outubro para prejudicar os novos administradores municipais. A renegociação compromete até 30% dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios. O argumento foi utilizado pelos deputados Anthony Garotinho (PR-RJ) e Silvio Costa (PTB-PE). “Queremos impedir que o atual prefeito inviabilize o próximo; afinal, um prefeito que tenha ficado quatro anos sem pagar o Pasep vai ter oportunidade de renegociar quando sair”?, criticou Garotinho.

Sandro Mabel rebateu as críticas. Ele disse que o novo prefeito vai ter oportunidade de convalidar ou não a renegociação assinada pelo prefeito anterior. Para Mabel, a insatisfação com a MP tem como objetivo adiar a análise do projeto da renegociação dos royalties, que depende de pauta destrancada.

O relatório de Mabel também recebeu críticas do governo. O deputado incluiu na proposta a reabertura de prazo para a renegociação de dívidas rurais e de dívidas tributárias empresariais, como o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), pontos que não tiveram o aval do Executivo. “Não temos compromisso de mérito com a proposta”, disse o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O deputado Cláudio Puty (PT-PA) disse que o texto de Mabel não traz os impactos orçamentários da nova renegociação e, portanto, o ideal seria a aprovação apenas do texto original da MP, que se limita à renegociação do Pasep.

Mabel também defendeu as renegociações propostas. Segundo ele, não foram alteradas as condições do refinanciamento, a proposta apenas permite a adesão de empresários e agricultores que não puderam se beneficiar no prazo anterior. “Vamos dar uma chance ao setor produtivo que não pôde aderir à época”, defendeu.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Revisão de voto é direito parlamentar

Meus amigos e minhas amigas

Eu e o vereador Augusto Pantoja pedimos, nesta terça-feira (30), revisão de nosso voto proferido na sessão do último dia 24 quando equivocadamente votamos no projeto de lei do vereador Raimundo Castro (PTB) que altera de 20 para 40 metros a cota da altura dos prédios no Centro Histórico de Belém, quando, na verdade, somos contra o mesmo, inclusive com informações veiculadas e esclarecidas nas redes sociais e nas próprias notas taquigráficas da Câmara.

O primeiro artigo do projeto foi votado num momento em que a sessão, que já deveria ter acabado, foi prorrogada, casuisticamente, sem consulta aos vereadores, em a uma grande confusão no plenário com vários vereadores discutindo e chegando quase ao desforço físico.

Votamos enganados, em meio àquela confusão toda em plenário, junto com outros vereadores que também são contra o projeto e que também acabaram votando equivocadamente.

O Regimento da Casa, em todas as suas disposições é omisso quanto a o direito de o vereador rever ou retificar o voto, por isso, pedimos a mudança para o voto “NÃO” ao Projeto com base no próprio Regimento da Câmara que, em seu artigo. 166 prevê que os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário, com base no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Pará ou no Regimento Interno do Senado Federal ou por decisão da maioria.

Segundo Art. 216 e § 5.º do Regimento Interno da Assembleia Legislativo do Pará “a votação pelo processo nominal far-se-á pelo sistema eletrônico de votos, nos casos em que se exigir quórum especial, ou por deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Deputado”. Diz ainda o § 5° que, “na votação nominal realizada na forma do parágrafo anterior, enquanto não for proclamado o resultado da votação, será lícito ao Deputado obter o registro do seu voto, assim como o Deputado que já tenha votado poderá retificar o seu voto, declarando-o em Plenário.”.

Solicitamos então que seja feita a devida retificação da ata daquela sessão, com base no art. 95 e inc. III do Regimento Interno da Câmara, tendo em vista o exposto acima, uma vez que revisamos nosso voto neste ato.

Também requeri que a Câmara encaminhe para a devida deliberação, a proposição de Resolução Legislativa de inclusão no Regimento Interno da Casa do mesmo mecanismo do Regimento da Assembleia Legislativa que permite que, em votação nominal de matéria sujeita à deliberação, enquanto não for proclamado o resultado da votação, será lícito ao vereador obter o registro do seu voto e retificá-lo fazendo uma declaração em Plenário.

Também pedi a inclusão nos Anais da Câmara das matérias veiculadas no Blog da conceituada jornalista Franssinete Florenzano ( www.uruatapera.blogspot.com), em postagem de 25 de outubro de 2012, que traz minha “Nota de Esclarecimento” sobre a polêmica votação sobre o aumento do gabarito dos prédios localizados na Cidade Velha, em nossa Cidade, já amplamente divulgada neste espaço e nas redes sociais, incluindo ainda as considerações da jornalista em que ela que ela, assim como eu, conclamamos todos a lutar juntos pela não aprovação e não sanção desses projetos “lesivos à memória, à qualidade de vida e à cidadania dos belenenses, e pela revogação de tais leis, caso sancionados ou promulgados ao arrepio do ordenamento jurídico pátrio”.

Vamos continuar lutando e não deixaremos que esse famigerado projeto passe na Casa, assim como o projeto já engatilhado do vereador Gervásio Morgado que trata do mesmo assunto, mas em relação à área da Almirante Barroso.

SONINHA: LULA NO CORPO SE HADDAD CUMPRIR PROMESSAS



Ex-vereadora e ex-candidata à Prefeitura de São Paulo fez o desafio ao prefeito eleito Fernando Haddad (PT): "Anota aí: se 10% das obras do 'Arco do Futuro' tiverem começado daqui a 4 anos, eu faço uma tatuagem do Lula c o boné do Corinthians"; como a internet não perdoa, já começou a circular imagem da palmeirense Soninha com uma sugestão de tattoo.

30 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 16:29

247 - A ex-vereadora por São Paulo e ex-candidata à Prefeitura da capital paulista Soninha Francine (PPS) ainda não digeriu a eleição de Fernando Haddad (PT), consumada no último domingo. Nesta terça-feira, Soninha, que já havia demonstrado, via Twitter, seu incômodo perante Haddad, voltou ao microblog para desafiar o petista: "Anota aí: se 10% das obras do 'Arco do Futuro' tiverem começado daqui a 4 anos, eu faço uma tatuagem do Lula c o boné do Corinthians".

O Arco do Futuro em questão reúne as principais promessas de campanha do petista até 2016, fim de seu mandato, e inclui a melhoria do trânsito da capital por meio da oferta de empregos nas áreas mais periféricas da cidade. Pois bem, a gestão de Haddad nem começou, mas a imagem da tatuagem do corintiano Lula na palmeirense Soninha já circula pela internet, graças ao internauta João Márcio Dias, que disse ter vindo do futuro com a foto.

Soninha, que passou a tarde respondendo a perguntas por meio de seu perfil no Twitter, já até comentou a imagem. Questionada por um internauta se já tinha visto "sua foto com tattoo do lula usando boné do corinthians rolando na internet", a ex-vereadora respondeu: "Ainda não e eu não vou esquecer disso - espero q eles nao esqueçam também".

A resposta de Soninha segue com: "Imprensa dá bola pra td qto é anuncio do governo ("Vamos investir 4 bi no combate ao crack! Vamos criar 300 consultórios de rua!"). Depois nao acontece NADA e fica por isso. Entao taí: 10% de obras COMEÇADAS do Arco do Futuro e eu faço a tatuagem. E DUVIDO algum governista apostar q faz uma minha se nao tiver nem 10%). E nao venham me dizer 4 anos depois, como o Lula fez com o Minha Casa, "já tem nao-sei-qtos contratos assinados". Pfff."

Carta Maior - Um balanço das eleições municipais


As eleições municipais foram sobredeterminadas pelas eleições de São Paulo. Em primeiro lugar porque é o centro dos dois partidos mais importantes do Brasil nas últimas duas décadas. Em segundo, pelo peso que a cidade tem no conjunto do país – pelo seu peso econômico, por ser sede de dois dos 3 maiores jornais da velha mídia. Esse caráter emblemático foi reforçado porque o candidato opositor ao governo federal foi o mesmo candidato à presidência derrotado há dos anos, enquanto o candidato do bloco do governo federal foi indicado pelo Lula, que se empenhou prioritariamente na sua eleição. E pelo fato de que São Paulo era o epicentro do bloco da direita, que se estendia ao Paraná, Santa Catarina e aos estados do roteiro da soja, no centro oeste do Brasil

As eleições municipais tiveram claros vencedores e derrotados. O maior vencedor foi o governo federal, que ampliou o numero de prefeituras conquistadas pelos partidos que o apoiam, mas principalmente conquistou cidades importantes como São Paulo e Curitiba, arrebatadas ao eixo central da oposição. Ao mesmo tempo que a oposição seguiu sua tendência a se enfraquecer a cada eleição, ao longo de toda a ultima década, perdendo desta vez especialmente a capital paulista, mas também a paranaense e em toda a região Sul, Sudeste e Centro Oeste, em que os tucanos não conseguiram eleger nenhum prefeito nas capitais.

No plano nacional, avança claramente a base aliada, com dois dos seus partidos fortalecendo-se: PT e PSB e enfraquecendo-se relativamente o PMDB. Houve uma certa fragmentação no interior da base aliada e mesmo no bloco opositor, mas nada que mude a tendência, que se consolida ao longo da década, da hegemonia do bloco governamental, apontando a que nas eleições de 2014 Dilma apareça como a franca favorita,

A eleição de São Paulo se dá na contramão da tendência que se havia consolidado nas eleições presidenciais de 2006 e 2010, em que o Nordeste, de bastião da direita, se havia tornado bastião da esquerda, pelo voto popular dos maiores beneficiários das politicas sociais que caracterizam o governo federal desde 2003. Por outro lado, se havia deslocado o bastião da direita para os estados mais ricos do sul, do sudeste e do centro-oeste, com São Paulo – onde os tucanos tinham a prefeitura e o governo do Estado – como eixo fundamental desse bloco opositor.

A derrota em São Paulo, a nova derrota do seu ex-candidato duas vezes à presidência e a incapacidade de eleger sequer um prefeito em toda essa região, demonstra como a direita se enfraquece também onde concentrava seu maior apoio.

Por outro lado, somando erros do PT e campanhas com forte apoio de governos estaduais que detem, aliados do governo derrotaram o PT em várias cidades importantes entre elas Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza, como as mais significativas. Somente em um caso – Salvador – essa derrota se deu para a direita. Revela erros – em alguns casos gravíssimos do PT, como Salvador e Recife – do PT e limitações da ação de Lula e de Dilma para compensar esses erros. Um grande chamado de atenção sobre fraquezas do PT, sem que afete em nada a projeção eleitoral presidencial para 2014.

A derrota em São Paulo é um golpe duro para os tucanos, que sempre contavam com um caudal grande de votos paulistas para ter chances de compensar os votos do nordeste dos candidatos do PT e agora se veem enfraquecidos em toda a região onde antes triunfavam. Eventuais candidatos presidenciais como Aécio – quase obrigado a se candidatar, embora com chances muito pequenas de um protagonismo importantes, quanto mais ainda de vencer – ou Eduardo Campos – sem possibilidades de se projetar como líder nacional foram dos marcos do bloco do governo, que já tem Dilma como candidata para 2014 -, são objeto de especulações jornalísticas, à falta de outro tema, mas tem reduzidas possibilidades eleitorais.

O julgamento do processo no STF contra o PT foi um dos temas centrais de Serra e revelou sua escassa influência eleitoral diante da imensidade dos problemas das cidades brasileiras e do interesse restrito da população, apesar da velha mídia tentar fazer dele o tema central do Brasil. Nas urnas, o povo demonstrou que sua transcendência é muito restrita a setores opositores e à opinião publica fabricada pelos setores monopolistas da velha mídia. Os implicados no julgamento ao basicamente dirigentes paulistas do PT, mas a eleição em São Paulo demonstrou como o julgamento e a influência da velha mídia continuam a ser decrescentes.

Outros temas podem ser analisados a partir do resultado eleitoral, mas eles não alteram em nada fundamental o transcurso da politica brasileira, que segue centrada em torno da resistência do governo aos efeitos recessivos da crise capitalista internacional, para elevar os índices de crescimento da economica e seguir expandindo as políticas sociais.

Postado por Emir Sader

Bob Fernandes/ Outra vez a Opinião Pública derrota a opinião publicada

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vamos ver como o STF se portará agora !!


Perillo pede no Supremo blindagem contra CPI - Política - Notícias
Josias de Souza

O governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, protocolou um mandado de segurança no STF. Na peça, pede que lhe seja concedida uma liminar proibindo a CPI do Cachoeira de reconvocá-lo.

Conforme notícia veiculada no site do Supremo, Perillo sustenta por meio dos seus advogados a tese segundo a qual governadores de Estado são “imunes” a investigações feitas por CPIs. Mais: não poderiam nem mesmo ser incidiados.

Por quê? Os governadores dispõem de prerrogativa de foro. Reza a Constituição que só podem ser processados e julgados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Assim mesmo, no caso de Goiás, após autorização da Assembléia Legislativa.

Nessa versão, caso comparecesse à CPI que investiga os crimes praticados pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira, Perillo estaria violando a autonomia constitucional do Estado de Goiás.

“Noutras palavras, estaria sendo conivente com uma intervenção federal oblíqua em seu Estado e, consequentemente, atentando contra a Constituição de Goiás, à qual ele deve obediência e respeito, sob pena de cometer crime de responsabilidade”, anota o mandado de segurança.

Curiosamente, Perillo já prestou depoimento à CPI. Antes de ser convocado, esteve pessoalmente na comissão. Ofereceu-se ao presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para depor. Não parecia, então, preocupado com a autonomia de Goiás.

Em privado, o relator da CPI, deputado Odair cunha (PT-SP), diz ter colecionado elementos suficientes para indiciar Perillo. Na petição encaminhada ao STF, o governador insurge-se antecipadamente contra a providencia. Diz o texto:

“Se e quando, no curso das suas investigações, qualquer CPI – seja ela criada em âmbito federal, estadual ou municipal –, se deparar com fatos que, em tese, configurem a prática de infração penal atribuída a governador de estado, cabe-lhe, tão somente, encaminhar os respectivos autos ou documentos ao Ministério Público Federal, para que este – se concedida a indispensável autorização pela respectiva Assembleia Legislativa – instaure o procedimento adequado perante o Superior Tribunal de Justiça.”

Há dois meses, já havia chegado ao STF um mandado de segurança de teor semelhante. Patrocinou-o a Assembléia Legislativa de Goiás. Também incluiu um pedido de liminar proibindo a CPI de convocar, investigar ou indiciar o governador. Como o Supremo demora a deliberar, Perillo entrou, ele próprio, com o novo mandado.

Há outra curiosidade no caso. A petição de Perillo foi elaborada pelo escritório do advogado Inocêncio Mártires Coelho. Até aqui, quem cuidava da defesa do governador era outro advogado, Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro. Ouvido pelo blog, Kakay declarou:

“Deve haver algum engano. Meses atrás, sugeri ao governador Marconi que entrasse com o mandado de segurança no STF. A tese é correta. O Congresso não tem poderes para investigar o chefe de outro poder. Mas o governador disse que queria comparecer à CPI, como de fato compareceu. Segundo me disse, sua decisão foi política, não jurídica. Respeitei a decisão do meu cliente.”

Kakay prosseguiu: “Até onde eu sei, o PSDB cogitava procurar o professor Inocêncio para entrar com o mandado de segurança em nome do partido. Ele sabe que eu sou o advogado do governador. Não cometeria a indelicadeza de advogar em nome do Marconi sem me comunicar. E o governador não cometeria a incongruência de defender agora a tese que recusou ao se oferecer para depor na CPI. Prefiro acreditar que haja algum engano.”

Engano não há. O mandado foi procotolado. O requerente não é o PSDB, mas o governador do Estado de Goiás. O mesmo Perillo que, após oferecer-se para falar à CPI, requereu ao procurador-geral da República Roberto Gurgel que abrisse uma investigação contra ele no caso Cachoeira. O pedido de investigação, aliás, já foi remetido pela Procuradoria ao STJ.

PIG costura aliança PSDB/PSB para derrotar Dilma !!

O Partido da Imprensa Golpista - PIG não acredita mais na 'Demotucanalha', por isso está empreendendo esforços na construção de uma alternativa ao PT.

Parece que o alvo do PIG está direcionado para o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Para tanto, vem reconstruindo os fatos e creditando o crescimento do número de prefeituras do PSB exclusivamente ao 'ungido'.

Ocorre porém que as coisas não são bem assim, em Fortaleza, por exemplo, Eduardo Campos nada tem haver com a vitória do PSB, pois trata-se de um preposto da família Gomes. Já em Belo Horizonte, o prefeito tem fortes ligações com o PSDB.

Contudo, a estratégia do PIG é construir uma terceira via, alguém que possa se colocar como alternativa aos tucanos e ao mesmo tempo possa reivindicar o legado da "Era Lula". Assim, o PIG disputaria a eleição com  duas candidaturas, uma tucana, com Aércio Neves, apostando numa eventual "fadiga eleitoral" e a outra vinda de um "racha" na base governista, Eduardo Campos.

Com esse movimento, o PIG articula um enfraquecimento da base governista e uma aproximação dos "seus" candidatos, de sorte que a candidatura que chegar ao 2º turno teria o apoio da outra derrotada.

De qualquer forma, é um jogo e as peças estão postas. O PIG sabe que precisa expor seus candidatos e certamente o fará. Contudo, o PT está ciente desse movimento, o que fará? Veremos !!    

Eleitorado de Belém está guinado à direita.

Mais uma vez estamos diante de um novo triunfo da ‘demotucanalha’ em Belém, o que na prática representa, em minha avaliação, que o eleitorado da capital, majoritariamente, deu uma guinada à direita.

Aos apressados, é bom que se diga, isso pouco tem haver com a derrota do PT em 2010, pois, esse fenômeno já vem ocorrendo desde 2002, quando a companheira Maria foi derrotada pelo Jatene na disputa para o governo do estado. Já em 2004, ocorreu a ascensão da primeira versão da “União”, que elegeu Duciomar Costa prefeito e, desde então, a esquerda vem acumulando derrotas na capital, inclusive para eleição presidencial.

No meu ponto de vista, acredito que esse fenômeno se deve a alguns fatos que caracterizam a cena política em Belém:

1) A união inabalável de interesses econômicos entre a direita, a imprensa e o judiciário, que cria uma redoma em torno de suas gestões, impedindo que seus malfeitos sejam amplamente conhecidos pela sociedade;

2) Manipulação da verdade com a prática de propaganda ‘nazista’, a partir do uso indiscriminado do dinheiro público e facilitado pela compra do silêncio da imprensa e do judiciário, o marketing tucano vem criando uma falsa imagem de austeridade e competência, que, aos pouco, a sociedade veio absorvendo;

3) Competente marketing eleitoral, que é também um dos elementos chaves da consolidação da tucanalha em Belém, pois é inegável que a propaganda eleitoral consegue atingir as camadas menos favorecidas da sociedade e esta acaba ignorando o fato de que se trata da “elite” se apropriando do estado, inclusive pela manipulação das massas de excluídos. Ou seja, em outras palavras, o marketing eleitoral tucano aprendeu a chegar no ‘povão’ sem ser demasiadamente demagógico a ponto de perder o apoio da classe média.

Eis pra mim, o ‘nó górdio’ dessa questão: a consolidação da hegemonia da ‘demotucanalha’ em Belém se dá muito mais pelos métodos de sua própria construção, do que necessariamente por equívocos da esquerda, embora que estes ocorram.

Há de ressaltar que esta já é a terceira eleição em quatro, e a segunda consecutiva, em que esse resultado se repete, demonstrando um limite em torno de 45% do eleitorado de esquerda da capital ou 100.000 votos a menos que os amarelos.

Essa compreensão, ou avaliação, melhor dizendo, foi um dos motivos que me fez aderir à campanha de Edmilson. Eu achava importante que o representante da esquerda alcançasse, pelo menos, esse patamar, que considero o limite da esquerda em Belém, pois esse voto não pertence a um candidato, mas, como disse, a um seguimento.

Vale destacar que a entrada de Lula e Dilma na campanha, como expoentes da adesão do PT, foi, ao meu ver, o elemento que conseguiu estabelecer esse patamar, caso contrário, o isolamento da candidatura do Psol não permitiria ao Edmilson alcançar esse limite e a derrota certamente seria acachapante.

Portanto, temos neste momento o que podemos dizer o auge da ascensão dos tucanos, pois, mesmo nos 12 primeiros anos de sua hegemonia no estado, os tucanos ainda não tinham governado Belém, fato que ocorrerá, pelo menos nos próximos dois anos.

Haddad se reúne com Dilma no Palácio do Planalto


Prefeito eleito de São Paulo diz que foi agradecer e aproveitou para estabelecer "rotina de trabalho"
LUIZA DAMÉ


A presidente Dilma Rousseff recebe o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.GUSTAVO MIRANDA/AGENCIA O GLOBO

BRASÍLIA - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, passou cerca de 40 minutos, na manhã desta segunda-feira, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Haddad disse que agradeceu o empenho, a amizade e o carinho da presidente na campanha eleitoral, mas aproveitou para estabelecer uma "rotina de trabalho" com o governo federal e tratou da renegociação da dívida da capital.

- Vim agradecer todo o seu empenho, a sua amizade e o seu carinho, mas já estabelecer com ela uma rotina de trabalho. Foi uma conversa de agradecimento, mas já endereçamos alguns assuntos importantes para a cidade. A presidente conhece o meu estilo de trabalho, trabalhamos juntos como ministros e depois fui seu ministro - disse.

Haddad afirmou que pretende estabelecer "uma transição de alto nível" com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que apoiou o tucano José Serra. Também pretende criar uma relação semelhante com o governo federal.

- Eu passei por dois ministérios, Planejamento e Educação. Conhecer como a máquina federal funciona poderá ser muito proveitoso. Teremos um grupo de trabalho, discutindo também as parcerias que foram anunciadas e gostaria de ver implantadas na cidade em torno dos eixos estruturais do meu programa de governo – afirmou.

O prefeito eleito disse também ter conversado amenidades com a presidente, mas reconheceu que o tema da dívida foi discutido no encontro.

- Não entramos em temas específicos, tangenciamos esse assunto. Todos comungamos do mesmo objetivo de fazer uma parceria em torno de todos os temos de interesse de São Paulo. Esse assunto é presente nas nossas conversas,mas há também os investimentos federais que pretendo levar para São Paulo - afirmou.

Ele disse que todo apoio em uma eleição é importante, mas afirmou que Lula e Dilma foram fundamentais para a vitória do PT em São Paulo.

- Eles são figuras centrais no cenário nacional - disse, acrescentando o papel de Lula na sua administração:

- É um conselheiro de todos nós

Do Planalto, Haddad, acompanhado da mulher, Ana Estela, seguiu para o Ministério da Educação:

Tenho certeza de que uma parte do êxito em São Paulo tem muito a ver com o que os professores e professoras do Brasil conseguiram na minha gestão. Uma forma de homenageá-los é visitar meus amigos do MEC.

Haddad disse que vai descansar até a próxima semana e, então, passará a cuidar da transição. O grupo que cuidou do programa de governo, coordenado por Antônio Donato, vai fazer a transição. Antes de anunciar o secretariado, disse o prefeito eleito, será discutido o organograma da prefeitura de São Paulo.

PT E PSB têm mais prefeituras e eleitores; PMDB recua

No balanço final da eleição de 2012, o PT e o PSB foram os partidos que mais ampliaram o número de prefeituras conquistadas e o contingente de eleitores a governar em relação a 2008. O PSD, em sua primeira disputa, obteve um lugar entre os maiores partidos, mas terá pouca influência nas cidades grandes.

O PMDB encolheu tanto em número de prefeituras quanto de eleitores. O PSDB elegeu menos prefeitos, mas praticamente manteve sua fatia do eleitorado. E o DEM manteve sua tendência de definhamento.

Principal vencedor da eleição, o PT conquistou prefeituras que, somadas, concentram 20% do eleitorado. Em 2008, as cidades petistas abrigavam 17% dos eleitores do País. Sem o triunfo em São Paulo, o partido teria até recuado no quesito eleitorado governado - sozinha, a capital paulista abriga pouco mais de 6% dos brasileiros com direito a voto.

Primeiros colocados no ranking do eleitorado, os petistas ficaram em terceiro no número de prefeitos eleitos, com 635. O fato revela que o PT ainda tem dificuldades para conquistar as pequenas cidades, seara na qual o PMDB é a legenda mais forte.

O PT elegeu quatro prefeitos de capitais neste ano, menos do que em 2008 (seis) e 2004 (nove), mas ampliou seu espaço no conjunto dos 83 municípios com mais de 200 mil eleitores, o chamado clube do 2.º turno. Nesse grupo, os petistas vão governar 30% do eleitorado - porcentual acima de sua média nacional.

Não se pode dizer que o PMDB teve um resultado ruim nesta eleição - afinal, manteve o primeiro lugar no ranking dos prefeitos eleitos, com 1.025, e só ficou atrás do PT no do eleitorado a governar (17%). Mas o partido se saiu pior do que há quatro anos.

O principal recuo dos peemedebistas ocorreu no clube do 2.º turno. Em 2008, no grupo das cidades com mais de 200 mil eleitores, a legenda venceu em municípios que abrigavam 26% do eleitorado nacional. Agora, sua participação vai cair para 14%.

Destaque no 1.º turno, com a conquista de duas capitais de grande peso político - Belo Horizonte e Recife -, o PSB chega ao final da disputa com saldo positivo sob todos os aspectos, principalmente no número de eleitores a governar.

O partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos - já citado como possível candidato a presidente em 2014 -, deve governar cerca de 11% do eleitorado a partir da posse dos novos prefeitos, em 2013. É um salto em relação ao porcentual obtido em 2008: 6%. Em número de prefeitos, o PSB avançou de 310 para 440.

Em termos comparativos, o DEM terá neste ano o pior desempenho de sua história. Vai eleger prefeitos que comandarão 5% do eleitorado, menos da metade que obteve há quatro anos. Mas 2008 foi um ano atípico para o DEM - o partido conquistou na época a capital paulista, com a reeleição de Gilberto Kassab.

O mesmo Kassab desestruturou as bases municipais do DEM ao criar o PSD, no ano passado, e atrair centenas de políticos de seu antigo partido. A nova legenda elegeu 278 prefeitos e governará 6% do eleitorado. No grupo das 83 maiores cidades, porém, sua influência será menor: governará apenas 3% dos eleitores. "As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

domingo, 28 de outubro de 2012

Instaurada A Republiqueta da Tucanalha


Blog do Puty: Artigo de domingo: receitas da União

Blog do Puty: Artigo de domingo: receitas da União

Aposta no crescimento

Cláudio Puty (*)

Publicado em O Liberal, 28/10/12

Todos os anos o Poder Executivo Federal encaminha ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), dispondo sobre a previsão da receita e à fixação da despesa referentes aos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas estatais. Cabe à Comissão Mista do Orçamento do Congresso examinar e emitir parecer sobre a peça orçamentária.

Nesta última quarta-feira, com a entrega do Relatório da Receita Orçamentária, de minha autoria, à Comissão Mista do Orçamento, a tramitação do orçamento concluiu mais uma das suas etapas. Cabe ao Relator da Receita o exame minucioso das estimativas, por fonte e total, preparadas pelo Poder Executivo e a manifestação conclusiva sobre o comportamento esperado para a arrecadação federal ao longo do exercício financeiro correspondente ao Orçamento.

Nossa proposta de Orçamento da União estima para 2013 uma arrecadação de R$ 1,25 trilhão, o que representa um acréscimo de R$ 23,8 bilhões sobre a proposta encaminhada pelo Executivo ao Congresso. Isso porque estamos apostando firmemente no crescimento econômico e no aumento da massa salarial. O relatório manteve a previsão do governo de crescimento do PIB de 4,5% em 2013 e também, como o Executivo, revisou a de 2012 de 3% para 2%. Mas em relação à massa salarial, que serve de base para a arrecadação das contribuições previdenciárias, prevemos um crescimento de 13,4% em vez dos 10,87% projetados pelo governo. Esse crescimento aumentará a estimativa das receitas previdenciárias para R$ 2,69 bilhões. Isso porque, mesmo com a crise econômica, o mercado de trabalho no Brasil tem crescido de maneira constante, indicando bons níveis de formalização e de aumento de salários.

Essa reestimativa apresentada no relatório foi discutida com o Ministério do Planejamento e a Secretaria do Tesouro Nacional, tendo, portanto, um grau de concordância bastante razoável do Executivo.

Disto isso, cabe destrinchar um pouco as razões dessa opção.

Os valores de cada uma das fontes e o valor total estimado para a Receita, conjugado com a meta de superávit primário, condicionam de modo expressivo o processo de fixação das despesas orçamentárias da União no que diz respeito ao seu tamanho e à sua composição.

A análise dos dados do período 2000-2010, referentes à estimativa de receitas primárias elaboradas pelo Poder Executivo (constantes no PLOA), e as preparadas no âmbito do Congresso Nacional evidenciam que as estimativas feitas pelo Poder Legislativo apresentam valores totais mais próximos aos referentes às receitas efetivamente arrecadadas ao longo do exercício financeiro. O fator mais relevante na explicação deste fato é a conduta prudencial adotada pelos planejadores fiscais (Ministérios da Fazenda e Planejamento) por ocasião da elaboração da peça orçamentária, fato especialmente relevante em um cenário cuja política fiscal é orientada por metas de resultado primário.

Uma análise mais detalhada do orçamento da receita primária permite a identificação de três grandes grupos de receita. O primeiro, composto pela “receita administrada” pela Receita Federal (IR, IPI, Confins, PIS/Pasep e outros), tem um comportamento fortemente influenciado pelos níveis de atividade da economia e pelo comportamento do nível geral de preços. O segundo grupo é constituído pela “arrecadação líquida do Regime Geral de Previdência Social”, tem resultado determinado essencialmente pelo nível de emprego formal e a respectiva a massa de salários.

Além disso, observa-se a “receita não administrada” pela Receita Federal, constituída por fontes cujo desempenho guarda forte relacionamento como modelos regulatórios e desempenho setorial da produção (caso dos royalties), de medidas de política adotadas no âmbito da governança corporativa das empresas estatais (caso dos dividendos), ou ainda do andamento das políticas setoriais do governo federal (caso das receitas obtidas em decorrência de concessão). Estas especificidades fazem com que o governo disponha de maior poder discricionário sobre estas fontes. Não por ocaso, este grupo de receitas acaba cumprindo o papel de “variável de ajuste” na condução da política fiscal.

Por fim, é importante ressaltar que é a dimensão política do orçamento que fundamenta o diálogo e a co-elaboração da PLOA entre os poderes Executivo e Legislativo.

(*) Deputado federal (PT-PA).

Hupomnemata: A grande vitória política do PT, que não se resume...

A grande vitória política do PT, que não se resume a SP

Da Carta Maior
A grande vitória política que está ao alcance do PT

O PT tem uma grande vitória política ao seu alcance no segundo turno das eleições municipais que ocorre neste domingo. E essa vitória não se resume à possibilidade de uma vitória de Fernando Haddad na maior cidade do país. No ano em que o conservadorismo e seus braços midiáticos sonhavam com a derrocada do partido, em meio ao julgamento do mensalão, o julgamento do voto popular subjugou o processo que pretendia colocá-lo de joelhos. O PT não só está fazendo a maior votação do país, como renovou seus quadros e está abrindo uma nova possibilidade de futuro para políticas que enfrentam grande resistência.
Marco Aurélio Weissheimer


O Partido dos Trabalhadores (PT) tem uma grande vitória política ao seu alcance no segundo turno das eleições municipais que ocorre neste domingo (28). E essa vitória não se resume à possibilidade de uma consagradora vitória de Fernando Haddad em São Paulo. A sua dimensão maior é de natureza política. E não é nada pequena.

Há cerca de quatro meses, lideranças da oposição ao governo federal (se é que ela tem hoje nomes que mereçam esse título) e a maioria dos colunistas políticos dos jornalões e grandes redes de comunicação apostavam que o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) destroçaria o PT nas eleições municipais. Numa curiosa coincidência, o processo no Supremo adequou-se ao calendário eleitoral, especialmente no primeiro turno. A pressão era intensa e permanente para que o julgamento fosse concluído dentro do calendário eleitoral.
A frustração dessa expectativa foi total. O PT foi o partido mais votado no país, venceu 626 prefeituras (12% a mais do que em 2008), somando mais de 17 milhões de votos. Além disso, aumentou em 24% o número de vereadores e vereadoras, que chegou a 5.164. E levou 22 candidatos para disputar o segundo turno. Mas esse êxito não se resume aos números. O saldo político é muito mais significativo. Essas foram as eleições realizadas sob o contexto do “maior julgamento da história do Brasil”, como repetiram em uníssono colunistas políticos e lideranças da oposição. Ironicamente, o julgamento das urnas talvez seja, de fato, um dos mais impactantes da história do país, fortalecendo o projeto do partido que comanda a coalizão que governa o país há cerca de dez anos e impondo uma derrota categórica ao principal projeto político adversário representado até aqui pelo PSDB, seu fiel escudeiro DEM e pequeno elenco.

E essa derrota, é importante destacar, tem um caráter programático. É a derrota de uma agenda para o Brasil e a vitória do programa que vem sendo implementado na última década com ampla aprovação popular. Não é casual, portanto, que a oposição já comece a flertar com integrantes da própria base de apoio do governo federal numa tentativa de cooptar novos aliados para seu projeto que faz água por todos os lados.

Esse conjunto de fatores indica que o principal vitorioso nessa eleição não é nenhuma liderança individual, mas sim um partido que conseguiu sobreviver a um terremoto político, reelegeu seu projeto em nível nacional duas vezes e agora, como se não bastasse tudo isso, renova suas lideranças com quadros dirigentes que aliam capacidade intelectual com qualidade política.

Independente do resultado das urnas neste domingo, nomes como Fernando Haddad, Márcio Pochmann e Elmano de Freitas já representam a cara de um novo PT, fortalecido pela tempestade pela qual passou, pelas experiências de governo e, principalmente, pela possibilidade de futuro.

Essa possibilidade de futuro é representada por um conjunto de políticas que enfrentam grande resistência por parte do conservadorismo brasileiro: Reforma Política, nova regulamentação para o setor de comunicação, colocar a agenda ambiental no centro do debate sobre o padrão de desenvolvimento que queremos, fazer avançar a reforma agrária, fazer a educação pública brasileira dar um salto de qualidade, recuperar a ideia do Orçamento Participativo para aprofundar a democracia e abrir mais o Estado à participação cidadã, acelerar a integração política, econômica e cultural sulamericana, entre outras questões.

A “raça” petista não só não foi destruída, como sonhavam algumas vetustas lideranças oposicionistas que despontaram para o anonimato, como sai agora fortalecida no final do ano que era apontado como o do “fim do mundo”.

Mas as vitórias quantitativas do PT dependem de algumas condições para se confirmarem como vitórias políticas qualitativas. Uma delas diz respeito à vida orgânica cotidiana do partido que deve ser um espaço de pensamento e organização social, com a participação regular dos melhores quadros pensantes do país.

Uma das razões dos sucessos eleitorais do PT, que a oposição político-midiática teima em não reconhecer (para seu azar) é o profundo enraizamento social que o partido atingiu no país; a famosa capilaridade que faz com que o PT seja a principal referência partidária brasileira. Esse é um capital político acumulado extraordinário que pode ser multiplicado se não for usado apenas como espaço eleitoral, mas, fundamentalmente, como um espaço de defesa da democracia e do interesse público, de discussão do Brasil e da construção de uma sociedade que supere o paradigma mercantilista que empobrece as relações humanas, destrói a natureza e privatiza a vida e o saber.

A militância petista tem todos os motivos do mundo para estar orgulhosa e esperançosa neste final de ano. Afinal de contas, o julgamento do voto popular subjugou o processo que pretendia colocar o partido e sua principal liderança, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de joelhos. Não conseguiram.

Este é, obviamente, um texto otimista que não está considerando os inúmeros problemas – organizativos e programáticos - que precisam ser enfrentados no PT, assim como nos demais partidos da esquerda brasileira. Mas esse otimismo, mais do que justificável, é a expressão da voz do povo brasileiro que sai das urnas mais uma vez. A nossa democracia tem muito o que avançar, os problemas sociais ainda são grandes, mas o aprendizado político desses últimos anos abre uma extraordinária possibilidade de futuro. Que o PT e seus aliados tenham a sabedoria de ouvir a voz que sai das urnas. É uma voz de apoio, de sustentação, mas é também uma voz que quer avançar mais, participar mais e viver uma vida com mais orgulho e ousadia.

sábado, 27 de outubro de 2012

Pesquisas Datafolha e Ibope apontam vitória de Haddad em São Paulo - Notícias - UOL Eleições 2012

Pesquisas Datafolha e Ibope apontam vitória de Haddad em São Paulo - Notícias - UOL Eleições 2012

Do UOL, em São Paulo
Pesquisas divulgadas neste sábado (27) apontam para uma vitória do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, contra o tucano José Serra, neste domingo (28).

SEGUNDO TURNO EM SÃO PAULO+

IBOPE
50%
35%
HaddadPT
SerraPSDB
Brancos e nulos: 10% Indecisos: 5%
27/10/2012
17 OUT
2012
24 OUT
2012
27 OUT
2012
0%20%40%60%
Pesquisa realizada entre os dias 26 e 27/10/2012; Contratante: TV Globo/"O Estado de S.Paulo"; Registro nº: SP-01935/ 2012; Entrevistados: 1204; Margem de erro: 3 pontos percentuais.
Conforme o Ibope, Haddad tem 59% das intenções de votos válidos, contra 41% de Serra. No cálculo dos votos válidos são excluídas as respostas de quem diz que votará em branco, nulo e eleitores indecisos.
Essa é a forma que a Justiça Eleitoral divulga o resultado final da eleição.
Considerados os votos brancos, nulos e indecisos Haddad tem 50% e Serra, 35%. Indecisos somam 5%, brancos e nulos, 10%.
A pesquisa Ibope ouviu 1.204 eleitores, entre os dias 22 até hoje.
A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela "TV Globo" e o jornal "O Estado de S. Paulo" e foi registrado com o número SP-01935/2012, no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).
No primeiro turno, Serra terminou na frente com 30,75% dos votos válidos (1.884.849). Haddad obteve 28,98% dos votos (1.776.317).
Desde o começo do segundo turno, Haddad tem liderado as pesquisas de intenção de voto nos dois institutos.

Datafolha

De acordo com o Datafolha, em pesquisa concluída hoje, Haddad  está 16 pontos à frente, com 58% dos votos válidos, ante 42% do tucano.
A pesquisa Datafolha de hoje mostra uma pequena variação em relação ao levantamento anterior, divulgado na quarta-feira (24) --Haddad tinha 60% dos votos válidos e Serra aparecia com 40%.
No total de votos --considerando brancos, nulos e indecisos--, Haddad tem 48% e Serra tem 34%.
O levantamento do Datafolha mostra que 7% dos eleitores ainda não decidiram em quem vão votar amanhã. Os votos em brancos ou nulos somam 11%.
A pesquisa realizada ontem e hoje ouviu 3.992 eleitores e foi feita em parceria com a "TV Globo".

SEGUNDO TURNO EM SÃO PAULO+

DATAFOLHA
48%
34%
HaddadPT
SerraPSDB
Brancos e nulos: 11% Indecisos: 7%
27/10/2012
19 OUT
2012
24 OUT
2012
27 OUT
2012
0%20%40%60%
Pesquisa realizada entre os dias 26 e 27/10/2012; Contratante: Folha de S.Paulo/TV Globo; Registro nº: SP-01928/2012; Entrevistados: 3992; Margem de erro: 2 pontos percentuais.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
O levantamento foi registrado no TRE-SP com o número SP-01928 / 2012.

Último dia de campanha

No último dia de campanha, Haddad realizou carreata na zona sul da cidade, acompanhado do candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita(PMDB).
Antes do início do ato, porém, criticou a criação --por parte de uma empresa contratada pela campanha de Serra-- de um site falso que tentava imitar as páginas do petista, mas contendo propostas falsas.
Para o candidato, a ação da campanha tucana, que foi revelada pela provedora de acesso à internet GVT, só irá prejudicar José Serra. "É desfavorável a ele, porque já está identificado o responsável pelo site", afirmou Haddad. 
O site, batizado de "Propostas Haddad 13", foi tirado do ar por determinação judicial no último dia 19.
Com programação visual semelhante ao site oficial da campanha de Haddad, atribuía ao petistas propostas como construir ''50 escolas de lata''.
Serra afirmou, em um supermercado na Freguesia do Ó, zona norte da capital, onde entrou para escapar da chuva que atingiu a região, que sente "um clima de virada".
"Nos últimos dias, estou sentindo um clima de virada muito grande, pelos comentários e tudo. Chego amanhã otimista. Vou sentir falta de alguns de vocês", disse Serra a um grupo de jornalistas. A campanha do tucano foi marcada por discussões com repórteres.
O tucano também fez campanha hoje na Brasilândia e no Expo Center Norte.