LUCIO FLÁVIO, O JORNALISTA
PERSEGUIDO PELA JUSTIÇA
Ele recomenda aos blogueiros: resista ! Não ceda ! Denuncie a Justiça.
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Lúcio Flávio Pinto é um dos mais premiados jornalistas do Brasil.
Recebeu quatro prêmios Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro; vários prêmios internacionais e acaba de receber, em São Paulo, o Premio Vladimir Herzog de Direitos Humanos.
Lúcio Flávio Pinto é um dos mais perseguidos jornalistas brasileiros.
É réu em 33 processos judiciais.
Nove são de Ceciclio do Rego Almeida, um empreiteiro e grileiro que se apossou de cinco milhões de hectares de terras no vale do rio Xingu, no Pará.
Se fosse um Estado, a “Ceciliolândia” seria o 21o. maior Estado brasileiro.
Cecilio não gostou de ser chamado de “pirata fundiário” e tentou calá-lo pelo bolso, pela Justiça.
Dezenove ações são da TV Liberal, a Globo, no Pará.
Depois desembargadores do Partá processaram Lúcio Flávio.
Um deles processa Lúcio Flávio com advogado que trabalha para o empresário-grileiro.
Viva o Brasil !
Agora, depois de quatro condenações, Lúcio Flávio vive uma situação kafkiana.
A Justiça Federal o absolveu ao reconhecer que Cecilio do Rego Almeida ocupava as terras ilegalmente.
Ao mesmo tempo, ele foi condenado a pagar R$ 19 mil.
Vitorioso e condenado, na mesma questão.
Ele não tinha dinheiro, fez um apelo na internet e 700 pessoas contribuíram.
Aí, ele se ofereceu para pagar o que deve à Justiça.
E vai convidar os 700 doadores para ir com ele ao Tribunal oficializar o pagamento.
A Justiça está paralisada pela decisão dele.
E não consegue decidir se aceita os R$ 19 mil.
Logo que começou a ser perseguido, Lucio Flávio não conseguia um advogado em Belém.
Oito se recusaram a defende-lo.
Até que um advogado recém formado, que não tinha nem escritório aceitou defende-lo.
Lúcio Flávio é o entrevistado desta quarta-feira do programa Entrevista Record Atualidade, que começa às 22h15, na RecordNews, logo depois do programa do Heródoto Barbeiro.
Lúcio Fávio esteve em São Paulo para lançar seu 18o. Livro, “A Amazônia em questão – Belo Monte, Vale e outros temas”, da B4 Editores.
Entrevistada também, Renata Mieli, secretaria-geral do Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, observou que os juízes de primeira instância costumam decidir contra os blogueiros, porque seriam mais vulneráveis às pressões políticas locais.
Blogueirros são perseguidos pelo Brasil afora pelo que ela chama de “judicialização da censura”.
Renata Mieli descreveu o trabalho do Barão para restabelecer as regras do “ direito de resposta”, agora prejudicado pelo fim da Lei de Imprensa.
Lúcio Flávio tem o Jornal Pessoal, com uma versão na internet.
Ele recomenda aos blogueiros: resista !
Não ceda !
Denuncie a Justiça.
A do Pará, por exemplo, não tem condições de acompanhar a crise no Estado, o maior em número de mortes por questões de posse de terra.
“A Justiça serve aos que mais querem me calar”, disse ele.
Aí se refere diretamente aos herdeiros de Rego Almeida e aos donos da TV Liberal (a Globo de lá).
Recebeu quatro prêmios Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro; vários prêmios internacionais e acaba de receber, em São Paulo, o Premio Vladimir Herzog de Direitos Humanos.
Lúcio Flávio Pinto é um dos mais perseguidos jornalistas brasileiros.
É réu em 33 processos judiciais.
Nove são de Ceciclio do Rego Almeida, um empreiteiro e grileiro que se apossou de cinco milhões de hectares de terras no vale do rio Xingu, no Pará.
Se fosse um Estado, a “Ceciliolândia” seria o 21o. maior Estado brasileiro.
Cecilio não gostou de ser chamado de “pirata fundiário” e tentou calá-lo pelo bolso, pela Justiça.
Dezenove ações são da TV Liberal, a Globo, no Pará.
Depois desembargadores do Partá processaram Lúcio Flávio.
Um deles processa Lúcio Flávio com advogado que trabalha para o empresário-grileiro.
Viva o Brasil !
Agora, depois de quatro condenações, Lúcio Flávio vive uma situação kafkiana.
A Justiça Federal o absolveu ao reconhecer que Cecilio do Rego Almeida ocupava as terras ilegalmente.
Ao mesmo tempo, ele foi condenado a pagar R$ 19 mil.
Vitorioso e condenado, na mesma questão.
Ele não tinha dinheiro, fez um apelo na internet e 700 pessoas contribuíram.
Aí, ele se ofereceu para pagar o que deve à Justiça.
E vai convidar os 700 doadores para ir com ele ao Tribunal oficializar o pagamento.
A Justiça está paralisada pela decisão dele.
E não consegue decidir se aceita os R$ 19 mil.
Logo que começou a ser perseguido, Lucio Flávio não conseguia um advogado em Belém.
Oito se recusaram a defende-lo.
Até que um advogado recém formado, que não tinha nem escritório aceitou defende-lo.
Lúcio Flávio é o entrevistado desta quarta-feira do programa Entrevista Record Atualidade, que começa às 22h15, na RecordNews, logo depois do programa do Heródoto Barbeiro.
Lúcio Fávio esteve em São Paulo para lançar seu 18o. Livro, “A Amazônia em questão – Belo Monte, Vale e outros temas”, da B4 Editores.
Entrevistada também, Renata Mieli, secretaria-geral do Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, observou que os juízes de primeira instância costumam decidir contra os blogueiros, porque seriam mais vulneráveis às pressões políticas locais.
Blogueirros são perseguidos pelo Brasil afora pelo que ela chama de “judicialização da censura”.
Renata Mieli descreveu o trabalho do Barão para restabelecer as regras do “ direito de resposta”, agora prejudicado pelo fim da Lei de Imprensa.
Lúcio Flávio tem o Jornal Pessoal, com uma versão na internet.
Ele recomenda aos blogueiros: resista !
Não ceda !
Denuncie a Justiça.
A do Pará, por exemplo, não tem condições de acompanhar a crise no Estado, o maior em número de mortes por questões de posse de terra.
“A Justiça serve aos que mais querem me calar”, disse ele.
Aí se refere diretamente aos herdeiros de Rego Almeida e aos donos da TV Liberal (a Globo de lá).
Paulo Henrique Amorim
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