BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

domingo, 31 de julho de 2011

Do blog do Brizola Neto: A “cartilha” neoliberal na cabeça da mídia

O Ministro Guido Mantega não é das pessoas mais exuberantes do falar.
Mas os entrevistadores do Estadão foram tão radicalmente “mercadistas” que ele deu um banho na matéria publicada ontem.
Este diálogo, se não tivesse sido preproduzido pelo próprio jornal, seria inacreditável:
Estadão: O Banco Central vem seguindo essa cautela com juros com esses aumentos bem baixinhos da Selic, de 0,25%?
Mantega: Bem baixinho? É a mais alta do mundo! Aumentou 1,5 ponto porcentual. Qual foi o país que aumentou isso?Não tem nada de baixinho.
Impressionante que quatro jornalistas de um dos maiores jornais do país se refiram como “baixinhos” aos aumentos de juros no Brasil.
A cabeça do jornalismo econômico brasileiro “está feita”. Eles só ouvem e crêem no “mercado”.
Apesar disso, a entrevista é muito boa por revelar a segurança que o Ministro da Fazenda transmite, neste momento de ameaças.
Afinal, ele tem mais informações do que qualquer um de nós sobre a situação de nossas contas e revela ter muitas das opiniões que aqui tem sido debatidas.
E não demonstra, hora alguma, ter o pulso alterado pela ameaça de crise.

Sobre aquela misteriosa ponte no Rio Itacaiúnas, em Marabá...

Ministério Público embarga ponte sobre Itacaiúnas

MInistério Público embargou a construção de uma ponte sobre o rio Itacaiúnas, durante fiscalização in loco, nessa manhã, depois da matéria postado neste blog.


Ato de embargo foi acompanhado de intimação dos proprietários da obra, e da construtora encarregada de erguer o empreendimento, na próxima segunda-feira, na sede do MP, em Marabá.

Hoje pela manhã, diversos órgãos de imprensa locais e da capital buscaram informações da construção junto ao poster.

Os jornais Correio do Tocantins e Opinião mandaram repórteres até o local apontado.

O assunto repercute dado a gravidade da forma como a ponte está sendo construída, até prova em contrário, desprovida de qualquer documento legal.

Racha na AE !!

Recebi o seguinte manisfesto como comentário no blog. Trago a destaque pela importância do assunto.

Nota do blog: Como pode uma tendência rachar justamente no seu maior espaço de construção. Das duas uma: ou a direção da AE não teve maturidade política para controlar o processo, ou a falta de formação política se sobrepôs ao bom senso, onde militantes da mesma tendência vão ao congresso disputar e não construir. Lamentável !!

Anônimo disse...



http://inaugurarpt.wordpress.com/category/notas-oficiais/


Comunicado às/aos militantes e filiadas/os do PT


Inaugurar um novo período


Nós, militantes do Partido dos Trabalhadores que integramos até aqui a Articulação de Esquerda (AE), reunidos(as) em Brasília, na sede nacional do PT, vimos informar a toda militância o que segue:


- o Congresso Nacional da Articulação de Esquerda foi inicialmente convocado para os dias 29, 30 e 31 de julho de 2011 com o objetivo de atualizar o programa, a tática e a política e eleger a nova direção da tendência;


- nesse processo se organizaram dois grandes pólos de debate. Os que assinamos esse comunicado apresentamos o projeto de resolução intitulado “Inaugurar um novo período”;


- no transcurso das discussões foi se evidenciando que a maioria da antiga direção da AE usaria de todos os artifícios regimentais e burocráticos para impedir que os apoiadores do texto “Inaugurar o novo período” se tornassem majoritários no Congresso, com questionamento sobre delegações municipais e estaduais alinhadas com nossa tese;


- o auge desse processo foi a decisão da maioria da antiga direção nacional da AE, que votou sumariamente (sem direito ao contraditório) contra o credenciamento da delegação da Bahia, a maior do Congresso, que impulsionava o texto “Inaugurar um novo período”. Esse golpe regimental – uma decisão política - teve como objetivo impedir que a maioria constituída vencesse o Congresso da AE;


- por discordância com esse processo a maioria dos delegado/as do Congresso da AE, eleitos em diversos Estados, decidimos instalar uma plenária nacional com o objetivo de iniciar uma movimentação, em diálogo com diferentes tendências, grupos e lideranças, para a constituição de um novo campo socialista no Partido;


- respeitamos os lutadores e lutadoras que seguem na Articulação de Esquerda. São companheiras/os valorosos, com os quais continuaremos dialogando no âmbito da esquerda petista.


Ante ao exposto, informamos que realizaremos um Seminário Nacional no dia 1 de setembro, em Brasília, para discutir os rumos, o nome, o programa, a tática e a política do novo movimento.


Ao mesmo tempo, dialogaremos com as direções nacional, estaduais e municipais do PT, bem como das entidades do movimento social onde atuamos, com o objetivo de assegurar a continuidade de nossa presença nesses espaços, de acordo com nossa representatividade.


Delegados e delegadas, signatários/as do texto Inaugurar um Novo Período, ex-militantes da Articulação de Esquerda do PT.


Brasília(DF), 30 de julho de 2011.


Contatos:


Angélica Fernandes fernandes.angelica@gmail.com
José Fristsch josefritsch@yahoo.com.br
Larissa Campos (Lalá) lala.epr@gmail.com
Valmir Assunção falavalmir@falavalmir.com.br
Luciana Mandelli lu.mandelli@gmail.com
Cleberson Zavaski(Binho) cnbinho@gmail.com
Renata Rossi renatarossi2011@gmail.com
Danilo Chaves daniloptmg@gmail.com
Ariely de Castro arielydecastro@gmail.com
Julian Vicente julianvic@gmail.com
Tânia Slongo taniaptsc@gmail.com
Tassio Brito tassiobrito@yahoo.com.br
Geanys Vilhalba geanys@gmail.com
Guilherme Guimarães gui.guima@yahoo.com.br
Lorena Lima lorenalimahistória@yahoo.com.br
Ivan Alex ivanalexba@hotmail.com
Fernanda Rodrigues ferfeminista@gmail.com
Altemir Gregolin ltemirgregolin2@gmail.com
Érika Gomes erikaptguaru@gmail.com
José Serafim serafimjp@hotmail.com

Hamilton lamenta nova série de lambanças na Hungria, e Alonso agradece - Fórmula 1 - UOL Esporte

Hamilton lamenta nova série de lambanças na Hungria, e Alonso agradece - Fórmula 1 - UOL Esporte

Na F1 é assim, sempre haverá espaço para o imponderável.

Mesmo com todas as armações possíveis e imagináveis, ainda assim, corridas serão sempre corridas !!!

Vai começar a F1. É a hora da verdade !!

Vamos ver agora se vai rolar a manipulação. O que vocês acham ?

Flamengo é Flamengo !!

Sem dó, R10 diz que respeita o Grêmio, mas faz juras de amor ao Fla globoesporte.com

sábado, 30 de julho de 2011

Discurso de Dilma oficializa divórcio entre governo e Fifa | Blog do Perrone

Discurso de Dilma oficializa divórcio entre governo e Fifa Blog do Perrone

O Linhão do Marajó é um grande legado do PT. O resto é "Estelionato Político !!

O linhão do Marajó é um dos maiores legados deixado pela governadora Ana Júlia e o governo do PT ao Pará, mas tem um estelionatário político querendo se apropriar desse legado. Não podemos permitir isso.

Em 2007, quando o PT assumiu o governo do estado com a companheira Ana Júlia, o governo federal estava em fase de elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Marajó, sem a participação estadual no processo, mas, por determinação da ex governadora, a gestão estadual passou fazer parte do processo e os esforços de implementação de políticas públicas passou a ser integrado entre as três esferas de poder governamental.

Ao integrar-se ao Plano, o governo do estado passou a defender a inclusão no plano, da construção do linhão de transmissão de energia elétrica ligando a Usina de Tucuruí ao arquipélago, o chamado Linhão do Marajó, que visa levar energia firme para o Marajó, evitando os constantes desligamentos e, principalmente, oferecendo aos seus municípios oportunidade de infraestrutura para o crescimento econômico.

Vale destacar que o Linhão do Marajó sempre foi considerado e tratado pelos tucanos como uma obra inviável, dado seu elevado custo e que seria impossível para a concessionária privada, a Celpa, empreender tamanho investimento, sem retorno econômico.

Logo, para que a energia firme chegasse ao Marajó, seria necessário um governo com extrema sensibilidade social, que olhasse o Linhão como investimento social e não econômico, o que só ocorreu com Lula e Ana Júlia.

Ainda assim, não era nada fácil convencer o governo federal a bancar uma obra de R$ 500 milhões. Mais a governadora Ana Júlia convenceu, e mais que isso, levou o próprio presidente Lula à Breves, onde não só se comprometeu com a obra, como deu autorização para que a mesma tivesse o seu início.

Tornava-se em realidade ali, naquele momento, um dos maiores sonhos da comunidade marajoara.

Eis que agora esse tucano salafrário Nicias Ribeiro, na maior cara de pau, vem querer se apropriar “politicamente” da obra.

O PT precisa desmascarar esse canalha e estabelecer uma campanha informativa para a população marajoara e do estado sobre a verdade dessa obra, qualificando-a como mais uma herança bendita do governo do PT, o que realmente é, de fato.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Economia - Senado dos EUA rejeita plano da Câmara para evitar 'calote' da dívida

Economia - Senado dos EUA rejeita plano da Câmara para evitar 'calote' da dívida

Governo estuda quatro nomes para substituir Ellen Gracie no STF - 29/07/2011 - UOL Notícias - Política

Governo estuda quatro nomes para substituir Ellen Gracie no STF - 29/07/2011 - UOL Notícias - Política

ESPN.com.br / Mauro Cezar Pereira - Informação é o nosso esporte - Entenda o jogo político que move a virada de mesa no futebol argentino

ESPN.com.br / Mauro Cezar Pereira - Informação é o nosso esporte - Entenda o jogo político que move a virada de mesa no futebol argentino

# Fora Ricardo Teixeira !!

Já chega !!

Um dia antes do sorteio, Teixeira diz que COL vai trabalhar em ‘silêncio’ globoesporte.com

De acordo com Teixeira, "o comitê organizador tem realizado um "ótimo trabalho" e não precisa divulgar o que tem sido feito para a realização da Copa no Brasil."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Denúncia: Iniciativa privada constrói ponte sobre Itacaiúnas

Vejam só que impressionante essa excelente postagem do Hiroshi, Iniciativa privada constrói ponte sobre Itacaiúnas, Um empreendimento empresarial em Marabá simplesmente resolveu fazer uma ponte de quase 300 metros sobre o Rio Itacaiúnas e ninguém sabia da obra (será?).

Aquestão é: como a prefeitura de Marabá concedeu a licença para um empreendimento dessa magnitude sem estudo de impacto sócio-ambiental? e ainda, como um ente privado pode simplesmente "privatizar" um Bem que é público, é um rio ?

Ou seja, para conseguir essa licença, certamente deve ter ocorrido vários procedimentos duvidosos quanto à legalidade do empreendimento. Esse é um caso que deve ser melhor apurado.

É por isso que eu digo que Estado novo é Estado fraco, onde todo mundo faz o que bem entende. O poder econômico é quem manda.

E esses caras querem gerir um Estado. Deus me livre.

DIGA (E VOTE) NÃO AO CARAJÁS !!

Abaixo, uma parte da postagem, a íntegra, com fotos inclusive, pode ser acessada também aqui.


Iniciativa privada constrói ponte sobre Itacaiúnas

A obra está em andamento, localizada cerca de 10 km da foz do rio Itacaiúnas.

Mais precisamente à altura do Loteamento Mirante do Vale, que fica à margem da Rodovia Transamazônica (Km 7) depois do aeroporto – sentido Itupiranga.

A ponte terá 260 metros de extensão por 12 metros de largura, com capacidade para suportar até 46 toneladas por veículo.

Segundo engenheiro da construtora responsável pelo empreendimento, que não revelou sua identidade, o projeto está orçado em R$ 10 milhões.

O perfil da ponte seguirá formatação de arco, idêntica as pontes construídas sobre os rios Moju e Acará.

Quem está investindo no empreendimento?

Não é a prefeitura, nem os governos estadual e federal.

Muito menos a Vale.

O poster apurou na tarde desta quarta-feira, 27, investigando no próprio local da obra, que a mesma está sendo tocada por um pecuarista dono de uma fazenda denominada Santa Helena, localizada, segundo o engenheiro, próximo à futura ponte.

Com um detalhe: o pecuarista já teria adquirido 16 alqueires de terra na sequência do Loteamento Mirante do Vale.

Do outro lado do Itacaiúnas, onde a ponte começou a ser erguida, encontra-se a Fazenda Volta Grande, cujo proprietário chama-se Zezito, posicionada não muito distante da Vila Maranhense, próximo a estrada de Ferro Carajás.

Na realidade, a ousada obra está encoberta do mais circunscrito mistério.

O nome de seu dono, desconhecido.

Da mesma forma, se desconhece a verdadeira intenção de uma obra que irá consumir R$ 10 milhões.

O blog alugou um barco pequeno e foi até o local, subindo o Itacaiúnas. Nas conversas com ribeirinhos e donos de ´rabetas´ (pequenas canoas motorizadas) ancoradas nas ribanceiras do rio, ouviu relatos iguais de que os serviços da ponte teriam começado há dois meses.

Tudo na surdina.

No canteiro de obra, a presença do repórter causou constrangimentos. Ninguém quis conversar, apenas o engenheiro dispôs liberar algumas informações técnicas.

Talvez raras pessoas saibam da existência da obra.

A partir desta quinta-feira, o blog passa a investigar se a obra recebeu licença dos órgãos afins, inclusive se há concessão de licença ambiental.

O pôster suspeita de que a ponte pode estar sendo construída para interligar loteamentos, a serem erguidos dos dois lados do rio.

O próprio Loteamento Mirante do Vale poderia estar envolvido numa parceria com o suposto dono da ponte já que no seqüenciamento da área urbanizada , dezesseis alqueires de terreno foram adquiridos recentemente.

Por ser privada, a obra pode estar sendo levantada obedecendo interesses exclusivamente particulares.

Por exemplo: depois de pronta, a ponte atenderá a população de Marabá? Para que isso ocorra, haverá cobrança de algum pedágio?

Conclusão óbvia: investidor algum torra dinheiro ou rasga papel moeda.

Ao contrário do que disse ao pôster o engenheiro entrevistado, certamente a ponte não está sendo construída para “facilitar a vida do fazendeiro”, encurtando caminho.

No atual estágio em que se encontra o trânsito de Marabá, construir pontes sobre o Itacaiunas, é uma necessidade. Há estudos da prefeitura mostrando a carência de pelo menos mais duas pontes sobre o rio, ligando os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova.

Agora, da forma como está sendo edificada a ponte na fazenda Volta Grande, há muitas perguntas no ar.

A ponte é para ser aberta ao tráfego em dezembro.

Proposta Democrática: "Podemos estar perto de reviver a crise de 1930"

Paul Krugman: "Podemos estar perto de reviver a crise de 1930"


Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, o que está ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia precisava. O artigo é de Paul Krugman.

A íntegra no link abaixo, no blog do professor Trindade.

Proposta Democrática: "Podemos estar perto de reviver a crise de 1930"

Marcha contra Teixeira no Rio espera reunir mil pessoas e se prepara para bloqueio - Copa 2014 - UOL Esporte

Marcha contra Teixeira no Rio espera reunir mil pessoas e se prepara para bloqueio - Copa 2014 - UOL Esporte

Após “jogo histórico”, comentaristas pedem Ronaldinho na seleção

O jogo de nove gols na Vila Belmiro e as atuações de Neymar e Ronaldinho Gaúcho na vitória do Flamengo sobre o Santos dominaram as mesas redondas desta quinta-feira. Os comentaristas foram unânimes em definir a partida como “histórica”; alguns disseram que foi o melhor jogo de todos os tempos. Quem saiu em alta foi o camisa 10 flamenguista, que apagou a polêmica dos cartões amarelos e agora “pede passagem” para a seleção brasileira. Confira a seguir o que foi dito sobre o clássico.

"O Ronaldinho, jogando o que jogou ontem, vai para a seleção. Ele seria o fio de ligação entre a geração anterior com a atual. Ele não foi para a Copa América porque não estava pedindo passagem" PVC, no Bate-Bola


"Ele já tem uma certa idade, mas se cuidar um pouquinho, o Ronaldinho Gaúcho pode jogar até na seleção brasileira" Neto, no Jogo Aberto


"Foi o encontro de duas gerações: o Ronaldinho, que já foi o melhor do mundo, e um garoto que tem muito a amadurecer, mas tem potencial pra ser o melhor do mundo" Caio Ribeiro, no Globo Esporte


"O Ronaldinho Gaúcho tem que tomar cuidado, que depois já começa ‘Ronaldinho na seleção’. Ele precisa de motivação, ninguém tem dúvida que ele é um dos jogadores mais talentosos que já apareceram" Tiago Leifert, no Globo Esporte


"O gol foi uma pintura, acho que o gol mais bonito do ano, não tinha visto nenhum gol tão espetacular" Clayton Conservani, no Redação Sportv, sobre o gol de Neymar


"Esse jogo será o melhor do Campeonato Brasileiro. Nenhum outro jogo vai superar esse jogo entre Flamengo e Santos. Melhor atuação de Neymar e Ronaldinho Gaúcho neste ano" Carlos Eduardo Éboli, no Redação Sportv


"O Neymar fez o seu melhor jogo com a camisa do Santos. Eu nunca vi o Neymar jogar como ontem" Carlos Cereto, no Redação Sportv


"Mostrou um Ronaldinho Gaúcho que talvez não seja tão espetacular quanto antes, mas que é o artilheiro do Brasileirão, e ninguém esperava isso." Arnaldo Ribeiro, no Sportscenter


"O Neymar fez uma partida excepcional, até o Flamengo virar. Depois que o Flamengo virou, só deu Ronaldinho. Foi um jogo sem palavras, espetacular." Edmundo, no Jogo Aberto


"A torcida do santos não tem que ficar triste pela derrota. Tem que ficar feliz pelo Neymar, pelo que eles jogaram ontem." Ulisses Costa, no Jogo Aberto

Valor Especial - Caminhos da Amazônia.

Clique Aqui e confira a publicação especial do grupo Valor Econômico, que destaca os potenciais de investimentos e os gargalos logística que a região deve enfrnentar para superar seu subdesenvolvimento.

Muito interessante !!

Carta Maior - Economia - Empresas não investem em inovação e forçam governo a criar bolsas

Carta Maior - Economia - Empresas não investem em inovação e forçam governo a criar bolsas

Do Portal Carta Maior

DEBATE ABERTO por Flávio Aguiar, correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.


Notícias do Brasil...

Na falta de outra opção, a direita estaria em busca do esvaziamento de Dilma para forçar Lula a se candidatar, e então derrotá-lo, nesse plano meio maluco de fazer o calendário voltar a 2002. Nada surpreendente. Regredir sempre foi especialidade da direita.

Flávio Aguiar

Começo me desculpando com os leitores da Carta Maior, pela prolongada ausência. O que a provocou foi, de começo, uma curta viagem ao Brasil, por obrigações profissionais e prazeres familiares. Depois, a ausência prolongou-se pelo retorno a Berlim, a retomada de atividades, planos, etc., e num clima estival de férias generalizadas, porque aqui é alto verão (meio friozito e chuvoso nos últimos dias...).

Também levei algum tempo para “digerir” a viagem e seus ensinamentos. É claro que acompanho o Brasil assiduamente pela internet. Mas a presença física é outra coisa. A passagem, embora rápida, me demonstrou algumas coisas.

A primeira delas, bastante aguda, é a falta de um discurso alternativo ao do governo – seja pela esquerda, seja pela direita. Aparentemente por falta de opções tanto um quanto outro batem na mesma tecla, a da corrupção. E lamentam que a população não se mobilize nas ruas contra esse novo “mar de lama” que assola o país.

Não fico feliz com isso, como já deixei claro algumas vezes nesta coluna. Essa falta de discurso empobrece o debate, decididamente não estimula a esquerda que está no governo a aprofundar o pensamento. Estimula isso sim uma espécie de alienação que se pode detectar na própria direita, graças aos comentários irados, tendendo ao desaforo, que povoam blogs, sites e páginas na internet. Como os que acabo de ler agora com sandices tresloucadas sobre a morte de Salvador Allende, como se ele não passasse de um covarde stalinista asqueroso, não a vítima central entre as tantas provocadas por uma ditadura sanguinária – ela sim covarde – de Pinochet.

O Brasil em que essas pessoas vivem decididamente não é o mesmo em que eu vivi recentemente e que agora acompanho, ainda que de longe – para não falar do próprio mundo. Dou como exemplo o Chile, descrito por essas pessoas como um paraíso criado pela ditadura, enquanto milhares de estudantes saem às ruas para protestar contra o ensino privatizado e a desigualdade cresce, enquanto em outras países diminui, inclusive no nosso. Essa alienação foi notavelmente impulsionado a partir da campanha presidencial de José Serra, que, na verdade sem programa nem luz própria, limitou-se a reunir atrás de si o que de mais reacionário e conservador havia na política brasileira, de bispos católicos alucinados a uma extrema direita cavernosa, saudosa dos tempos dourados da tortura e dos apagões como metodologia política anti-esquerda. Uma pena. O Brasil merecia uma outra direita. Ou vai ver que não, porque essa direita não faz jus a um país com as potencialidades do Brasil.

Isso me leva a um outro capítulo – o segundo – que me despertou a atenção. Fiquei muito impressionado com duas entrevistas que li por esse tempo. A primeira foi de Fernando Henrique Cardoso, declarando, entre outras coisas, que fez muito bem em manter “uma certa neutralidade” durante a eleição passada. Penso que FHC não expressou nada de novo, apenas deu voz ao desconforto que o PSDB enfrentou em relação a seu próprio candidato. Aécio Neves, em Minas, apesar dos possíveis protestos em contrário, também manteve uma “relativa neutralidade”. Mas a declaração de FHC, agora, fora do período eleitoral de 2010, quando já se vislumbram alternativas para 2012 e 2014, chama a atenção, sinalizando que o desconforto só se ampliou. Coisa que a atitude fria da direção do seu partido em relação à última missiva de Serra só veio confirmar.

A outra entrevista, essa mais recente, foi de José Serra, dizendo que seu sonho – seu objetivo – é derrotar Lula em 2014. Essa me apanhou desprevenido. É claro que já sei que a nossa direita continua não engolindo Lula, assim como ficou 50 anos sem engolir Vargas – especialmente o segundo (ou terá sido o enésimo?) Vargas de 50/54. É claro também que a nossa direita não agüenta a popularidade mundial de Lula nem o novo papel de protagonista que o Brasil assumiu no cenário internacional desde seu primeiro mandato. É cristalino que a direita não conseguiu assimilar ainda o esboroamento de seu programa em nível nacional, continental e mundial. Aliás, isso não é nada original. Aqui na Europa o pensamento hegemônico não consegue imaginar nada além de seus credos ortodoxos para enfrentar uma crise que sua própria ortodoxia provocou. Ficam dançando em cima de pontas de facas tentando remediar uma sangria das economias nacionais em direção ao sistema bancário que não tem fim, seja de uma maneira catastrófica como nos países mais frágeis, seja de maneira ordenada em países mais fortes.

Agora, que um possível candidato levante essa bandeira em direção a 2014 significa que ele procura capitalizar atrás de si, como capital contra seus correligionários concorrentes, o revanchismo histórico como bandeira de luta. Ou seja, na falta de outra opção, a direita estaria em busca do esvaziamento de Dilma para forçar Lula a se candidatar, e então derrotá-lo, nesse plano meio maluco de fazer o calendário voltar a 2002.

Bom, mas regredir sempre foi especialidade da direita. Nada surpreendente, pois, nestas notícias do Brasil...

Altamiro Borges: Os efeitos do jornalismo de esgoto

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Brilhante, Neymar se rende a Ronaldinho: 'É um gênio' | globoesporte.com

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Ronaldinho relembra golaço pelo Barça em cobrança de falta pelo Fla | globoesporte.com

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Economia - Governo cobra 'pedágio' para reduzir especulação contra real, diz Mantega

Economia - Governo cobra 'pedágio' para reduzir especulação contra real, diz Mantega
Alexandro Martello - Do G1, em Brasília

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou as novas medidas adotadas pelo governo para conter a queda do dólar, que foram publicadas no Diário Oficial nesta quarta-feira (27).

Segundo o ministro, entre essas medidas está a cobrança de 1% de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações financeiras chamadas de derivativos, usados como apostas das empresas e bancos, brasileiros e estrangeiros no mercado futuro - que pressionam para baixo a cotação do dólar.

Essa cobrança do IOF, disse ele, funcionaria como um "pedágio" contra a especulação no mercado futuro. "Estaremos cobrando um pedágio das posições vendidas em excesso. Vamos tirar uma parte da rentabilidade da operação, diminuindo essa margem. Esperamos que haja não valorização do real, ou que tenha desvalorização", afirmou o ministro.

A taxação incidirá somente sobre a posição vendida dos bancos que excederem a variação de US$ 10 milhões. Com a sobretaxa, as apostas dos bancos e empresas de queda do dólar no mercado futuro tendem a diminuir, o que teria impacto na cotação do mercado à vista. Deste modo, diminuiria a pressão do mercado para influenciar uma queda do dólar.

Pela Medida Provisória publicada mais cedo no Diário Oficial, essa taxação pode chegar a 25%. A medida entra em vigor hoje. A decisão foi anunciada após o dólar recuar pelo sexto dia seguido na terça-feira (26), e fechar abaixo de R$ 1,54 - o menor patamar em mais de 12 anos.

Erros de 2008

O ministro da Fazenda apontou que a medida também busca evitar os erros que levaram à crise de 2008 iniciada nos Estados Unidos. Ele lembrou que a especulação dos chamados fundos de investimento internacionais com o um perfil mais arrojado, conhecidos como "hedge funds", foi um dos fatores para a crise financeira de 2008, que teve origem nos contratos de "subprime" norte-americanos.

"Isso levou à alavancagem grande [alto volume de apostas] e contribuiu para a crise de 2008. A partir daí, vários países se preocuparem em aumentar a regulamentação sobre o mercado de derivativos, impedindo posições especulativas excessivas", declarou ele. Ele acrescentou que, a partir de agora, o governo brasileiro também passará a exigir que os contratos de derivativos, feitos em balcão (fora do ambiente de bolsas de valores) sejam comunicados. "Estamos obrigando a fazer o registro das operações feitas em balcão", declarou.

Entenda os derivativos

O que são derivativos?

São instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o nome) do preço de outro bem ou ativo. Ex: o mercado futuro de petróleo negocia contratos com base no preço do petróleo à vista.

Para que servem?

Investidores fazem essas operações com objetivos diferentes: um deles é para fazer um seguro (hedge) de preço. Ex: se eu sou exportador e tenho medo que o dólar caia e eu ganhe menos, faço uma operação para garantir uma cotação mínima no futuro.

Onde são negociados?

No Brasil, a BM&F reúne compradores e vendedores: uns interessados em se proteger contra os riscos de preço de suas atividades econômicas; outros em especular e ganhar dinheiro na diferença de preços entre um contrato e outro.

Os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de negociação é baseado no preço futuro de algum outro ativo, como ações, câmbio ou juros.

Investidores utilizam esse instrumento em diversas formas no mercado financeiro: uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços.

Para ter proteção contra as variações do câmbio, por exemplo, os investidores podem optar por uma operação de derivativos.

No caso de empresas, esse tipo de derivativo cambial busca proteger as exportações contra a desvalorização excessiva do dólar.

"Estão apostando que o dólar vai se desvalorizar e ganham quando isso acontece. É como se exercessem uma pressão vendedora. Estávamos com US$ 24 bilhões vendidos no mercado futuro [de câmbio]. O pessoal nem colocou o dinheiro [depositou apenas a margem da operação], mas é como se estivesse vendendo dólar. Estamos estabelecendo um IOF sobre a posição vendida que ultrapassar a posição comprada. A medida atrapalha a especulação", declarou Mantega.

Rendimento menor no mercado futuro

De acordo com o ministro da Fazenda, a taxação do IOF, anunciada hoje, retira parte da rentabilidade dos derivativos (operações no mercado futuro) que apostam na queda do dólar.

"Aquelas que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional. A taxação é de 20% da operação sobre o possível ganho que ele possa a ter", explicou o ministro da Fazenda.

O que é posição vendida?

É a quantidade de títulos (no caso, dólares) que o operador do mercado financeiro se comprometeu a entregar em uma data futura, por um preço estabelecido. Na data da entrega, o operador terá que comprar dólares e esperará que a cotação da moeda esteja mais barata que o estabelecido no acordo.

Assim, o operador que 'aposta' que o dólar vai cair faz um contrato para vender a um determinado preço no futuro, esperando que esteja mais barato quando tiver que liquidar a operação e, assim, possa ter lucro.

Operações de 'proteção'

Segundo Mantega, a sobretaxa que está sendo implementada nesta quarta-feira não atinge, porém, as operações de proteção contra a flutuação de preços, chamadas de "hedge" - usadas principalmente nas transações de comércio exterior.

Neste caso, explicou Mantega, o valor da aposta em queda do dólar (posição vendida ) não é maior do que a outra ponta da operação - na posição comprada.

"Tem empresas que fazem seguro, hedge. São operações casadas. Neste caso, não sofrerão nenhuma taxação. Já aquelas instituições que estiverem com posição vendida maior do que comprada, pagarão 1% pela margem a maior sobre o valor que a gente chama nocional", explicou o ministro.

Outra medida

Além disso, o governo publicou Medida Provisória no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida, que entra em vigor hoje, foi anunciada após o dólar recuar pelo sexto dia seguido, e fechar abaixo de R$ 1,54 - o menor patamar em mais de 12 anos.

"Não há mudança de regras, por enquanto. De acordo com a necessidade, estaremos tomando as medidas", declarou Mantega sobre esta outra publicação que dá mais poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo ele, entretanto, o governo poderá exigir uma margem maior de operações no mercado futuro, caso julgue necessário. Atualmente, segundo ele, os bancos, ou empresas, têm de depositar somente de 5% a 6% o valor da operação total do mercado futuro - a chamada "margem".

Dólar baixo

As medidas do govern visam conter a queda do dólar, fator que torna as exportações mais caras e as compras do exterior mais baratas. Com isso, as empresas brasileiras perdem competitividade tanto no mercado interno (competição com importados mais baratos) quanto externo - nas vendas de seus produtos lá fora. Por outro lado, torna as viagens de turismo no exterior mais baratas. Com o dólar baixo, os gastos de brasileiros lá fora bateram recorde no primeiro semestre deste ano.

Histórico de medidas

Para tentar conter a queda do dólar, o BC anunciou várias medidas nos últimos meses. Em julho, já havia anunciado uma norma para baixar a posição vendida dos bancos no mercado de câmbio de cerca de US$ 15 bilhões para US$ 10 bilhões, estimulando os bancos a comprarem dõlares. No começo de 2011, o Banco Central já havia anunciado medida semelhante.

Antes disso, em outubro do ano passado, o Ministério da Fazenda anunciou a elevação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa no país de 2% para 4%. No mesmo mês, subiu de novo o tributo para 6%, e estendeu sua cobrança às operações no mercado futuro (derivativos).

A autoridade monetária também anunciou, no começo de 2011, que voltaria a atuar com contratos de "swap cambial reverso" - operações que equivalem à compra de divisas no mercado futuro, e assim procedeu nas últimas semanas. A decisão que foi aplaudida pelo ministro Guido Mantega, uma vez que as aquisições no mercado futuro contribuem para uma queda menor, ou aumento do dólar, no mercado à vista.

Além disso, o governo também já autorizou, embora ainda não tenha utilizado este instrumento, a possibilidade de o fundo soberano brasileiro comprar moeda norte-americana nos mercados à vista e, também futuro.

G1 - Dólar reage a medidas do governo e fecha em alta após seis quedas - notícias em Mercados

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Saudade do que não vivemos !!

Assim como são os homens, são as criaturas...

Mesmo sendo um dos governos que mais olhou para a Marabá, ainda assim Tião Miranda, traindo a governadora Ana Júlia, resolveu apoiar Jatene.

A governadora Ana Júlia foi responsável direta pela vinda ALPA para o Pará, tanto foi sua luta no convencimento ao presidente Lula. Mesmo assim, muitos não deram o devido crédito à conquista, mas agora, que a ALPA corre sério risco, vem a constatação do quanto seria importante para o Pará se a governadora Ana Júlia tivesse sido reeleita e consolidasse o projeto.

Leiam abaixo que postou Hiroshi sobre o tema:

Forças conspiram contra a Alpa

Saiu no Correio do Tocantins:
Liderados por Jorge Gerdau, os grandes industriais representados pelo Instituto Aço Brasil (IAB) querem uma reunião urgente com a presidente Dilma Roussef para falar de temas que, na visão deles, ameaçam a competitividade do setor no País. Um dos problemas diz respeito ao tipo de estímulo dado pelo governo à Vale para montar siderúrgicas no País, entre elas a ALPA (Aços Laminados do Pará), em Marabá. A entidade identifica viés político nesse tipo de projeto, visto como sem bases mercadológicas e econômicas.
Trocando em miúdos, Gerdau e o cartel comandado por ele no Brasil, dirão à presidenta que a Vale, com seus projetos siderúrgicos em Marabá e no Ceará (Pecem), colocará mais aço no mercado, contribuindo, assim, com a queda dos preços do produto no mundo.
Para Gerdau e Cia, o “mercado” deve continuar sendo controlado por eles. E pronto.
O risco é que Dilma Roussef escolheu exatamente Jorge Gerdau para ser um de seus conselheiros no governo.
Para bom entendedor, há riscos no ar, sérios riscos da Alpa ficar mais travada ainda do que está.

A marcha por uma Copa do Povo e o #foraoficial de Ricardo Teixeira | Viomundo - O que você não vê na mídia

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Oni Presente: O voto no "amigo" Serra e outras tucanices de Nelson Jobim

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Divisão do Pará, por Roberto Correa

Sentimento antigo das elites, e não do povo, move divisão do Pará, diz cientista político - 18/07/2011 - UOL Notícias - Política

Extraído do site da Vale. Do jeito que está lá !!

Vale ­ Siderurgia

Siderurgia


Faz parte da estratégia da Vale na siderurgia promover o desenvolvimento do setor no Brasil, agregando valor ao minério e gerando riqueza e desenvolvimento para o País. Temos incentivado o desenvolvimento de projetos siderúrgicos no Brasil através de joint ventures, a fim de alavancar a demanda de nosso minério de ferro e serviços.

Atualmente, existem os seguintes projetos em desenvolvimento:

- ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico Ltda (TKCSA): A Vale e a ThyssenKrupp inauguraram em Junho/2010 a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, uma das maiores e mais modernas siderúrgicas do mundo, localizada no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. A usina tem capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço. O projeto – que recebeu investimentos de 5,2 bilhões de Euros (cerca de US$ 8,2 bilhões) – engloba, além de dois altos-fornos e aciaria, porto, coqueria e uma termoelétrica, movida a gases gerados no próprio processo de produção, como capacidade de 490 MW. O empreendimento é fruto da parceria da ThyssenKrupp Steel, maior produtor de aço da Alemanha, principal acionista da CSA (73,13%), e da Vale. A construção do complexo siderúrgico envolveu 30 mil trabalhadores.

- Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP): a construção da usina de placas de aço, no Ceará, está sendo realizada em parceria com a Dongkuk e a Posco, dois gigantes da maiores produtores de aço e maior siderúrgica da Coréia do Sul. A planta terá capacidade de produção de 3 milhões de toneladas métricas por ano, com potencial de expansão para 6 milhões de toneladas na segunda fase. A CSP produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional. A obra está em fase de terraplanagem e foi iniciada em 16 de dezembro de 2009. O start-up está previsto para 2014.

- Aços Laminados do Pará (ALPA): estamos desenvolvendo estudos para implantação do projeto ALPA, que envolve a construção de uma usina siderúrgica em Marabá, no estado do Pará. A planta terá capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos por ano. O start-up do projeto, que está sujeita à aprovação do Conselho, é esperado para 2014.

- Vale e Aço Cearense: as duas empresas assinaram um Memorando de Entendimentos com o objetivo de realizar um estudo de viabilidade para construir uma planta capacitada a produzir aço laminado a quente (710 Kta capacidade), aço laminado a frio (450 Kta capacidade) e aço galvanizado (150 Kta capacidade), utilizando placas de aço fornecidas pela ALPA. Esta planta será localizada no terreno da ALPA. A expectativa de nossa participação no investimento total é de 25%.

- Companhia Siderúrgica Ubu (CSU): Com capacidade de produção anual estimada em 5 milhões de toneladas de placas, a usina será instalada em Anchieta, região Sul do Espírito Santo. Em março, o Conselho Estadual de Meio Ambiente aprovou a liberação da Licença Prévia (LP) para a construção da CSU. O processo de licenciamento ambiental foi iniciado em dezembro de 2009 e o início das operações está previsto para 2014. O projeto está sujeito à aprovação da Diretoria.

- Temos uma participação na California Steel Industries, Inc (CSI), produtora de aços laminados planos e tubos, localizada nos Estados Unidos. A capacidade de produção anual da empresa é de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de aços laminados planos e tubos.

Copa 2014 - Negócio de Família !!

Comitê Organizador 'culpa' a Fifa por gastos de R$ 30 milhões com sorteio da Copa - Copa 2014 - UOL Esporte
Bruno Freitas, Ricardo Perrone e Thales Calipo
No Rio de Janeiro

O COL (Comitê Organizador Local) empurrou para a Fifa a responsabilidade pelo tamanho da conta do sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, neste sábado, às 15h, no Rio de Janeiro. A despesa de R$ 30 milhões será paga pela prefeitura e pelo governo do Rio, patrocinadores da solenidade, como revelou o UOL Esporte, na última sexta-feira.

“A Fifa faz uma série de requerimentos, ela fala o tamanho do palco, fala o que precisa. E nós providenciamos. Então, chegamos ao orçamento devido aos requerimentos da Fifa”, disse Joanna Havelange, filha de Ricardo Teixeira e que representou o COL na primeira entrevista coletiva sobre o sorteio, nesta terça, na Marina da Glória.
A estratégia de justificar o tamanho dos gastos com as exigências da Fifa é a mesma usada por algumas das cidades-sedes ao falar sobre estouros em seus orçamentos.
Recentemente, durante visita de uma comissão de deputados ao COL, o órgão disse que muitas vezes não há exigência da Fifa, apenas recomendação. Ou seja, nem sempre ela pode ser responsabilizada pelos gastos.

Da crise econômica ao caos no futebol argentino !!

A presidenta da Argentina Cristina Kirchner resolveu transformar o futebol dos hermanos numa política de Estado. Há quem diga que na verdade a presidenta está "politizando" o futebol com vistas a ganhar "louros" políticos, já que concorrerá a reeleição.

O programa popular denominado “Fútbol para Todos”, consiste na transmissões dos jogos em TV aberta via TV pública,canal 7, foi criado em agosto de 2009 e vem sendo utilizado para divulgar obras do governo federal e de quebra consolidar e aumentar o apoio popular ao governo.

Por outro lado, o futebol representa muito para os argentinos, tanto quanto para o Brasil, só que a Argentina vem passando nos últimos anos, tal vez década, por sucessivas crises econômicas, que transformou o país e obviamente teve impactos profundos no futebol.

Os times argentinos se enfraqueceram economicamente frente aos seus concorrentes, até mesmo da América do Sul, que contratam seus jogadores com muita facilidade, ato contínuo, os times também se enfraqueceram tecnicamente e aí vem a velha máxima: "futebol é resultado", e nesse caso, os resultados passaram a não mais acontecer.

Por conta dessa questão econômica, o futebol argentino passou a ficar concentrado nos times da capital, Buenos Aires, limitado a três ou quatro agremiações e para completar a "merda" um deles, o River, acabou rebaixado para a 2ª divisão. Nos últimos anos grandes times argentinos, tradicionalíssimos do futebol sulamericano estão relegados a própria sorte.

Fazendo um pequeno paralelo, o que o governo argentino está fazendo é evitando que ocorra como aqui no Brasil, onde a CBF não liga para o futubol e sim para o "negócio", permitindo que times centenários como o Clube do Remo, pra ficar só neste exemplo, fique sem atividade profissional por conta que times formados por funcionários públicos assumem posições momentâneas nos campeonatos nacionais.

Foi por conta desse cenário que a presidenta Cristina Kirchner resolveu intervir no futebol argentino, inclusive comprando os direitos de transmissão do campeonato argentino. O governo passou a ser a Globo de lá e hoje é quem dar as cartas. De cara, usou a Copa América para promover outras praças esportivas do país, de maneira que somente a partida final do evento foi disputada na capital Buenos Aires. Agora, resolve promover uma mudança profunda na fórmula de disputa do campeonato nacional.

Sobre essas mudanças, que são mais no campo esportivo, se tiver maior interesse clique aqui, ou para entar no site oficial da Copa América 2011 e conhecer as sedes do evento, clique aqui.

G1 - Dilma nomeia Pelé 'embaixador honorário' do Brasil para Copa 2014 - notícias em Política

G1 - Dilma nomeia Pelé 'embaixador honorário' do Brasil para Copa 2014 - notícias em Política

Este é o jornalismo do PIG.

 Leiam na ISTOÉ Independente - Mundo desta semana, a matéria que foi publicada sobre o trágico episódio de terrismo ultra direitista na Noruega.

Trago a "ribalta" a matéria inclusive com suas ilustrações.

Tirem suas próprias conclusões !!!

Terror em Oslo


Ameaçada pela Al-Qaeda, a Noruega sofre série de ataques. Bomba destrói prédio do governo e tiroteio em encontro do partido deixa vários mortos

ATAQUE

Destruição no centro da capital e Ayman Al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden: o governo norueguês previu a ação.

No início de julho, o Ministério da Defesa da Noruega alertou seus agentes sobre a iminência de um atentado terrorista no país. Desde então, a segurança em edifícios considerados estratégicos aumentou, as revistas em suspeitos passaram a ser mais rigorosas e o controle do fluxo de carros em regiões sensíveis foi ampliado. As medidas não foram suficientes para evitar um ataque à bomba na sexta-feira 22, que deixou dezenas de feridos e pelo menos dois mortos.

A ação criminosa se deu no centro da capital, Oslo, e teve como alvo o quartel-general do governo da Noruega. A explosão destruiu várias janelas do prédio de 17 andares onde estão as instalações do governo e lançou destroços a uma distância de 500 metros. Segundo as autoridades locais, o escritório do primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, foi atingido com violência e os funcionários que davam expediente se machucaram com alguma gravidade. O premiê, porém, saiu ileso. No mesmo dia, um tiroteio em uma reunião do Partido Trabalhista deixou pelo menos sete mortos.

Desde a morte de Osama bin Laden, há menos de três meses, a Noruega vinha recebendo ameaças de Ayman Al-Zawahiri, seu sucessor na Al-Qaeda. Há um ano, três pessoas foram presas no país, suspeitas de pertencerem à rede terrorista. Segundo a agência de inteligência do governo, a Noruega, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, se tornou um alvo terrorista graças ao envio de tropas ao Afeganistão.

O ataque à bomba foi o primeiro realizado no país em mais de 50 anos. Os noruegueses se orgulham de seus indicadores econômicos e sociais, que estão entre os melhores do mundo. Segundo a ONU, a Noruega lidera o ranking mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e possuiu o terceiro maior PIB per capita do planeta. Nos últimos anos, Oslo se tornou um dos principais destinos turísticos da Europa e chegou a ser indicada como a melhor cidade do mundo para se viver. É esse paraíso que os terroristas querem destruir.

Programa de bolsas de estudos no exterior selecionará quem tem mérito, segundo Dilma - 26/07/2011 - UOL Notícias - Educação - Redação

Programa de bolsas de estudos no exterior selecionará quem tem mérito, segundo Dilma - 26/07/2011 - UOL Notícias - Educação - Redação

Turismo: ranking dos destinos mais procurados no Brasil.

Selva de pedra? Não. São Paulo é muito mais que isso.

De acordo com pesquisa feita pelo site Mundi, com dados da ANAC, levando em consideração apenas as passagens aéreas de operadoras nacionais, em julho São Paulo foi o destino mais procurado do país, respondendo por 14% das emissões de bilhetes. Segundo a pesquisa essa performance se deve a realização de grandes eventos, encontros temáticos e religiosos, tratamento de saúde, além é claro da cidade ser o maior centro empresarial do país.

O ranking dos 10 destinos mais procurados ficou assim:

1) São Paulo - 14%
2) Rio de Janeiro - 10%
3) Salvador - 7%
4) Fortaleza - 6%
5) Recife - 6%
6) Brasília - 4%
7) Natal - 3%
8) Belo Horizonte - 3%
9) Porto Alegre - 3%
10) Curitiba - 3%

A Amazônia não figura na lista, nem mesmo com Manaus.Para quem ostenta uma das marcas mais conhecidas do planeta, o resultado é pífio, revelando que ainda hámuito a se fazer para desenvolver o turismo na região.

Esse tipo de dado deveria ter sido levado em conta pelo governo, por exemplo, para a escolha das cidades sedes da Copa 2014 e não permitir que a CBF/FIFA fizesse leilão e conchavo com os estados. É possível notar que o ranking é composto por cidades que sediarão jogos da Copa, inclusive os quatro estados do Nordeste.

Ou seja, no fundo, como inclusive eu já escrevi aqui antes, essa Copa 2014 vem para aprofundar ainda mais os graves desequilíbrios regionais existentes no país.

Aliais, sobre esse aspecto, cabe destacar o exemplo da Argentina, assunto ao qual vou me reportar na próxima postagem.

Obra de R$ 17 mi do Rodoanel tem falha - 26/07/2011 - Agência Estado

Obra de R$ 17 mi do Rodoanel tem falha - 26/07/2011 - Agência Estado

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Vale sob ataque. Pode sobrar para o Pará (ou Carajás) !!

 Na edição desta semana da revista Isto É Dinheiro, a matéria entitulada "A Vale sob ataque" traz um panorama atual do mercado de minério de ferro no mundo.

Nela é exposto os caminhos adotados pelas principais empresas do setor que atuam no Brasil, ficando claro que as empresas estão seguindo uma estratégia diferente da assumida pela Vale, maior empresa do setor.

Enquanto todas as empresas estão focando investimentos na verticalização para trás, para aumentar a exportação de minério de ferro, que teve alta de preço em 160% nos últimos dois anos, o que a Vale vem fazendo é ampliar os investimento em verticalização para frente, ou seja, para a produção de aço e/ou produtos subsequentes da cadeia, que tiveram aumento de 30% no mesmo período.

Fica evidente que a Vale vai sofrer pressões do "mercado" para segurar esses investimentos e se concentrar na ampliação das exportações de minério de ferro. Com isso, podemos prever um "ataque" do PIG para que a Vale diminua a velocidade dos investimentos nas novas siderúrgicas, entre elas está a ALPA, em Marabá. Novamente vai entrar em pauta a disputa entre a visão de fomento à industrialização nacional, estimulada pelo governo, com a visão empresarial de maximização dos lucros, defendida pelo "mercado".

Portanto, a ALPA corre sim o risco de ficar para segundo plano. Cabe destacar que além da ALPA, a Vale também está investindo numa outra aciaria, a Pecém, no estado do Ceará, ficando aberta a possibilidade de uma "disputa" entre Pará e Ceará, caso a empresa resolva optar por "segurar" pelo menos um dos dois investimentos.

Se isso vier a acontecer de fato, na minha avaliação o Pará estará em desvantagens, posto que está imerso nessa discursão sobre a redivisão do estado, o que vai prejudicar a atuação política dos atores daqui.

Por outro lado, para aqueles que menosprezaram a força que a ex governadora Ana Júlia teve para que essa decisão fosse tomada fovoravelmente ao Pará, agora vão sentir falta da defesa intransigente que ela fazia junto ao governo federal.

A Vale sob ataque


Siderúrgicas apostam alto na mineração para melhorar os resultados e, mais do que obter a autossuficiência, querem disputar o mercado externo. Por Tatiana Bautzer

A Vale, segunda maior mineradora do mundo, está sendo atacada por rivais inusitados: seus próprios clientes, as siderúrgicas nacionais. As companhias investem cada vez mais em produção própria de minério de ferro, não apenas para suprir seu consumo, mas também para exportar o excedente ao aquecido mercado mundial. O movimento de verticalização, que começa a ameaçar o mercado da companhia liderada pelo executivo Murilo Ferreira, começou de maneira defensiva, há alguns anos, como reação à forte alta de preços de matéria-prima. “Os investimentos em mineração vieram para ficar”, afirma o presidente do Instituto de Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. “Em todo o mundo, só serão rentáveis as siderúrgicas verticalizadas.”

Mais recentemente, cresceram os investimentos para expandir a atividade mineradora além das necessidades de produção: são mais de R$ 22 bilhões previstos para os próximos quatro anos, pelas quatro grandes siderúrgicas que operam no País: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Usiminas, a Gerdau e a ArcelorMittal.

A razão para a euforia em torno do minério é a alta de preços muito superior à dos produtos siderúrgicos. A tonelada de minério disparou 160% nos últimos dois anos, com o apetite chinês pela commodity. O cenário é inverso no setor siderúrgico: o laminado subiu apenas 30,9%, com a sobreoferta mundial de aço. A World Steel Association calcula que sobrem no mundo 550 milhões de toneladas de aço. “A rentabilidade com mineração é pelo menos o triplo da siderúrgica”, afirma Wilson Brumer, presidente da Usiminas. Para Luciano Borges, consultor da Adhoc e ex-secretário de Minas e Metalurgia, a tendência é mundial. “As siderúrgicas chinesas estão liderando esse movimento para tentar contrabalançar a influência das maiores mineradoras na formação de preço.”

No Brasil, o modelo que todas parecem querer seguir é o da CSN, que sempre se abasteceu com suas próprias minas e hoje já lucra mais com a venda do minério de ferro do que com os produtos siderúrgicos.
A empresa, que faturou R$ 14 bilhões no ano passado, pretende investir nada menos que R$ 13 bilhões para expandir a exploração de minério pelas subsidiárias Casa de Pedra e Namisa, dos atuais 26 milhões para 89 milhões de toneladas anuais. Cerca de 75% do total de minério produzido já é exportado em contratos de longo prazo, principalmente para a Ásia. Outros R$ 3 bilhões serão investidos em cobre, estanho, calcário, ouro e “terras raras”, metais usados na fabricação de componentes eletroeletrônicos. “Hoje a empresa já é uma mineradora, além de siderúrgica”, afirma Carlos Rangel, diretor de programação e embarques da CSN. “Os compradores querem diversificar o fornecimento concentrado na Vale.”

A estratégia motiva a recomendação da CSN, por analistas do mercado financeiro, como investimento preferencial no setor siderúrgico. “A CSN escapa da tendência negativa para a siderurgia, com sua força em mineração”, afirma Marco Saravalli, analista da corretora Coinvalores. A diferença na rentabilidade dos dois negócios fica clara no balanço. No primeiro trimestre, a receita de siderurgia foi o dobro da de mineração: R$ 2,3 bilhões ante R$ 1,2 bilhão, mas o lucro na mineração foi maior, de R$ 792 milhões contra R$ 693 milhões, considerando o resultado antes de juros, impostos e depreciação. Lopes, do Instituto do Aço: em meio à sobreoferta mundial, a rentabilidade do setor é definida pela autossuficiência na matéria-prima

Ainda longe da autossuficiência, a Usiminas, que faturou R$ 13 bilhões no ano passado, aplicará R$ 4 bilhões para quase quadruplicar sua produção de minério, dos atuais 8 milhões de toneladas para 29 milhões de toneladas em 2015. O excedente para exportação deve chegar a 20 milhões de toneladas. Há pouco mais de uma semana, a empresa arrendou novas minas no quadrilátero ferrífero mineiro da MBL, com estoque de seis milhões de toneladas. Outro projeto é uma planta de pelotização, que exigirá investimentos de US$ 1 bilhão para produzir 7,5 milhões de toneladas. De acordo com Brumer, a Usiminas busca um parceiro estratégico para esse projeto. Embora a atividade mineradora ainda seja pequena, já no primeiro trimestre rendeu mais do que a siderurgia: R$ 138 milhões ante R$ 133 milhões.

Gerdau e ArcelorMittal têm projetos de investimento mais modestos. A Gerdau, que faturou no ano passado R$ 35 bilhões, já conta com produção própria de 75% do consumo de sua siderúrgica Açominas e espera ser autossuficiente em 2012, com sete milhões de toneladas. Poderá expandir para vender a produção excedente. Já a ArcelorMittal espera chegar a suprir 75% de suas necessidades de minério nas operações no Brasil e está investindo US$ 75 milhões numa planta de beneficiamento de minério da Mina do Andrade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais. Ferreira, da Vale: a perda de mercado de minério para os clientes locais justifica investimento em siderurgia

Uma das vantagens da alta lucratividade é facilitar o financiamento dos projetos de mineração. A subsidiária Mineração Usiminas, criada no ano passado, recebeu um aporte de US$ 1,9 bilhão da Sumitomo Corporation, por uma participação de 30% em seu capital. “O próprio negócio gera recursos para sua expansão”, diz Brumer, da Usiminas. A CSN, por seu turno, avaliou por um bom tempo a alternativa de abertura de capital da Casa de Pedra, mas essa perspectiva não está colocada a curto prazo. O negócio atrai o interesse não apenas de investidores estratégicos, mas também de fundos de investimentos.

No entanto, com investimentos com prazo de maturação longo, as siderúrgicas não correm o risco de ser pegas no contrapé do ciclo e enfrentar uma baixa no preço do minério? As empresas afirmam esperar que os preços se mantenham em alta por cinco a dez anos. “Não enxergo a médio prazo queda de preços de minério de ferro nem de carvão”, diz Brumer. Outros analistas são mais cuidadosos e acreditam que a alta se sustenta por dois ou três anos, quando entram em produção novos projetos que podem pressionar os preços.


A Vale, a grande produtora nacional, está sentindo o peso da concorrência no mercado interno, embora ainda seja pouco afetada nas exportações, que chegam a nada menos de 311 milhões de toneladas por ano. Recentemente, por exemplo, Ferreira revelou que a participação da mineradora no mercado interno caiu de 70% para 50%, atualmente, e sua previsão é de que fique em menos de 30% em 2014. A constatação desse problema estaria na raiz da estratégia de verticalização “para cima”, da mineradora, que prevê investimentos pesados em siderurgia para fazer frente à verticalização “para baixo” dos seus clientes locais. Entre os projetos previstos estão a participação na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará, e a construção da Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá.

Ao contrário do que acontece com a verticalização promovida pelas siderúrgicas, o movimento da Vale está sendo visto com algum ceticismo pelos analistas, preocupados com a baixa rentabilidade de novos investimentos siderúrgicos. O consultor Luciano Borges vê na iniciativa a influência do governo, que pressionou pela mudança no comando da Vale. “É bem clara a intenção de fomentar a política industrial”, afirma Borges. Consultada pela DINHEIRO, a Vale não comentou o assunto.

Se fosse do PT seria escândalo nacional. Como é do PSDB, silêncio !!

Do portal Os Amigos do Presidente Lula.

Escândalo de Campinas: empresário é filiado ao PSDB Os Amigos do Presidente Lula
segunda-feira, 25 de julho de 2011


O PSDB com os laranjas PPS e DEM, sempre tão rápido no pedido de CPI, dessa vez está em silêncio!

Um dos sete empresários detidos por supostas fraudes em licitações públicas em Campinas, Luiz Arnaldo Pereira Mayer, é filiado ao PSDB da capital. Ele é dono da Saenge Engenharia, empreiteira do setor de saneamento investigada no escândalo campineiro e que firmou R$ 467,7 milhões em contratos, diretos ou por meio de consórcios, com a Sabesp no governo dos tucanos José Serra e Alberto Goldman (2007-2010).

Mayer foi preso temporariamente em 20 de maio em operação conjunta da polícia e do Ministério Público (MP), acusado de integrar um esquema que fraudava licitações da Sanasa, companhia de saneamento de Campinas, na gestão do prefeito Dr. Hélio (PDT). Ele permaneceu detido por cinco dias. Sócio majoritário da Saenge, com cota de R$ 17,5 milhões, ele foi flagrado em escutas telefônicas nas quais mostra-se preocupado com os rumos de seus negócios na Sabesp....Continue lendo clicando no mais informações

Em uma das conversas, seu interlocutor (não identificado) afirma que o atual secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, o ex-presidente do diretório municipal do PSDB José Henrique Reis Lobo e o deputado federal tucano Ricardo Trípoli estariam “intercedendo” em negócios de outro empresário envolvido no escândalo de Campinas.

Contatos políticos

No relatório fruto das investigações, os promotores apontam que o “conteúdo dos diálogos deixa muito evidente que as questões referentes às suas (de Mayer) contratações públicas estão intimamente ligadas a contatos e relacionamentos políticos” e que “os indicativos de fraudes e corrupção são claros, sendo necessário destacar que não é a primeira vez, no presente relatório, onde há menção de irregularidades em contratos públicos da Sabesp”.

Mas uma relação de filiados do PSDB paulistano recadastrados em 2009, disponível no site do partido, mostra que o próprio Mayer é um filiado tucano. Segundo um correligionário da capital, o empreiteiro integra o quadro partidário da legenda desde a fundação, em 1988, e foi um dos fundadores do diretório zonal no bairro do Butantã, zona oeste da cidade.
Cinco anos antes, em 1983, Mayer criou a Saenge Engenharia que, de 1995 até hoje, já fechou R$ 998,6 milhões em contratos com a Sabesp, diretamente ou por meio de consórcios com outras empresas. Uma delas é a Gerentec Engenharia, que tem como sócio o engenheiro Umberto Semeghini. Primo do secretário estadual de Gestão, Júlio Semeghini, ele foi diretor da Sabesp de 2007 e janeiro deste ano, conforme revelou o JT na semana passada. Em 1999, Gerentec e Saenge fecharam contrato de R$ 9 milhões com a Sabesp.
Investigados

Luiz Arnaldo Pereira Mayer não é o único empreiteiro envolvido nas supostas fraudes em Campinas que tem contratos com a Sabesp. No último dia 11, oJornal da Tarde revelou o teor de escutas do MP que mostram o empresário Gregório Cerveira preocupado com o fato de o escândalo campineiro poder “contaminar” seu negócios com a Sabesp.
Cerveira tem participação na Hydrax, na Camp Saneamento e em três consórcios que, juntos, possuem cerca de R$ 58 milhões em negócios com a estatal paulista. Para os promotores, essa preocupação também pode ser uma “indício de ilicitudes” em contratos com a Sabesp.

Não é fácil enfrentar os poderosos... Todo apoio à OAB Pará.

NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO


O Jornal Diário do Pará na edição do dia, 23.07.11, mais uma vez manipula a notícia para atacar a OAB-PA, acusando o Presidente da Instituição, Jarbas Vasconcelos, de agir por conta própria para intimidar a promotora Érika Menezes, como se procedesse ilegalmente na defesa dos colegas Cláudio Bordalo e Cezar Assad.

Esclarecemos que a decisão de promover a defesa das prerrogativas dos advogados citados, decorreu de decisão do nosso Egrégio Conselho Seccional. Foi publicada nota de desagravo, a qual foi lida em sessão de desagravo presencial do Conselho, em frente a sede do Ministério Público do Estado (MPE) e ainda, a interposição de medidas administrativas e judiciais para fazer cessar e reparar o abuso de autoridade.

Tratou-se da defesa, não somente dos colegas referidos na reportagem, mas de todos quantos prestam serviços às prefeituras municipais no Estado do Pará, que segundo nosso entendimento, o fazem amparado na lei e na Constituição.

Acreditamos que a amplificação desmedida desse fato isolado por aquele jornal, feita com claro propósito de desviar atenção do público daqueles que vivem da afronta contumaz à lei e à moralidade pública, não irá abalar a relação institucional respeitosa que a OAB mantém com o MPE e que tanto tem incomodado pessoas e políticos ligados aquele veículo de comunicação.

A OAB seguirá firme na defesa das prerrogativas da classe como direito fundamental da sociedade.
JARBAS VASCONCELOS
Presidente da OAB-PA

AS FALAS DA PÓLIS: Pelo fim da máfia no INCRA

AS FALAS DA PÓLIS: Pelo fim da máfia no INCRA

Recomendo a postagem do companheiro Jimmy abordando importante assunto sobre o poder econômico atuante nas terras destinadas á reforma agrária.

É o Indecentão estúpido !!

O jornalista Mauro Cezar, cronista esportiva da ESPN, tem peregrinado a Prefeitura de São Paulo em busca do tal estudo de viabilidade econômica "cantado em verso e prosa" pelo prefeito Kassab e que serviu de base técnica para a prefeitura aprovasse na câmara municipal a lei que dará incentivos de R$ 420 milhões ao estádio do Corinthians, o tal "Itaquerão".

O prefeito Kassab tem informado que a cidade de São Paulo ganhará ao torno de R$ 1,5 Bi para sediar a abertura da Copa 2014 e que portanto, os incentivos valerão à pena. Só que o tal estudo não é apresentado à sociedade, sequer foi apresentado à Câmara, que aprovou a lei concedendo os incentivos, sem receber o estudo de viabilidade.

Segundo o jornalista, sua busca tem sido em vão. Já esteve em vários órgãos, já conversou com várias pessoas e nada. O Estudo não aparece ou, ao que tudo indica, não existe.

Contudo, ainda que o tal estudo exista e que seja verdade o ganho à cidade, ainda assim, não justifica que o dinheiro público vá parar numa obra privada. A prefeitura de São Paulo poderia investir ou na ampliação do Pacaembú ou construir um novo estádio.
É por essa razão que ojornalista já rebatizou a futura arena corintiana de "INDECENTÃO". Bem apropriado !!

ESPN.com.br / Mauro Cezar Pereira - Informação é o nosso esporte - VÍDEO: Prefeitura enfia seu dinheiro em obra privada. É o Indecentão
por Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br


O estádio do Corinthians já nasceu de forma errada, nada ética, com a divulgada interferência do ex-presidente Lula até que uma empreiteira, generosamente, resolveu executar a obra para o clube. O orçamento inicial era de aproximadamente R$ 350 milhões, "modesto" se comparado aos estratosféricos valores alcançados pelas inflacionadas "arenas" da Copa do Mundo de 2014.

Ao entrar na lista dos estádios do Mundial, o Itaquerão teve suas cifras ampliadas a ponto de alcançarem os R$ 820 milhões, sendo R$ 420 milhões por intermédio de renúncia fiscal. Um presente do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em parceria com os vereadores. Onde estaria o tal estudo que aponta um faturamento até três vezes superior ao que os cofres públicos deixarão de arrecadar na construção do estádio que podemos chamar agora de "Isentão".
Dinheiro público de forma indireta aplicado em uma obra privada. É mais imoral do que os estupros do Maracanã e do Mineirão, que pelo menos são do Estado. Talvez o estádio deva se chamar "Indecentão", afinal, é imoral o que se faz para levar tal loucura adiante.
Se você é corintiano, vive na cidade de São Paulo, usa hospitais públicos, tem filhos em escolas do governo, depende do transporte coletivo, passa horas num interminável sofrimento para ir de casa para o trabalho e voltar ao seu lar, ou seja, se o Estado não lhe oferece o que deveria, mas ainda assim preferes o tal estádio... Lamento por você, meu caro, sinceramente, lamento.

domingo, 24 de julho de 2011

Empresa da Globo vai organizar festas oficiais nas 12 cidades da Copa

Do blog do Perrone

A Geo Eventos, criada pela Globo e pelo Grupo RBS, já garantiu um contrato de R$ 30 milhões para organizar o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 no Rio (prefeitura e governo do Estado pagarão a conta). A empresa também vai cuidar da Fan Fest nas 12 cidades da competição.
Desde 2006, quando aconteceu pela primeira vez, a Fan Fest virou um dos xodós da Fifa. São eventos que reúnem os torcedores para assistir às partidas em telões nas cidades-sedes. Arenas provisórias são montadas para receber os fãs. É uma maneira de não barrar os sem-ingresso da festa.
Os valores que serão gastos com a realização desses eventos para os torcedores não foram divulgados. Mas, pela quantia que a Geo receberá só no sorteio das eliminatórias, dá para imaginar o tamanho da bolada.

No ar, mais que aviões de carreira… | Blog do Juca Kfouri

Da “Folha de S.Paulo de hoje:


Caos aéreo,

Perto de se tornar patrocinadora da seleção, TAM propôs vender a Ricardo Teixeira um jato novo, aceitando como parte do pagamento um usado que já era dela, em uma negociação complexa e confusa

ELVIRA LOBATO, do Rio. JULIO WIZIACK, de São Paulo

Dois meses antes de se tornar patrocinador da seleção, o grupo TAM propôs vender a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um jato particular novo de US$ 12,5 milhões.

Como parte do pagamento, Teixeira daria um avião usado, o Cessna de prefixo PT-XIB, que entraria no negócio por US$ 7,9 milhões. O avião novo seria entregue no primeiro trimestre de 2009.

O negócio seria comum se Teixeira fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil.

Em maio, quando a TAM fechou patrocínio com a CBF, a TAM Táxi Aéreo foi autorizada pela direção da companhia a comprar o avião.

Não entendeu? De novo: às vésperas de se tornar patrocinadora da seleção, a TAM propôs vender a Teixeira uma aeronave zero, aceitando o jato usado PT-XIB, pertencente à própria TAM, como parte do pagamento.

Os destinos seguintes do avião parecem ter sido traçados para deixar a história bem confusa. Teixeira não ficou com a aeronave nova, e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing. O valor não foi revelado.

A Brasil 100% Marketing pertence a amigos de Teixeira. Um é o executivo financeiro Cláudio Honigman. O outro, Sandro Rosell, sócio da mulher de Teixeira na Habitat Brasil Empreendimentos Imobiliários e também sócio de Honigman na mesma Brasil 100% Marketing.

Leia mais no link: No ar, mais que aviões de carreira… Blog do Juca Kfouri

sábado, 23 de julho de 2011

Folha.com - Mercado - Vale pretende investir em infraestrutura logística em SP - 22/07/2011

Folha.com - Mercado - Vale pretende investir em infraestrutura logística em SP - 22/07/2011

Morre Amy Winehouse - Mais uma aos 27 anos de idade

Para prejudicar o governo, empresário pratica crime. ese ele for preso pela polícia, o que dirá o PIG?

G1 - Empresário admite uso de dado falso para tentar mostrar falha do governo - notícias em Negócios

É comum que quando empresas tradicionais, que praticam determinadas ações repetidas vezes, como é o caso, onde uma grande empresa atua no ramo, que se dê credibilidade a mesma e que se busque diminuir a burocracia estatal.

Entretanto, no entuito de "mostrar" falhas do governo, uma grande empresa se aliou ao PIG (Grupo Folha) para tentar criar mais um factóide político e com isso prejudicar o governo. Uma atitude que além de desonesta, revela toda a articulação da direita, que visa criar uma estratégia de desgaste contínuo.

Mas e se o governo passar agora a desconfiar desta empresa e aumentar a fiscalização sobre suas ações, logo dirão que será represália, que é perseguição.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » E se o monstro fosse árabe?

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » E se o monstro fosse árabe?

O homem que invadiu um acampamento da Juventude Trabalhista da Noruega e matou pelo menos 91 pessoas está preso. É norueguês e um tipo perfeitamente nórdico: louro, alto, de olhos claros.
A BBC diz que ele tem , segundo a polícia, “opiniões políticas voltadas para a direita, anti-islâmicas”.
Pelo fato de ter comprado seis toneladas de fertilizantes, a partir dos quais se pode produzir explosivos, ele também é suspeito do atentado contra os escritórios do governo norueguês, também do Partido Trabalhista.
Se fosse um árabe, a esta altura muitos estariam clamando por retaliações.
Mas não é.
Será que são preciso situações monstruosas como esta para que a gente pare de raciocinar com racismo e preconceito religioso?
Quem não se lembra que, aqui, buscou-se relacionar o atirador de Realengo com o islamismo? E agora, quando precipitadamente atribuíram a explosão a uma organização árabe.
É este tipo de intolerância que alimenta os delírios racistas que alimenta personalidades doentias capaz de tais loucuras.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Carajás/Tapajós: Jingle da campanha do Sim

Carajás/Tapajós: Jingle da campanha do Sim

Ouçam lá no Hiroshi, link acima, o fantasioso jingle da campanha mentirosa do SIM, que quer retalhar o Pará.

Como é coisa de baiano, ou seja, "forasteiro" como os líderes separatistas, o interessante é tratar de um sentimento que nunca demonstraram ao Pará. Só agora que querem separar é nutrem sentimentos pelo estado?

Altamiro Borges: Por que a oposição não fala de economia?

Altamiro Borges: Por que a oposição não fala de economia?#more#more#more#more

Por que a oposição não fala de economia?

Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade. A globalização econômica cantada em prosa e verso nos anos 1990 revelou-se um fracasso retumbante. A globalização financeira, a única que houve, afundou em uma crise dramática que drenou bilhões de dólares da economia real, conta que, agora, está sendo paga por quem costuma pagar essas lambanças: o povo trabalhador que vive da renda de seu trabalho.

Durante praticamente duas décadas, nos anos 80 e 90, a esmagadora maioria da imprensa no Brasil e no exterior repetiu os mesmos mantras: o Estado era uma instituição ineficiente e corrupta, era preciso privatizar a economia, desregulamentar, flexibilizar. A globalização levaria o mundo a um novo renascimento. Milhares de editoriais e colunas repetiram esse discurso em jornais, rádios, tvs e páginas da internet por todo o mundo. Tudo isso virou pó. Os gigantes da economia capitalista estão mergulhados em uma grave crise, a Europa, que já foi exemplo de Estado de Bem-Estar Social, corta direitos conquistados a duras penas após duas guerras mundiais. A principal experiência de integração regional, a União Europeia, anda para trás.

No Brasil, diante da total ausência de programa, de projeto, os representantes políticos e midiáticos deste modelo fracassado que levou a economia mundial para o atoleiro, voltam-se mais uma vez para o tema da corrupção. Essa é uma história velhíssima na política brasileira. Já foi usada várias vezes, contra diferentes governantes. Afinal de contas, os corruptos seguem agindo dentro e fora dos governos. Aparentemente, por uma curiosa mágica, eles são apresentados sempre como um ser que habita exclusivamente a esfera pública. Quando algum corrupto privado aparece com algemas, costuma haver uma surda indignação contra os “excessos policiais”.

No último domingo, o jornal O Globo publicou uma reportagem para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção. O Globo sabe a resposta. Como costuma acontecer no Brasil e no resto do mundo, o povo só sai às ruas quando a economia vai mal, quando há elevadas taxas de desemprego, quando as prateleiras dos super mercados tornam-se território hostil, quando não há perspectiva para a juventude. Não há nada disso no Brasil de hoje. Há outros problemas, sérios, mas não estes. A violência, o tráfico de drogas, as filas na saúde, a falta de uma educação de melhor qualidade. É de causar perplexidade (só aparente, na verdade) que nada disso interesse à oposição. Quem está falando sobre isso são setores mais à esquerda do atual governo.

Comparando com o que acontece no resto do mundo, a economia brasileira vai bem. Não chegamos ao paraíso, obviamente. Longe disso. Há preocupações legítimas em nosso vale de lágrimas que deveriam ser levadas a sério pelo governo federal sobre a correção e pertinência da atual política cambial e de juros, apenas para citar um exemplo. O Brasil virou mais uma vez um paraíso para o capital especulativo e a supervalorização do real incentiva um processo de desindustrialização.

Curiosamente, essa não é a principal bandeira da oposição. Por que estão centrando fogo no tema da corrupção e não na ausência de mecanismos de controle de capitais, por exemplo? Por que não há editoriais irados e enfáticos contra a política do Banco Central e as posições defendidas pelos agentes do setor financeiro? Bem, as respostas são conhecidas. Os partidos políticos não são entidades abstratas descoladas da vida social das comunidades. Alguns até acabam pervertendo seus ideais de origem e se transformam em híbridos de difícil definição. Mas outros permanecem fiéis às suas origens e repetem seus discursos e estratégias, década após década.

Nos últimos dias, lideranças nacionais do PSDB e seus braços midiáticos vêm repetindo um mesmo slogan: o Brasil vive uma das mais graves crises de corrupção de sua história. Parece ser uma tese com pouco futuro. Tomando as denúncias de corrupção como critério, o processo de privatizações no período FHC é imbatível. Há problemas econômicos reais no horizonte. É curioso que isso não interesse à oposição. Afinal, é isso que, no final das contas, faz o povo sair às ruas. Sempre foi assim: a guerra, a fome, o desemprego. Esses são os combustíveis das revoluções.

A indigência intelectual e programática da oposição brasileira não consegue fazer algo além do que abrir a geladeira, pegar o feijão congelado meio embolorado da UDN, colocá-lo no forno e oferecê-lo à população como se fosse uma feijoada irrecusável. Mas no fundo não se trata de indigência. É falta de alternativa mesmo. Falta de ter o quê dizer. Não falta matéria-prima para uma oposição no Brasil, falta cérebro e, principalmente, compromisso com um projeto de país e seu povo.

O modelo político-econômico que hoje, no Brasil, abraça a corrupção como principal bandeira esteve no poder nas últimas décadas por toda a América Latina e foi varrido do mapa político do continente, com algumas exceções. Seu ideário virou sinônimo de crise por todo o mundo. É preciso mudar de assunto mesmo. A verdade, em muitos casos, pode ser insuportável, ou, simplesmente, inconveniente.