Aliais, esse foi um dos temas abordado pelo professor e urbanista José Júlio em sua palestra na Conferência Estadual da DS na semana passada. De acordo com o professor, aquela região da cidade é vendida como a nova Belém, absorvendo grande deslocamento da população e de empreendimentos privados, contudo, alertou que o planejamento público não está acompanhando esse crescimento.
Esse crescimento extraordinário ao longo da rodovia motivou o prefeito de Belém a dizer que, do ponto de vista do transporte público, a melhor solução para aquela região é a implantação de um sistema de transporte diferenciado, pautado na utilização de ônibus articulados, com maior capacidade, que seria implantado ao longo do canteiro central da rodovia.
Contudo, duas coisas me chamaram atenção nessa matéria, principalmente pelo fato de que o prefeito parece estar governando uma ilha e não a maior cidade da Amazônia. Em primeiro lugar é a forma como Duciomar toma suas decisões, em plena execução do Ação Metrópole o prefeito fala em um projeto dissociado, como se fosse a grande idéia do século.
Em segundo e extremamente grave, é que o projeto Ação Metrópole já estava sendo revisado quando Duciomar resolveu prolongar a ciclovia da Av. Almirante Barroso para a Rod. Augusto Montenegro, chegando a executar alguns quilômetros da obra e obviamente não concluiu. Agora contudo, ficamos sabendo que simplesmente aquele investimento todo terá que ser totalmente destruído.
Um recurso público jogado literalmente na lama. E o prefeito fala isso na maior naturalidade. Parece que nada e nem ninguém pode atingi-lo.
Piedade Senhor. Piedade !!
Menos mal, meu caro Vicente, que trata-se de um incompetente. O estrago seria muito maior, caso fosse verdade o que ele apregoava há cerca de dois anos, quando, para defender-se das críticas, declarava cínica e publicamente que aquela ciclovia estava construida até a altura do Mangueirão, e todo mundo que por lá passa sabe que não fica perto nem do Planetário.
ResponderExcluir