De acordo com a notícia veiculada hoje no Diário do Pará, o governador Simão, Lorota, autorizou empréstimo de R$ 360 milhões para a continuidade do projeto Ação Metrópole.
Entretanto, a matéria informa que a segunda etapa do projeto só terá início em 2013, sob o argumento de que o governo passará esses dois anos elaborando os projetos executivos das obras, projetos esses que já foram feitos, pois a segunda etapa já estava prevista para começar agora em 2011, conforme previa o cronograma de retomada do projeto, discutido entre o governo do estado e a JICA, agência japonesa financiadora do projeto.
Ou seja, ao retomar o projeto que estava abandonado havia 20 anos, a governadora Ana Júlia não só o revisou como executou o que foi estabelecido no seu cronograma, implementando a totalidade da primeira etapa prevista.
Agora, o governo do Lorota sai com essa de revisão, um engodo. Se quisesse poderia começar e executar a segunda etapa imediatamente, respeitando o seu cronograma original.
Então fica a pergunta: Por que razão o governo optaria por jogar a conclusão de uma importante obra como essa para 2015 e não para concluir em seu mandato, ganhando todos os “louros” políticos?
A resposta é muito simples e encontra amparo em todas as outras gestões tucanas. Começando em 2013, o projeto estaria em plena execução durante o ano eleitoral, sendo portanto um dos instrumento, “carro chefe”, do financiamento da campanha tucana em 2014.
Quanto ao povo da Região Metropolitana de Belém, esse pode esperar, não é prioridade para o governo.
Isso já está bem claro, demonstrado pelo abandono do Terminal Hidroviário, que embora esteja pronto, o Lorota não coloca para funcionar. Enquanto isso o povo vai usando instalações improvisadas, sem conforto e com problemas até mesmo de segurança.
Eis o “modus operandi” dos tucanos de governar. Paciência !!
Com a palavra o Ministério Público !!
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