Nas últimas postagens que vem fazendo, a professora Edilza vem transparecendo estar sendo acomedida por delírios e alucinações, fruto provavelmente do momento, digamos, "ser ou não ser" que ela vem passando.
Ato contínuo a sua perda de espaço no PT, a professora Edilza buscou amparo no PMDB, especificamente no colo do "sobrancelhudinho", aderindo à postura denuncista e transloucada destes, até que veio o escândalo da ALEPA, deixando-a novamente sem chão.
De lá pra cá, já se tem notícias de que a professora articulou sua ida para o PC do B, PSOL e PSS, mas ao que tudo indica ninguém quer esse tipo de figura por lá e ela continua então moribunda, politicamente falando.
A verdade é que as análises que a professora vem postando em seu blog, são, em algum momento, óbivias e em outros meramente reflexo de seu sentimento de rancor ao PT.
O jogo para a prefeitura de Belém está muito aberto e a verdade é que teremos candidatos fortíssimos e essa promete ser uma das mais disputadas eleições municipais dos últimos anos. É verdade ainda que dois candidatos largaram bem em função de suas votações em 2010, mas isso acaba por aí.
No meu entendimento, qualificar as expressivas votações pessoais do Edmilson e do Jordy como crescimento partidário é uma forçada de barra, tanto que pelos dados apresentados nas suas postagens, excluindo-se as votações de Edmilson e Jordy, tanto PSOL quanto PSS diminuiram de tamanho, pois tornaram-se exércitos de homens sós.
Isso é mais ou menos como aconteceu com a Marina no PV, onde seus 20 milhões de votos não foram suficientes para que houvesse crescimento do partido. Após as eleições o PV não elegeu nenhum governador e nem ampliou sua bancada no Congresso, ou seja, foi um vôo solo, as expectativas do partido foram frustadas a ponto, inclusive, de mandarem a Marina embora para resolverem o problema de "retrocesso" das bandeiras históricas do PV.
Neste Sentido, os 130 mil votos de Jordy e os 73 mil votos do Edmilson não pertencem aos seus partidos, desta forma, ambos terão que trabalhar muito para viabilizarem suas candidaturas. Jordy terá que convencer o governador a apostar nele como seu candidato, o que já sabemos será muito difícil de acontecer. Já Edmilson terá que avançar no eleitorado do PT para crescer. Tanto PPS quanto PSOL terão que superar a falta de estrutura partidária para obterem êxito.
Há de se considerar ainda qual a força política que a máquina da Prefeitura exercerá na disputa, será ela capaz de levar o "seu" candidato ao segundo turno?
Por outro lado, especificamente no que se refere ao PSOL, há por parte de alguns, da Edilza inclusive, uma avaliação alucinada de que o PT estaria disposto a abrir mão de sua candidatura para apoiar Edmilson. Isso é um equívoco.
O PT tem a maior bancada parlamentar do estado, federal e estadual, tem grandes lideranças partidárias, tem o governo federal, tem o legado do governo estadual para defender, de forma que dependendo da avaliação do governo no momento eleitoral isso poderá influênciar o voto, tem ainda uma estrutura social enraigada, além de ser o principal partido na preferência dos eleitores.
Só mesmo num delírio da professora Edilza e na cornetada da direita é que o PT é "cachorro morto".
"...estamos vivos e é tudo...É, sobretudo, a lei dessa infinita highway."
Peia nela que ela merece.
ResponderExcluirEi Cidade não viajas. O PT vai "ralar" muito para ser o que era. Hoje a sociedade vê o PT como qualquer outro partido.A Edilza tem razão: o PT está como "cachorro morto".
ResponderExcluirMarlon George