Por Altamiro Borges
Na eleição presidencial de 2010, o tucano José Serra tentou transformar o direito ao aborto numa peça de campanha e apelou para as piores baixarias. Sua esposa, Monica Serra, numa caminhada em Nova Iguaçu (RJ), chegou a afirmar que Dilma “é a favor de matar as criancinhas”. Na sequência, pelo facebook, Sheila Ribeiro, ex-aluna de dança da tucaninha, revelou que Monica já havia feito aborto e a mentira desmoronou. Agora, Serra tenta explorar o chamado “kit gay” para atacar Fernando Haddad. Novamente, porém, esta campanha foi abortada com a informação de que no seu governo em São Paulo também foi distribuído um material anti-homofobia.
Segundo revelou ontem a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha, “o candidato a prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) distribuiu para as escolas paulistas, em 2009, quando era governador, um material semelhante ao que o Ministério da Educação, na gestão de Fernando Haddad (PT), começava a elaborar para combater a homofobia nas escolas... Até um dos vídeos recomendados pelo kit tucano, ‘Boneca na Mochila’, é igual ao que o ministério estudava divulgar”.
Diante da bombástica revelação, que comprova todo o cinismo do falso moralista, Serra caiu no desespero. Na maior caradura, ele até disse desconhecer o material didático distribuído em sua gestão e agora tenta fugir da polêmica. Já os tucanos da Secretaria de Educação, que tinham negado a existência do material, agora afirmam que ele foi distribuído somente para os professores. Até o mercenário Silas Malafaia diz que discorda do kit tucano. Mesmo assim, o “pastor” garante que manterá o apoio ao tucano. Haja hipocrisia!
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