Reunidos em São Paulo, os prefeitos das maiores cidades do mundo, que concentram 50% da poluição do planeta, trocaram experiências sobre como melhorar a relação entre sustentabilidade e crescimento.
Dentre as exposições de diversas ações e políticas públicas, ficou a certeza de que as especificidades podem, em alguma medida, vir a se tornarem soluções globais, ou pelo menos soluções de uso coletivo.
Neste sentido, começa a ganhar destaque o uso das bicicletas efetivamente como meio de transporte nas grandes cidades.
Evidentemente que uma política de valorização do uso das bicicletas nas grandes cidades brasileiras consiste em mudanças de rumo, em investimentos específicos para esse fim.
Belém por exemplo, onde já ha uma grande aceitação desse veículo, até porque as distâncias não são tão exageradas, não existe nem perspectiva nessa direção, toda política pública consiste em viabilizar o uso de carros. Todas as últimas vias que receberam a intervenção da prefeitura da cidade não foram projetadas ciclovias.
Eu mesmo, quando morava na casa da minha mãe no conjunto Médici II na Marambaia, por diversas vezes optava por ir de bike para o escritório, que ficava na Avenida Conselheiro Furtado. Tirando a ciclovia da Almirante Barroso, em parte, porque além de estreita e ter um tráfico muito intenso, ainda há a divisão entre ciclistas e pedetres, o resto da viagem era um transtorno, medo e apreensão eram companhias certas.
É uma grande discursão e merece ser incentivada. Noutro momento voltarei a abordar esse tema, inclusive com algumas idéias que decorrem desse período em que eu usava o meio.
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