Depois de sofrer uma espécie de "intervenção branca" do governo federal, já que o governo do estado não tem como combater seus aliados grileiros e madeireiros, o governador Jatene além de se vê precionado pela máfiomídia paraense ainda corre o risco de ser desmoralizado como o governador que permitiu a retalhação do "seu" estado.
Enquanto os aliados ruralistas do governador partiram para o ataque, visando recuperar o tempo perdido, recolocando o estado no cenário mundial como campeão da violência no campo, com uma nova fase de extermínio de lideramças rurais e extrativitas, a resposta de Jatene foi o silêncio e a tentativa de abafar o caso.
Por outro lado, o PMDB, leia-se Diário do Pará, vem "obrigando" o governador a barrar a CPI dos fantasmas da ALEPA, ao mesmo tempo em que o Liberal vem pressionando para o contrário. Para não ter que tomar partido o governador mais uma vez calou-se.
Para acabar de completar o cenário, o governador Jatene terá de tomar uma decisão quanto ao plebiscito que quer dividir o Pará. Ou seja, aquela velha desculpa de que "sou a favor do plebiscito" não faz mais sentido. Agora ou se é contra ou favor.
Neste momento o povo do Pará espera o posicionamento do governador Jatene, que até agora está enrolando, com medo de assumir uma postura para não ferir interesses de seus aliados separatistas. Na prática o que está ocorrendo é o absurdo de ter gente usando as estruturas do estado para trabalhar e fazer campanha contra o próprio estado a que serve, ou seja, pela divisão.
O mínimo que se pode esparar de um governador, é que ele defenda o seu estado, mas, de novo, Jatene se calou. Sumiu.
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