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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Contas Abertas - Copa 2014: Pesquisa comprova crescimento dos orçamentos

Contas Abertas - Copa 2014: Pesquisa comprova crescimento dos orçamentos
José Cruz


Especial para o Contas Abertas

As previsões se confirmam: os valores das reformas e construções de estádios para a Copa 2014, divulgados na candidatura brasileira, em 2007, saltaram de R$ 2,1 bilhões para mais de R$ 7 bilhões, a três anos do megaevento.
A divulgação desses valores é oportuna porque nos reporta aos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, em 2007, quando se registraram gastos totais de R$ 3,4 bilhões, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). O orçamento original para preparar o evento era em torno de R$ 450 milhões.
A evolução orçamentária para a Copa 2014 chama a atenção de um estudioso sobre o assunto, o consultor legislativo do Senado Federal, Alexandre Sidnei Guimarães, que redigiu um importante documento para a história do esporte em geral e da economia da Copa do Mundo no Brasil, em particular.
Especialista nas áreas de Esporte e Turismo, Alexandre também acompanha os deputados da Comissão de Esporte, na visita às cidades sedes para 2014. Até agora, cinco já foram visitadas: Manaus, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
A partir do material que coleciona, das entrevistas realizadas, pesquisas em diferentes sites oficiais sobre o assunto, o autor apresenta valores comparados, por exemplo, aos gastos realizados nas Copas da Coréia e Japão, em 2002, e projetados para a candidatura de Portugal e Espanha para as Copas de 2018 e 2022.
Atento principalmente às planilhas de execução orçamentárias, Alexandre lembra que as previsões de gastos com estádios tiveram um valor intermediário, em torno de R$ 4,3 bilhões. O dado foi divulgado dois meses depois de o Brasil conquistar o direito de receber o Mundial.
Ou seja, entre a candidatura brasileira, há quatro anos, e as obras em andamento, três estimativas de gastos já foram registradas.
O que houve?
“Menos de dois meses depois da candidatura, a estimativa total ficou acima de R$ 4,3 bilhões (cerca de US$ 2,5 bilhões, à época), porque o total se referia ao investimento em 17 estádios. Ou seja, estimativa com todas as cidades que concorriam à sede da Copa. Menos uma, Belo Horizonte, pois o governo não prevê os investimento nas obras do Mineirão”, explicou Alexandre.
Ele revela ainda que de janeiro ao início de junho de 2011, o investimento total já estava em cerca R$ 7 bilhões, segundo o TCU. Para Alexandre, é impossível saber de forma precisa se o superfaturamento foi subestimado.
Por que?
“Porque não há transparência total nos dados e estágios das obras nem nas tão proclamadas novas exigências pela Fifa. Quais são essas exigências e em quanto aumentam os custos”?
Em janeiro deste ano, o Ministério do Esporte divulgou documento sobre os impactos econômicos gerados pelo efeito Copa. A previsão governamental é de que os investimentos totais serão de R$ 24,5 bilhões, em projetos de mobilidade urbana, estádios, portos e aeroportos.
Somente com “estádios e entornos” a previsão governamental é de R$ 5,6 bilhões, sendo que os recursos têm as seguintes origens: R$ R$ 2,6 bilhões locais (prefeituras das 12 cidades sedes) e R$ 3 bilhões de financiamentos federais.
Artigo: Copa do Mundo FIFA 2014: da subestimação ao superfaturamento? A evolução dos preços dos estádios de 2007 a 2011 , por Alexandre Guimarães

Um comentário:

  1. Prezado Cidade, a prefeitura de Tucuruí é uma das mais ricas do Estado do Pará e bancou, e como bancou, o time do dependente Independente. Pode mter certeza que foi muita,mas muita grana! O time não abriu seus cofres por que não os tem e usou e abusou com o cofre da prefeitura, cujo prefeito está com o prestígio abaixo de zero no município. É claro que tudo foi uma grande sacada do dele e do marido da vice-prefeita, que “por mera coincidência” é o ex Deputado Deley, que não se reelegeu e agora está atuando como cartola de nosso falido futebol. O time mora no hotel do ex Deputado Zé Lima, sogro do prefeito e que também não se elegeu nem para vereador e agora é hoteleiro em Tucuruí. Até o cozinheiro “Mônica” que apareceu na TV é servidor comissionado da prefeitura! As empresas que aparecem na camisa do time foram as que bancaram a candidatura do prefeito e ainda têm muito que explicar. Acho que o tempo ainda esclarecerá aquela história dos bem ensaiados pênaltis perdidos! Muita coisa rolou por baixo do pano. E não venham com historia de que sou Paysandu aborrecido, por que não sou! Quem mora em Tucuruí sabe muito bem do que o Deley e o prefeito são capazes de fazer. Malignamente!

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