BLOG DO VICENTE CIDADE

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domingo, 4 de novembro de 2012

Na Ilharga - Por que não investigam?


Na Ilharga - Por que não investigam?

MENSALÃO DO PSDB, LISTA DE FURNAS E ASSASSINATO

A lista de Furnas, cuja autenticidade foi comprovada por uma perícia técnica da Polícia Federal traz a relação de nomes de políticos, maioria do PSDB e do DEM, todos beneficiados por recursos do esquema. Assim como citar ainda um Ministro do STF, nomeado por FHC, e que teria recebido R$ 185.000,00 do Valerioduto mineiro.

Chamado também de "mensalão de Furnas" ou "mensalão tucano" o escândalo provocou o enriquecimento de funcionários públicos, empresários e lobistas, acusados de alimentarem os financiamentos ilegais de campanha políticas dos tucanos e de seus aliados com o dinheiro público.

O esquema seria custeado pelos contratos superfaturados assinados pela estatal Furnas com duas empresas : a Toshiba do Brasil e a JP Engenharia Ltda. As duas foram contratadas sem licitação pública para realizar obras no Rio. O diretor Dimas Toledo reproduziu, em Furnas, o esquema nacional que ficou conhecido hoje como ‘mensalão’ – um esquema de arrecadação de propina – na ordem de milhões, custeado mediante o superfaturamento de obras e serviços.

De acordo com a denúncia, a lista com o nome de políticos que receberam doações clandestinas da estatal teria sido elaborada pelo próprio Dimas Toledo, que pretendia usá-la para manter-se no cargo. O próprio diretor da estatal teria entregue o material a um lobista, que negociou com os políticos do PSDB.
A papelada chegou à Polícia Federal através de Dino Miraglia Filho, um advogado criminalista de Belo Horizonte que chegou à lista por conta de sua atuação na defesa da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada por envenenamento seguido de estrangulamento em um flat da capital mineira, em agosto de 2000.

Filha de um funcionário aposentado da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Cristiana, de 24 anos, tinha ligações com diversos políticos mineiros e sua principal ocupação seria entregar as malas de dinheiro do Valerioduto mineiro. Na lista ela aparece como beneficiária de 1,8 milhão de reais, com a seguinte ressalva: “Via Carlos Eloy", ex-presidente da Cemig entre 1991 e 1998, e um dos coordenadores da campanha de reeleição do tucano Azeredo.

Familiares da modelo Cristiana Aparecida Fernandes, afirmaram em depoimento ao Ministério Público de Minas Gerais, que ela costumava transportar malas de dinheiro de Belo Horizonte a São Paulo e Brasília e ela vivia deste expediente, de fazer o transporte de valises e malas para determinados políticos do esquema criminoso. Marcos Valério admitiu em depoimentos que contraiu empréstimos bancários que foram repassados para campanhas eleitorais de políticos mineiros.

As investigações sobre a suspeita morte de Cristiana causaram grande repercussão em Minas, porque envolveu nomes de diversos políticos mineiros com os quais ela mantinha contato. Na agenda dela estavam anotados telefones de vários deles, suspeita-se de queima de arquivo. Mas como o caso envolve tucanos a imprensa brasileira não deu a devida atenção.

2 comentários:

  1. Luiz Mário de Melo e Silva5 de novembro de 2012 às 07:31

    É muito simples, meu caro. Porque chegaria ao Lula...

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  2. Égua Luiz,

    Quer dizer que o Lula agora será também responsável pelos malfeitos tucanos? Tá certo !!

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