A Chapa 1, Consolidando Conquistas, propõe a reeleição do atual presidente, Antônio Ximenes, que é funcionário de carreira do Banco da Amazônia e está em seu primeiro mandato. Já a Chapa 2, Avanço Democrático, apresenta pela "enésima" vez o economista Sérgio Bacuri, que atualmente ocupa o cargo de secretário de estado de planejamento.
Estamos diante portanto de uma eleição atípica, por se tratar de uma atividade voluntária, o Corecon-Pa, sempre foi dirigido por economistas com algum nível de estabilidade profissional, de modo que o tempo 'doado' ao Conselho não representasse nenhum entrave a sua atividade principal. Desta vez, diferentemente, temos um secretário de estado concorrendo à presidência da entidade, o que demonstra o grau de importância que a Chapa 2 está dando ao pleito. Importância essa, diga-se, não derivada da vontade de contribuir, mas, na verdade, advinda do sentimento de "posse" que esse grupo nutre sobre a entidade.
A Chapa 2 é composta por um conjunto de economistas que há 30 anos vinham se revezando na gestão da entidade, como já mencionado, o próprio candidato a presidente, novamente o Sr. Bacuri, já exerceu o cargo inúmeras vezes, inclusive recentemente, nas gestões de 2008 e 2009. Outros membros, também já exerceram a presidência do Conselho, um, inclusive, até renunciou a presidência por não conseguir conviver com diferenças.
Em 2010, ainda apoiado por esse grupo, tomou posse como presidente o economista Eduardo Costa, que, ao se deparar com o profundo estrago deixado por esse grupo, passou a promover mudanças substanciais e necessárias na gestão do Corecon-Pa, desagradando esse grupo, que viu posta em jogo sua hegemonia de 30 anos. Desde então o economista Eduardo Costa passou a ser frequentemente alvo dos ataques gratuitos desse grupo, ataques esses que foram repassados ao atual presidente, Antonio Ximenes, que segue implementando as mudanças necessárias, o que tem despertado o ódio desse grupo.
Agora, depois de 30 anos desses desajustes, esse grupo quer colocar a culpa pelas mazelas da profissão naqueles que estão ousando, nos últimos dois anos, romper com essa paralisia, não medindo esforços para retomar o seu controle. Estão usando de toda sorte de mentiras, baixarias e estrutura governamental para tanto.
Lamentavelmente os integrantes da Chapa 2, encabeçada pelo secretário de estado Sérgio Bacuri, vem usando desse expediente, na tentativa de denegrir a imagem dos colegas de profissão que não mais acreditam na sua liderança, posto que após 30 anos que o Sr. Bacuri manda e desmanda no CORECON-Pa, tudo que temos hoje é a mais absoluta falência do seu modelo de gestão, que não produziu nada de concreto para os economistas paraenses.
Suas propostas são sempre as mesmas velhas propostas, floreadas, mas tudo que deixaram de legado foi uma entidade enfraquecida, que nunca conseguiu responder as demandas dos economistas, só serviu, durante esses trinta anos, para eles mesmos, a tal VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO nunca passou de retórica e a prova disso é que os cursos de economia estão todos fechando no Pará, inclusive o da UNAMA; os editais de concursos públicos não abrem vagas específicas para os economistas; o Corecon-Pa não é reconhecido pela sociedade, não intervimos socialmente e não participamos de conselhos externos de administração de Instituições Públicas importantes, a exemplo da OAB; o economista paraense não participa do Corecon-Pa e só visita a sua sede quando é para responder aos sucessivos ajuizamentos que a sua entidade lhe causa e por fim, a maior demanda dos economistas junto ao Corecon-Pa é para pedir a sua exclusão da entidade.
Portanto, peço aos meus colegas economistas, bem como aos leitores que conhecem economistas, que dia 14 de novembro votem na Chapa 1, para que possamos, de fato, promover as mudanças necessárias e assim, efetivamente contribuir para o fortalecimento da profissão e do economista.
Conto com vocês !!
PS.: Segue abaixo o manisfesto do economista Eduardo Costa, ex presidente do Conselho Regional de Economia do Pa. - CORECON - Pa., indignado com as baixarias e o desespero que a chapa 2 vem praticando e, por conta disso, manisfestando seu apoio à Chapa 1, a qual este blogueiro compõe.
Economia, Política e Religião: Eleições Corecon-Pa – Um manifesto pessoal:
O que tenho visto, infelizmente, não é o interesse de lutar pela categoria dos economistas, mas uma disputa que caminhou para o lado pessoal. O que vi nos últimos anos é infelizmente um grupo que se acha dono do Conselho e que faz de tudo para permanecer a frente da entidade, fazendo muito pouco para a categoria, mas usando o CORECON-PA como trampolim pessoal. E aqueles que não aceitam passivamente os seus ditames passam e ser vitimas de todo o tipo de armação e calúnia. Eu pessoalmente fui vítima deste “grupo”. Confesso que me questionei diversas vezes se valia a pena o desgaste. Fui até o final em minha gestão como Presidente em função do compromisso assumido com a categoria. Contudo, para quem tem princípios, valores e ética, é um jogo desigual e desgastante.
O atual presidente, Antonio Ximenes, apesar do excelente trabalho que vem fazendo a frente da entidade, principalmente no que se refere a dar continuidade à organização administrativa da casa, também vem sendo vítima deste processo. Não podemos continuar ano após ano aceitando este tipo de postura. Está na hora de darmos um basta!
Apesar de não ter participado da montagem das chapas e nem de ter sido consultado neste processo, me solidarizo com a campanha que vem sendo feita pela Chapa 1 – Consolidando Conquistas. De forma ética vem seriamente debatendo os interesses da categoria.
O que me chama mais a atenção nesta chapa é a RENOVAÇÃO. Fico entusiasmando quando vejo uma chapa composta por economistas competentes, renomados, porém que ainda não tiveram a chance de participar do CORECON-PA. Precisamos de sangue novo na casa. Pessoas que tenham gás para doar parte de seu tempo pela categoria. Não basta apenas ocupar espaços. Acima de tudo é preciso compromisso e disponibilidade de trabalhar pela categoria.
Ademais, precisamos manter o Conselho de Economia do Estado do Pará longe de qualquer tipo de aparelhamento político partidário. A Casa do Economista precisa continuar sendo plural e aberta, inclusive para criticar o governo, seja este municipal, estadual ou federal quando for o caso, contribuindo decisivamente para o nosso jogo democrático e para o controle social das políticas públicas.
Em função disto manifesto publicamente o meu apoio a Chapa 1 – Consolidando Conquistas que é composta pelos seguintes economistas:
Consulta para conselheiro:
1. Kleber Mourão (UNAMA e BASA);
2. Carlos Vicente Cidade (Economista Projetista);
3. Rosivaldo Batista (Consultor Econômico);
4. Carlos Max de Andrade (UFPA);
5. Jesus do Socorro (Consultora Econômica);
6. Luis Carlos Pinto (Consultor de Comércio Exterior).
Consulta para Presidente e Vice:
1. Antonio Ximenes Barros (BASA e JUCEPA);
2. Rosivaldo Batista (Consultor Econômico).
Delegado Eleitor:
1. Nélio Bordalo (Economista Projetista);
2. Francisco Contente (BASA).
Eduardo Costa – Ex-Presidente do CORECON-PA (2010 e 2011) e atual Conselheiro Efetivo do Conselho Federal de Economia.
Eleições Corecon-Pa – Um manifesto pessoal
No próximo dia 14 de novembro a categoria profissional dos economistas irá às urnas votar pela renovação do 1/3 de sua plenária e na consulta para quem será o próximo presidente e vice da entidade. Duas chapas concorrem ao pleito. Estou assustado com a campanha baixa que uma das chapas está fazendo, partindo para ofensas pessoais, denegrindo a imagem dos membros da outra chapa, espalhando inverdades e usando e-mails institucionais para a campanha (exemplo do que o Sindicato dos Economistas -Sindecon vem fazendo). Acho que o Sindecon, antes de queres se envolver como instituição na campanha para o CORECON-PA deveria executar o seu plano de trabalho pela categoria dos economistas. E convenhamos, em minha opinião está devendo muito no seu papel. O CORECON-PA inclusive realiza ações que deveriam ser feitas pelo Sindecon, em função da inoperância do mesmo.
No próximo dia 14 de novembro a categoria profissional dos economistas irá às urnas votar pela renovação do 1/3 de sua plenária e na consulta para quem será o próximo presidente e vice da entidade. Duas chapas concorrem ao pleito. Estou assustado com a campanha baixa que uma das chapas está fazendo, partindo para ofensas pessoais, denegrindo a imagem dos membros da outra chapa, espalhando inverdades e usando e-mails institucionais para a campanha (exemplo do que o Sindicato dos Economistas -Sindecon vem fazendo). Acho que o Sindecon, antes de queres se envolver como instituição na campanha para o CORECON-PA deveria executar o seu plano de trabalho pela categoria dos economistas. E convenhamos, em minha opinião está devendo muito no seu papel. O CORECON-PA inclusive realiza ações que deveriam ser feitas pelo Sindecon, em função da inoperância do mesmo.
O que tenho visto, infelizmente, não é o interesse de lutar pela categoria dos economistas, mas uma disputa que caminhou para o lado pessoal. O que vi nos últimos anos é infelizmente um grupo que se acha dono do Conselho e que faz de tudo para permanecer a frente da entidade, fazendo muito pouco para a categoria, mas usando o CORECON-PA como trampolim pessoal. E aqueles que não aceitam passivamente os seus ditames passam e ser vitimas de todo o tipo de armação e calúnia. Eu pessoalmente fui vítima deste “grupo”. Confesso que me questionei diversas vezes se valia a pena o desgaste. Fui até o final em minha gestão como Presidente em função do compromisso assumido com a categoria. Contudo, para quem tem princípios, valores e ética, é um jogo desigual e desgastante.
O atual presidente, Antonio Ximenes, apesar do excelente trabalho que vem fazendo a frente da entidade, principalmente no que se refere a dar continuidade à organização administrativa da casa, também vem sendo vítima deste processo. Não podemos continuar ano após ano aceitando este tipo de postura. Está na hora de darmos um basta!
Apesar de não ter participado da montagem das chapas e nem de ter sido consultado neste processo, me solidarizo com a campanha que vem sendo feita pela Chapa 1 – Consolidando Conquistas. De forma ética vem seriamente debatendo os interesses da categoria.
O que me chama mais a atenção nesta chapa é a RENOVAÇÃO. Fico entusiasmando quando vejo uma chapa composta por economistas competentes, renomados, porém que ainda não tiveram a chance de participar do CORECON-PA. Precisamos de sangue novo na casa. Pessoas que tenham gás para doar parte de seu tempo pela categoria. Não basta apenas ocupar espaços. Acima de tudo é preciso compromisso e disponibilidade de trabalhar pela categoria.
Ademais, precisamos manter o Conselho de Economia do Estado do Pará longe de qualquer tipo de aparelhamento político partidário. A Casa do Economista precisa continuar sendo plural e aberta, inclusive para criticar o governo, seja este municipal, estadual ou federal quando for o caso, contribuindo decisivamente para o nosso jogo democrático e para o controle social das políticas públicas.
Em função disto manifesto publicamente o meu apoio a Chapa 1 – Consolidando Conquistas que é composta pelos seguintes economistas:
Consulta para conselheiro:
1. Kleber Mourão (UNAMA e BASA);
2. Carlos Vicente Cidade (Economista Projetista);
3. Rosivaldo Batista (Consultor Econômico);
4. Carlos Max de Andrade (UFPA);
5. Jesus do Socorro (Consultora Econômica);
6. Luis Carlos Pinto (Consultor de Comércio Exterior).
Consulta para Presidente e Vice:
1. Antonio Ximenes Barros (BASA e JUCEPA);
2. Rosivaldo Batista (Consultor Econômico).
Delegado Eleitor:
1. Nélio Bordalo (Economista Projetista);
2. Francisco Contente (BASA).
Eduardo Costa – Ex-Presidente do CORECON-PA (2010 e 2011) e atual Conselheiro Efetivo do Conselho Federal de Economia.
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