BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VERGONHA !! Conselho Federal de Economia (COFECON) anula eleição para o CORECON do Pará, dentre outras razões, por abuso de poder do estado.

O secretário de planejamento do estado, Sergio Bacuri, havia ganho a eleição, mas o COFECON entendeu que houve abuso de poder por parte da chapa encabeçada por Bacuri, além de outros vícios que tornaram o processo eleitoral ilegítimo.

A informação é do conselheiro federal Eduardo Costa, conforme abaixo:
  
Economia, Política e Religião: Conselho Federal de Economia (COFECON) anula proce...:

Conselho Federal de Economia (COFECON) anula processo eleitoral no Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA)

Por ocasião De sua 645ª Sessão Plenária o Conselho Federal de Economia (COFECON) deliberou por meio de voto aberto dos Conselheiros Federais pela nulidade do processo eleitoral do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA). De acordo com o relator do processo, Conselheiro Federal Wellington Leonardo do Rio de Janeiro, o processo eleitoral do CORECON-PA foi conturbado ao ponto do COFECON ter designado a Conselheira Federal Fabíola Andréa Leite de Paulo do Rio Grande do Norte como observadora. De acordo com o voto do relator além do conturbado processo de registro de chapas, houve denúncias por parte de uma das chapas de cerceamento da distribuição de materiais de divulgação das plataformas de campanha. Adicionalmente, o relator mencionou em seu voto o relatório da Conselheira Federal Fabíola de Paula que apontou a prática de “boca de urna” pelos membros de uma das chapas (que segundo o relatório teria influenciado decisivamente no resultado do processo eleitoral), a presença de agentes da Polícia Militar e Federal, o voto de um economista após o término do horário da votação. Finalmente o Conselheiro Wellington Leonardo mencionou a existência de denúncias de abuso de autoridade e uso da máquina pública. Em função disto o COFECON deliberou pela não homologação do processo eleitoral do CORECON-PA.

Em sua próxima plenária o COFECON deliberará sobre a data de novo processo eleitoral, a ocorrer ainda no primeiro semestre de 2013 e a composição da Comissão Eleitoral, a ser formada por membros do COFECON. O COFECON também deliberou pela não intervenção no CORECON-PA por entender que não há nada que desabone a atual gestão do CORECON-PA. Assim, até a realização de novo processo eleitoral, após o término da atual gestão em dezembro de 2012, de acordo com o Regimento Interno da entidade, a Presidência do CORECON-PA deverá ser ocupada pró-temporepelo Conselheiro Regional Efetivo com o registro mais antigo.

Saliento que em função de ter apoiado publicamente uma das chapas, por uma questão ética e de coerência me abstive desta votação. Lamento somente que após um esforço coletivo de um grupo que tornou o CORECON-PA referência nacional em termos de gestão e defesa das prerrogativas profissionais dos economistas paraenses, ver a nossa entidade tendo a sua imagem maculada. Torço para que haja bom senso e que as questões pessoais e particulares cedam totalmente espaço para a defesa dos interesses dos economistas. Vemos cursos de economia sendo fechados, invasão de nossa área de atuação por profissionais não habilitados, concursos públicos com conteúdo claramente direcionado ao economista serem realizados para outras profissões, a necessidade de qualificarmos melhor a nossa categoria para competir em um mercado cada vez mais concorrido, a necessidade de divulgar com maior intensidade as nossas prerrogativas profissionais, a necessidade de implantarmos um piso salarial para o economista no setor público estadual e a maior participação dos economistas e de nossa instituição mater, o CORECON-PA na discussão de questões econômicas e sociais relativas ao nosso desenvolvimento.

Que o bom senso volte a reinar na Casa do Economista e que haja uma inflexão neste processo capaz de realmente trazer para o centro do debate as questões que interessam efetivamente aos economistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário