Dilma diz que país não pode viver só de '
necessidades naturais'
Presidente participou da entrega de medalha da Ordem do Mérito Cultural.
Entre os homenageados estavam Luiz Gonzaga e Hebe Camargo.
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (5), durante cerimônia de entrega da medalha da Ordem do Mérito Cultura, que o Brasil não pode viver apenas da satisfação de “necessidades naturais”, como alimentação e saúde. Ela homenageou artistas, compositores e escritores no Dia Nacional da Cultura.
“Estamos participando de uma celebração importante. Um país não pode ser só necessidades naturais”, afirmou. Cerca de 40 pessoas receberam a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entre eles a humorista Regina Casé, os atores Paulo Goulart e Marieta Severo, o apresentador Silvio Santos, o presidente do Senado, José Sarney, e os cantores Alceu Valença, Elba Ramalho e Fafá de Belém. Receberam homenagem póstuma a apresentadora Hebe Camargo e o escritor Jorge Amado.
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A cerimônia foi dedicada ao aniversário de 100 anos do compositor Luiz Gonzaga. Conhecido como o Rei do Baião, Gonzaga morreu em 1989. Para homenagear o cantor popular, Elba Ramalho cantou a música “Asa Branca”, diante de uma plateia de artistas e políticos. Dilma Rousseff fez elogios a Gonzaga ao dizer que ele faz aflorar, com suas músicas, o “sentimento de brasilidade” na população. Ela recitou verso do compositor.
“Minha vida é andar por este país, para ver se um dia descanso feliz, guardando as recordações das terras por onde passei, guardando as recordações que lá deixei”, recitou Dilma, ressalvando que não cantaria os versos por não ter “o mesmo talento” que as cantoras agraciadas nesta segunda-feira pela medalha.
A presidente também reservou espaço no discurso para homenagear Hebe Camargo. “Hebe praticamente inaugurou a televisão brasileira. Hebe como tantos outros entraram em nossas casas e passaram por nossas vidas e passam por nossas vidas como se já fizessem parte da nossa família”, disse.
Sobre o escritor Jorge Amado, Dilma afirmou que ele soube retratar a diversidade brasileira. “ A luta, o sincretismo e diversidade do povo do Brasil se realizaram com talento e delicadeza em personagens inesquecíveis. Nos livros de Jorge Amado nós, brasileiros, nos reconhecemos como povo com história, hábitos e desejos incomuns.”
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