Na Ilharga - Lorota e o chapéu alheio
No mês de outubro último, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome(MDS) proveu cerca de 808 mil famílias paraenses com repasses de R$119,65 milhões pagando R$148,10 em média para cada uma dessas famílias, através do Programa Bolsa-Família. Além disso, 148 mil dessas famílias receberam ainda a complementação de sua renda pelo programa Brasil Carinhoso, com repasses àquelas famílias, cujo rendimento fica em R$70/mês, por pessoa. Foram mais R$12,9 milhões repassados a essas famílias, com benefício médio de R$87,11.
Essa é a diferença que se nota agora, em relação à quase totalidade dos 12 anos anteriores de governos tucanos, quando mais de 400 mil famílias viviam abaixo da linha da pobreza, menos de R$70 mensais por pessoa, e não tinham quaisquer perspectivas de política compensatória oficial, qualquer esperança de empregabilidade e assim qualquer esperança de um futuro melhor.
Hoje, o dobro dessas famílias têm renda para ao menos fazer três refeiçoes diárias, além de programas de qualificação que lhes permita o ingresso no mercado de trabalho. Este, desde que o PT passou a presidir o país, já gerou mais de 15 milhões de empregos, daí mais de 3 milhões de famílias que foram beneficiárias do Bolsa-Família já não mais necessitarem do referido programa.
Pena que Simão Lorota não contribua com quase nada pra essa melhora, antes, ao contrário, até aqui só fez atrapalhar, ao sucatear a segurança pública, programas como Bolsa-Trabalho e Navegapará, abandonar o protagonismo do estado para a construção da ALPA, reduzir investimentos- o que resultou em menos empregos gerados- aumentar o próprio salário, o do vice, secretários e deputados em 65%, criar mais um nível de assessoria superior, desapropriar uma clínica falida de correligionário, enfim, voltou com toda corda na prática administrativa mais abjeta que se conhece, onde campeia a prática do nepotismo, compadrio, favorecimento e demais 'ações entre amigos' que caracterizam esse tipo de administração.
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