Com lances superando R$ 100 milhões, arrecadação com bônus de assinatura na 11ª rodada de exploração de áreas de petróleo e gás atingiu R$ 2,33 bilhões até o meio desta tarde, um novo recorde; em audiência no Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, destacou a captação de recursos no mercado internacional para fazer uma apresentação otimista da companhia, em contraste com as críticas que a estatal vem recebendo
14 DE MAIO DE 2013 ÀS 15:52
247 - Com lances superando 100 milhões de reais por blocos na bacia do Espírito Santo, a arrecadação com bônus de assinatura na 11ª rodada de exploração de áreas de petróleo e gás atingiu R$ 2,33 bilhões até o meio desta tarde, um novo recorde, superando o valor arrecadado no leilão de 2007, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em reunião encerrada por volta das 14h no Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, fez uma apresentação otimista da companhia, em contraste com as avaliações negativas que vêm sendo feitas sobre o desempenho da estatal, e destacou a captação de recursos no mercado internacional feita na segunda-feira. Para a presidente, o sucesso na captação demonstra a confiança dos investidores tanto na companhia como no Brasil.
Logo após a audiência, Graça Foster reiterou que não há nada decidido sobre a eventual venda da Pesa, subsidiária da Petrobras na Argentina, embora admita que haja uma oferta. E afirmou que não é o momento de vender a refinaria da companhia em Pasadena, nos Estados Unidos. Os críticos da Petrobras afirmam que há indícios de irregularidades na compra dessa refinaria, que teria trazido prejuízo à estatal. "A gente quer recuperar [a refinaria em Pasadena] e fazer um bom trabalho lá", disse.
Argentina
Ao ser questionada sobre a venda da Pesa, subsidiária da Petrobras na Argentina, Graça Foster disse que há uma proposta para a compra da companhia, "mas ainda não há nenhuma decisão tomada sobre isso". "Não há nenhuma decisão, nenhum prazo, não há nada", reiterou.
A eventual venda da Pesa tem sido objeto de várias especulações - parte da imprensa, tanto brasileira como argentina, afirma que a subsidiária poderá ser comprada pelo empresário argentino Cristóbal López, que seria ligado à presidente Cristina Kirchner.
Para parlamentares que criticam a forma de atuação da Petrobras nos últimos anos, a tentativa de venda seria uma forma de compensar a má situação financeira da estatal brasileira.
Com Reuters e Agência Senado
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