Linha de BRT Transolímpica vai ligar os dois principais locais de competição da Rio-2016
Tribunal de Contas vê pagamento indevido de R$ 40 mi em obra da Transolímpica
A Prefeitura do Rio de Janeiro pagou R$ 71 milhões por uma obra que deveria ter custado cerca de R$ 30 milhões. Essa é uma das conclusões de um relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) sobre a construção da Transolímpica, corredor de ônibus que vai ligar os dois principais locais de competição da Rio-2016: Barra da Tijuca e Deodoro.
O estudo do TCM avaliou o ritmo de pagamento da Transolímpica, orçada em R$ 1,5 bilhão. De acordo com os técnicos do tribunal, enquanto as empreiteiras concluíam um trecho com custo equivalente a R$ 30 milhões, a prefeitura já havia pago R$ 71 milhões pelo serviço. Ou seja, cerca de R$ 40 milhões foram pagos antes mesmo da execução das obras.
Segundo tribunal, isso não deveria ter ocorrido. Por isso, o órgão questionou a Secretaria Municipal de Obras a respeito do assunto e solicitou a suspensão dos pagamentos até que o cronograma da obra alcance um patamar equivalente ao que foi pago pela prefeitura.
Em nota, a Secretaria de Obras informou que enviou em abril uma resposta ao TCM. Informou que o pagamento da Transolímpica não é feito por mediação, isto é, conforme a obra vai sendo executada. Na construção do corredor, só há exigências anuais que precisam ser cumpridas.
“A Transolímpica é uma concessão precedida por obra Pública e a obrigação é de percentual de obra anual atendida, não mensal”, informou a secretaria. “A SMO [Secretaria Municipal de Obras] frisa que o cronograma está de acordo com o planejamento e desde o início das obras.”
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