Desses R$ 15 bilhões, R$ 9 bilhões serão de investimentos novos, decorrentes sobretudo do plano do governo federal Inovar-Auto --que estabelece concessões ao setor automobilístico com uma série de contrapartidas, como investimentos no setor tecnológico.
A Fiat prevê destinar o dinheiro para o desenvolvimento de novos motores com maior eficiência energética, conforme estabelece o plano do governo, além de autopeças, tratores, coletadeiras e automóveis.
Segundo a empresa italiana, os investimentos devem gerar 7.700 novos empregos diretos e 12 mil empregos indiretos.
Os novos investimentos também devem abarcar ampliação da cadeia de produção da Iveco, marca de tratores que entrará, segundo a empresa, no ramo de veículos de defesa e de socorro.
Desde 2011, quando foi anunciado o último plano de investimentos da empresa no Brasil, cerca de R$ 4 bilhões já foram desembolsados pela empresa no país.
Principal mercado da Fiat fora da Itália, o Brasil tem duas fábricas da marca --uma em Betim (MG), em fase de ampliação, e outra em Goiana (PE), em construção. Os R$ 15 bilhões englobam essas obras. A primeira, com capacidade produtiva de 800 mil carros ao ano, é a maior instalação da empresa fora de seu país de origem.
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