PF faz megaoperação. Bandidos sem fotos, sem algemas e sem nomes dessa vez Os Amigos do Presidente Lula
Tijolaço - Sigilo para privados
A Polícia Federal desfechou uma megaoperação contra a sonegação fiscal, por suposto desvio de R$ 1 bilhão, envolvendo 300 empresas, 30 delas situadas em paraísos fiscais. Carros, dinheiro, barcos de luxo e até uma ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador foram apreendidos ou bloqueados (até porque não se pode apreender ilhas, não é?).
Não vazou um nome, nem mesmo das empresas, uma imagem, nada.
O roubo também é de dinheiro público, que deveria ter sido recolhido como imposto.
A pergunta é: se assim se age corretamente – e está correto não misturar ação policial e espetáculo – isso deve ser privilégio?
Até para preservar a investigação, evitar sumiço ou destruição de provas, é assim que se deve fazer.
No final da operação, certamente, serão divulgados os dados da ação, judicialmente autorizada. Como tudo deve ser, dentro da normalidade jurídica. Fotografia sem camisa, segurando plaquinha não é garantia de punição, é garantia de marketing.
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