O boletim de de conjuntura divulgado hoje pelo Ipea mostra que vamos bem, mas os sinais de desaquecimento da economia são preocupantes.
Na tabela, você pode ver como, desde 2003, viemos reduzindo o percentual de pessoas desempregadas, segundo as pesquisas realizadas pelo IBGE.
Sob a taxa fria divulgada, sua conversão em número de pessoas mostra que mesmo considerando a imensa quantidade de brasileiros que, nestes sete anos, chegaram à idade adulta, 1,1 milhão de habitantes de nossas seis maiores regiões metropolitanas deixaram a condição de desempregados.
Embora o IPEA admita que exista um “desemprego oculto”, formado pelas pessoas sem atividade habitual ou que não estejam, de fato, procurando uma ocupação permanente, a redução é extremamente expressiva.
E, no entanto, ainda temos uma multidão de brasileiros sem emprego e outra, maior ainda, que depende da expansão do mercado de trabalho para obter salários melhores e avanço em sua qualidade de vida.
A pesquisa alerta, porém, que esta expansão dá sérios sinais de estar perdendo força.
É por isso que a presidenta Dilma Rousseff disse ontem a única coisa que poderia ser dita em relação aos objetivos de nossa política econômica: é crescimento, crescimento, crescimento.
Porque o que está em jogo não são estatísticas de economia.
É a vida, a comida, o vestir, o viver e o sonhar de milhões de pessoas.
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