Campanha plebiscitária abre fogo
Enquanto Marabá abre, dia 15 de setembro, a campanha plebiscitária sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, com um grande comício, a programação eleitoral de Xinguara anuncia, para o dia 22, “maior carreata” já realizada no município.
A propósito, no sábado, 10, o deputado estadual João Salame (PPS) foi eleito presidente da Frente Por Um Pará Mais Forte.
Caro Hiroshi,
Com todo respeito aos que defendem a bandeira da divisão, que é legítimo, não concordo com esse marketing assumido pelo movimento.
Aliais, em última análise só vai prejudicar o próprio movimento.
Que o conteúdo da campanha pelo SIM tenha optado em mostrar que a divisão será benéfica para os três estados novos, é lógico, agora, colocar como nome da Frente que luta é "Por Um Pará Mais Forte" soa, no mínimo, como proselitismo político.
Eu sei que o Duda Mendonça recomendou a estratégia de negação à divisão, mas, daí esse nome, passa uma ideia de puro oportunismo.
Quem defende a favor da divisão não o faz para fortalecer o Pará, embora proponha uma lógica de defesa que nos permita pensar que isso ocorrerá como consequência do processo de separação.
Contudo, o movimento não é pelo Pará, muito menos em sua defesa. Isto posto, ficaria muito mais honesto assumir o movimento em defesa do Estado do Carajás e, obviamente, com os benefícios que se acredita que ocorrerá ao Pará remanescente.
Antes de mais nada é preciso respeitar a inteligência alheia !!
Meu caro Cidade,por isso vote 77 para o Tapajós e 55 para Carajás.
ResponderExcluirAlgumas vezes a comunicação entre pessoas tem ruídos que a tornam incompreensível. Uma vez uma senhora, em uma fazenda, me deu um copo de água. Disse a ela “muito obrigado”, ao que me respondeu “não foi”. Por não ter entendido repeti o “muito obrigado”e ela novamente me disse “Não foi”. Compreendi pois havia racionalidade no que ela estava dizendo, mesmo olhando por outro prisma. Ela não tinha sido obrigada a me dar um copo de água, o fez por gosto.
ResponderExcluirJá o “slogan” da frente da criação do Estado do Carajás “Por um Pará mais Forte” para mim não tem essa racionalidade , pois o objetivo em vista dessa frente é a divisão com a criação de Carajás e Tapajós e o “Pará” que remanescerá significará apenas 17% do atual território paraense. Isso me lembra Chacrinha: “Não vim para explicar, vim para confundir” AFP