BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Na Ilharga: Simão Lorota e Herodes

Na Ilharga: Simão Lorota e Herodes


"Um garoto de 11 anos de idade foi flagrado preso em uma delegacia comum, ontem, em Belém, acusado de participação em assalto. O caso foi condenado pelo conselheiro tutelar Sebastião Guerra e levou à abertura de sindicância na Corregedoria de Polícia. A situação foi descoberta por uma equipe de reportagem de TV, no início da tarde de domingo (4), na Seccional de Polícia de São Brás. No vídeo, o menino aparece trancado em uma cela de triagem.
Durante a permanência da reportagem, ele foi escoltado até o banheiro, deu entrevista e disse estar preso havia dois dias, mas a polícia garante que foi apenas meia hora.
A assessoria da Polícia Civil informou que foi aberto procedimento na Corregedoria da PC para se investigar se os policiais agiram com negligência. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que crianças flagradas em atos infracionais devem ser apreendidas e encaminhadas imediatamente a um serviço especializado em proteção ao menor infrator, quando houver. Em Belém, existe a Delegacia de Atendimento ao Adolescente (Data). Segundo a PC, a equipe policial de plantão alegou não ter feito isso imediatamente porque estava checando a idade de um comparsa do menino no assalto".
Dessa vez, não foi em Abaeté ou Curralinho. Foi na capital, mesmo. Pior: se demorasse um mês para descobrir a idade do "comparsa"(pelo jeito, também trancafiado em uma cela comum) o garoto de onze anos ficaria todo esse tempo preso em companhia de marginais perigosos. Só falta agora o delegado-geral da Polícia Civil dizer que o menino foi trancafiado pra ficar na companhia do pai, assim como fez no caso de Curralinho quando, tomado por um extremo "sentimento humanitário", justificou o trancafiamento da menina de dez meses alegando que não podia separá-la da mãe. Ainda bem que esta estava viva.
(Com informações do Diário On Line)

Nenhum comentário:

Postar um comentário