Neste final de semana mais lorota do governo tucano caiu por terra, desta feita com relação as viaturas da polícia e, principalmente, ao modelo de segurança implantado no governo do PT.
Todos se lembram do estardalhaço feito pela oposição, inclusive o PMDB, quando a governadora Ana Júlia inovou a gestão de segurança pública no estado, implantando o conceito de Ronda Comunitária na região metropolitana de Belém e em outros municípios maiores do estado.
O modelo de segurança implantado baseava-se principalmente na presença física da polícia como elemento inibidor da violência. Para tanto, o governo fez concurso público e contratou novos policias, dividiu a operação em pequenas zonas e nelas alocou viaturas fixas, onde a população podia acionar diretamente a patrulha mais próxima, posto que cada viatura dispunha de telefone celular próprio, cujo o número era disponibilizado aos residentes daquela área. Assim, a população podia contar tanto com o serviço 190, do Comando Geral ou mesmo ligar diretamente para a viatura.
Para que o modelo desse certo era fundamental acabar com uma cena munto comum anteriormente nas delegacias do estado, a superlotação dos pátios das delegacias com viaturas paradas por falta de manutenção e condições de trabalho.
A solução encontrada fora a alocação dos carros, o que tornou o serviço muito mais eficiente, pois essas viaturas eram imediatamente substituídas ao primeiro sinal de defeito, isso permitia que todo o efetivo de patrulhamento estivesse o tempo todo a serviço da população.
Pois bem, ao perceberem que o modelo estava correto e que daria frutos para a sociedade, a oposição se viu diante de uma ameaça política, passando então a detonar o modelo. Na época a oposição resolveu fazer "cavalo de batalha" com a contratação por aluguel das viaturas do sistema, alegando que o aluguel de viaturas era inconcebível, um absurdo.
Ao assumir o governo o Lorota chamou a imprensa para, segundo eles, denunciar o abandono de "centenas" de viaturas próprias que estavam estacionadas e sem uso no pátio do Comando Geral. Na ocasião o Lorota prometeu recuperá-los e colocá-los em operação, assim como renovar a frota da polícia com novas aquisições.
O discurso do Lorota saiu caro para a sociedade, o novo comando da polícia que havia abandonado o modelo implantado pela governadora Ana Júlia ficou perdido, as patrulhas sumiram das cidades e a partir daí o que se viu foi a explosão da violência no estado e principalmente na Região Metropolitana de Belém.
Sem alternativa o Lorota agora teve que reconhecer a competência do governo do PT e retomar o modelo implantado pela governadora Ana Júlia.
Depois de tantas críticas vazias o Lorota contratou inclusive a mesma empresa que fornecia os carros para o governo passado, a Delta Engenharia, que eles acusavam de não ter atribuição para a modalidade. Ou seja, mera retórica, a Delta Engenharia não só vai continuar fornecendo as viaturas ao estado, como o governo vai ampliar o contrato.
Cadê a imprensa para pautar o assunto?
Porém, é claro que ele jamais reconhecerá os méritos do PT e como não podia deixar de ser, inventou que agora os carros são melhores, o preço é menor e por aí vai. Tudo papo furado.
O novo contrato foi feito num horizonte de maior prazo, ou seja, pelo menos os quatro anos do Lorota, isso, obviamente, amplia a capacidade da empresa em alongar o seu retorno, portanto sendo não só natural, como obrigatório a redução dos custos do contrato.
Por fim, o comando de segurança do governo tucano abriu mão do conceito de Ronda Comunitária estabelecido pelo governo do PT, onde a população podia acionar diretamente a viatura mais próxima, optou, como de costume, pela centralização do comando num modelo de geo posicionamento, foi uma escolha.
Portanto, esta é mais uma verdade que vem à tona, a lorota foi desfeita de novo. Jatene foi eleito para fazer mudança, mas até agora, tudo o que mudou foi para pior.
O povo saberá reconhecer isso !!!
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