BLOG DO VICENTE CIDADE

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terça-feira, 25 de junho de 2013

PETISTAS REPUDIAM “TOM ELEITOREIRO” DA OPOSIÇÃO



Em nota assinada pelo líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), bancada afirma que "a oposição agride as instituições ao propor de maneira astuta CPI para os gastos da Copa do Mundo e das Olimpíadas"; sugestão foi dada em nota assinada por Aécio Neves, presidente do PSDB, e pelos presidentes do DEM e do PPS; texto dos petistas defende ainda que "transparência é o que não falta no orçamento e nos gastos federais"

25 DE JUNHO DE 2013 ÀS 08:38

247 - Em nota divulgada pela bancada da Câmara, o PT repudia "o tom eleitoreiro, politiqueiro e demagógico da nota divulgada pelo condomínio PSDB, DEM e PPS". No texto, os líderes da oposição pedem a criação de uma CPI para a Copa do Mundo, a fim de "auditar todos os gastos realizados" com a promoção do Mundial, "informando quanto de recursos públicos foi realmente utilizado".

Para os petistas, liderados pelo deputado José Guimarães (CE), líder do partido na Câmara, a iniciativa "frauda a realidade e tenta desviar a população do foco real dos problemas nacionais". Ainda segundo o texto, "a oposição agride as instituições ao propor de maneira astuta CPI para os gastos da Copa do Mundo e das Olimpíadas". E afirma que "transparência é o que não falta no orçamento e nos gastos federais, porém, o mesmo não podemos afirmar sobre isto nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Paraná, governados pelos tucanos".
Quanto ao título da nota divulgada pelos presidentes do PSDB, DEM e PPS, "Os Brasileiros Querem um Brasil Diferente", os petistas respondem que "um novo Brasil está sendo construído há dez anos, não aquele pais que quebrou três vezes em mãos tucanas". Leia abaixo a íntegra da nota:


PARTIDOS DOS TRABALHADORES

GABINETE DA LIDERANÇA

Nosso Brasil é o da soberania popular!

A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara repudia o tom eleitoreiro, politiqueiro e demagógico da nota divulgada pelo condomínio PSDB, DEM e PPS, já que frauda a realidade e tenta desviar a população do foco real dos problemas nacionais. A Bancada do PT, que há uma semana saudou as manifestações pacíficas que têm ocorrido em todo o País, recorda que vários dos problemas colocados por milhares de jovens são bandeiras históricas da sociedade. Ao mesmo tempo, destaca a decisão da presidenta Dilma Rousseff de, sintonizada com as manifestações democráticas, lançar nesta segunda-feira as bases para um grande pacto pelo desenvolvimento social do país.

A intensificação do combate à corrupção, por exemplo, anunciado pela presidenta, é uma decorrência natural de um processo iniciado em 2003, quando começaram a ser adotadas medidas implacáveis em defesa dos recursos públicos, como nunca houve antes na história do Brasil. No governo do PSDB, basta lembrar que um dos primeiros gestos do ex-presidente FHC, no primeiro dia de governo, em janeiro de 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção.

A oposição agride as instituições ao propor de maneira astuta CPI para os gastos da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Está mais uma vez trabalhando contra os interesses do Brasil. Ofende o TCU e o Ministério Público ao afirmar de maneira criminosa que existem orçamentos secretos nas licitações de obras públicas. Transparência é o que não falta no orçamento e nos gastos federais, porém, o mesmo não podemos afirmar sobre isto nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Paraná, governados pelos tucanos.

Um novo Brasil está sendo construído há dez anos, não aquele pais que quebrou três vezes em mãos tucanas, que recorria de maneira humilhante ao FMI, onde o desemprego campeava e os jovens tinham poucas vagas no ensino técnico, pois os gênios tucanos proibiram a expansão das vagas nas escolas técnicas federais. Com nosso governo, nos tornamos a sexta economia do mundo, com crescimento e distribuição de renda, a despeito da maior crise econômica mundial dos últimos 80 anos; nos tornamos credores do FMI, temos reservas de 370 bilhões de dólares.

Com dez anos de PT no governo, 40 milhões de pessoas ascenderam à classe média. As demandas aumentaram, mas esse é o lado positivo de um modelo que se sustenta na defesa dos interesses da maioria da população. Ao contrário do modelo elitista tucano e de seus aliados DEM e PPS, com arrocho salarial, desemprego, temos hoje no Brasil uma população maior, com aumento do poder aquisitivo e, portanto, demandando mais inclusão, mais distribuição de renda, acesso a mais e melhores empregos, a bens e serviços e melhorias na qualidade de vida com base num modelo ambientalmente sustentável. Surgem, portanto, novos desafios para os governantes de todos os níveis.

O governo federal, o PT e a Bancada petista na Câmara estão em plena sintonia com as ruas e com o processo de transformação em curso, em busca de um País mais justo, solidário, desenvolvido e soberano. O povo brasileiro já demonstrou três vezes nas urnas que rompeu com o modelo neoliberal do PSDB, DEM e PPS de tão triste memória.

O Brasil que os brasileiros estão construindo está nos cinco pactos propostos hoje pela presidenta Dilma. É o Brasil da responsabilidade fiscal e controle da inflação; é o Brasil das propostas concretas para a saúde, educação e transportes; além do plebiscito para formação de uma Constituinte sobre reforma política.

Assim, o Poder Legislativo, através de suas duas Casas, vai estar em sintonia com as ruas e com o governo da presidenta Dilma. Daí a importância de acelerarmos a votação de propostas que já tramitam na Casa, como a de 100% dos royalties para a educação; a ampliação do financiamento da saúde e a desoneração do transporte coletivo e seus insumos.

No momento, cabe a todas as instituições do estado democrático dialogar com os movimentos que estão nas ruas. Não cabe, porém, como tentam PSDB, DEM e PPS, tentar tirar proveito de um movimento legítimo, pois o histórico destas agremiações partidárias tem como marca seu caráter antinacional e sua aversão à transparência e à soberania popular.

Brasília, 24 de junho de 2013

Deputado José Guimarães-PT/CE

Líder da Bancada na Câmara

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