Por Murilo Rodrigues Alves e Alex Ribeiro | Valor |
BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse que há indicações de continuidade da expansão da economia brasileira no segundo trimestre, após o crescimento de 0,6% registrado nos primeiros três meses do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Tombini, que participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, reafirmou que o suporte à atividade tem sido e continuará sendo do mercado interno, pelo consumo das famílias, que se mantém constante e continuará assim pelo crédito, pelos programas de transferência de recursos públicos e pelo aumento da renda.
O presidente do BC disse que criam-se perspectivas de que nos próximos anos tenha aumento na taxa de investimento da economia, puxado pelos programas de concessões e pelos investimentos no petróleo.
Inflação
Tombini reiterou que a instituição fará o que for preciso com a devida “tempestividade” para colocar a inflação em declínio e fazer com que ela prossiga nessa tendê ncia.
“O Banco Central está vigilante e fará o que for necessário para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e fazer com que essa tendência prossiga no próximo ano”, disse..
Ele reafirmou que o BC passou a expressar preocupação com a inflação em janeiro deste ano e, desde então, mudou sua comunicação e indicou que elevaria a taxa básica de juros. Em abril, o Copom aumentou a Selic em 0,25 ponto percentual. Em maio, houve elevação de 0,5 ponto percentual e, atualmente, a Selic está em 8% ao ano.
Segundo o presidente do BC, o combate à inflação contribuirá para fortalecer a confiança na economia.
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