O atual prefeito se referiu ao projeto como "Novo BRT", após ajustes técnicos, obvio que em tratando de um novo projeto ele ganha um novo "pai". Mas que seja, isso é coisa da política mesmo. Mas o impressionante nisso tudo é como o MP se permite participar de farsas como essa, se deixando usar para passar à sociedade uma imagem de austeridade, de seriedade numa ação absolutamente temerária.
Notem que a mudança no projeto apresentada pelo seu novo "pai", é exatamente a destruição de tudo que já fora feito. Segundo o prefeito Zenaldo anunciou, aos olhos do MP, ele " vai "nivelar" a Av. Almirante Barroso retirando as canaletas de concreto e ainda não sabe o que fazer com aquelas estações já instaladas (só esqueceu de falar dos ônibus que já foram adquiridos e sabe-se lá onde estão).
Em outras palavras a tal 'revisão' do projeto consiste em destruir as canaletas e jogar fora as estações feitas pelo Duciomar, o que custou aos cofres da cidade cerca de R$ 100 milhões, isso tudo, repito, com o "aval" do MP.
Ora, o descaramento dessa tucanalha é tão grande, o desprezo pela legalidade tão evidente, que sequer se deram ao trabalho de trocar a empresa que executou tamanha bizarrice, segundo o próprio Zenaldo já que vai tudo ser destruído, pelo contrário, a empresa vai receber o que o Duciomar não pagou, e vai continuar recebendo para, primeiro, desfazer o que já fez. Um acinte !!
Na entrevista que o prefeito concedeu e repercutida pelo seu panfleto midiático, fica evidente a canalhice tucana, se não vejamos:
1) Pasmem, Zenaldo fala em revisão integral do projeto, mas não sabe ainda o que fará com as tais estações, ora como o projeto pode ter sido 'integramente revisto' sem dar solução para itens importantíssimos como o transbordo dos passageiros?
2) Novamente a prefeitura tenta "miguelar" a população falando em primeira etapa, que consiste nos elevados do entroncamento e faixas exclusivas da Almirante Barroso e Augusto Montenegro e segunda etapa, que seria os corredores do centro de Belém à Almirante e do centro de Icoaraci à Augusto Montenegro. Contudo, nas explicações do prefeito fica em aberto a execução do corredor expresso da Rod. Augusto Montenegro posto que eles só falam em terminar o corredor da Almirante Barroso;
De certo é que estamos diante de um dos maiores assaltos aos cofres público já realizado no Pará e ninguém vai pagar por isso, nem o prefeito que saiu, que teria então a responsabilidade pelo projeto errado e os prejuízos disso decorrente; nem o atual prefeito, que poderia então estar 'implantando pêlo em ovos' para corrigir a anomalia.
Pobre de nós, os otários !!
Leiam abaixo a matéria festiva do O Liberal sobre o tema:
'Foi uma longa caminhada, mas conseguimos', diz prefeitoPrazo final para entrega da 1ª parte do BRT é dezembro deste ano
13/06/2013 - 13:00 - Belém
'Foi uma longa caminhada, que envolveu aspectos técnicos e jurídicos, mas conseguimos'. Essas foram as palavras do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, ao assinar a ordem de serviço que autoriza o reinício das obras do BRT - Belém (Bus Rapid Transit) na manhã desta quinta-feira (13), no Complexo do Entroncamento.
As obras estavam paralisadas desde o final do ano passado, devido ao mau planejamento do governo passado e da falta de recursos para a continuidade da mesma na ordem dos R$ 56 milhões, por causa de uma dívida com a empresa Andrade Gutierrez, que dará continuidade a finalização da primeira parte dos serviços no Complexo do Entroncamento e Avenida Almirante Barroso. O prazo final para entrega da primeira parte do projeto é dezembro deste ano. Quando finalizado, a ideia é que o BRT reduza em até 60% o tempo de viagem no transporte coletivo de Belém.
Durante a assinatura da ordem de serviço na manhã de hoje, o prefeito Zenaldo Coutinho destacou a importância do sistema para a população de Belém. 'Não vou dizer que é a retomada das obras, vou dizer que é o início das obras, pois nós tivemos que mudar todo o projeto, readequa-lo. Antes, nós tínhamos um BRT isolado e agora vamos ter um sistema integrado com o BRT Metropolitano. As pessoas me perguntavam na rua, queriam saber quando a obra seria retomada, então isso era um dos pontos principais do meu governo', disse Coutinho.
O prefeito adiantou ainda que as obras já recomeçaram na manhã de hoje. 'Nós reunimos com vários setores da prefeitura e começamos a pensar na execução do projeto. Por exemplo, ainda teremos vários trechos da Almirante Barroso que serão quebrados e retirados. As canaletas de concreto devem ser retiradas do local e trocadas por barras de proteção. Também estamos estudando o que fazer com as estações, elas terão de ser readequadas. Nós estamos pensando também em pegar algumas linhas autorizadas pela Amub (Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém) para trafegarem no corredor expresso do BRT na Almirante Barroso. A ideia é que essas linhas façam poucas paradas', explicou.
Em maio, a Prefeitura de Belém firmou acordo de cooperação técnica com a empresa Embarq Brasil, que dará apoio ao projeto e no início deste mês, a administração municipal também foi aceita como membro da Associação Latino-americana de Sistemas Integrados e BRT (SIBRT). Isso, segundo o prefeito, vai facilitar o entendimento e a troca de informações sobre os sistemas BRT em todo o mundo e com as outras 20 cidades brasileiras que também estão implementando o projeto.
Os ônibus do BRT que vão circular nas Avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro serão articulados e biarticulados, estes últimos equivalentes a três ônibus convencionais, com capacidade para transportar 250 passageiros por viagem. A ideia é que esses coletivos transportem cerca de 600 mil passageiros por dia em Belém. Segundo o projeto, a ideia é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas Avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro.
O BRT vai contar com terminais de integração que vão ser abastecidos por linhas alimentadoras que sairão de diversos bairros da cidade. Composto por um sistema inteligente, o BRT deve ser monitorado por meio de um CCO (Centro de Controle Operacional). O sistema conta com GPS (Global Position System) e radares controladores de velocidade. Esses equipamentos ajudam a monitorar os semáforos e as linhas de tráfego por onde o BRT passar, bem como, os sinais paralelos às essas vias, pois os ônibus do BRT terão preferência nos corredores.
O gerente comercial da Andrade Gutierrez, o engenheiro Edson Marinho, disse que a empresa está pronta para dar continuidade às obras. 'Desde o início da semana passada mobilizamos os equipamentos e nossos trabalhadores. Vamos gerar 200 empregos diretos e 100 indiretos. Vamos fazer de tudo para entregar a obra até novembro, mas o prazo final é dezembro deste ano', explicou. De acordo com o engenheiro, a Andrade Gutierrez ficará responsável por executar a primeira parte da obra que compreende a construção de três elevados no Complexo do Entroncamento e a finalização do corredor expresso do BRT na Avenida Almirante Barroso. A dívida que a administração passada deixou com a empresa, na ordem dos R$ 56 milhões, já começou a ser paga pela administração de Zenaldo Coutinho com a primeira parcela de R$ 15 milhões.
A presidente da Amub, Maísa Tobias, ressaltou que todos estavam empenhados para o recomeço das obras. 'Foram seis meses de trabalho árduo. Quero ressaltar que o trabalho foi fruto de um alinhamento entre as mais diversas instituições técnicas e políticas. Quando se junta a parte política e a técnica as coisas andam. A população de Belém também pode esperar uma nova proposta de reestruturação no trânsito da cidade, que vai compreender o BRT e as outras propostas de mobilidade urbana que ainda vamos executar em Belém', disse.
Os recursos para concluir a segunda parte do BRT-Belém, que compreende os trechos que vão do distrito de Icoaraci à Avenida Augusto Montenegro e São Brás até o Ver-o-Peso, já estão assegurados pela Prefeitura de Belém por meio de um financiamento com a Caixa Econômica Federal, que liberou em maio R$ 314 milhões para a conclusão das obras e do Tesouro Nacional que liberou mais R$ 100 milhões via Orçamento Geral da União (OGU). A licitação para contratar a empresa que vai realizar as obras da segunda etapa deve ser concluída no segundo semestre deste ano.
Texto: Bruno Magno (Portal ORM)
As obras estavam paralisadas desde o final do ano passado, devido ao mau planejamento do governo passado e da falta de recursos para a continuidade da mesma na ordem dos R$ 56 milhões, por causa de uma dívida com a empresa Andrade Gutierrez, que dará continuidade a finalização da primeira parte dos serviços no Complexo do Entroncamento e Avenida Almirante Barroso. O prazo final para entrega da primeira parte do projeto é dezembro deste ano. Quando finalizado, a ideia é que o BRT reduza em até 60% o tempo de viagem no transporte coletivo de Belém.
Durante a assinatura da ordem de serviço na manhã de hoje, o prefeito Zenaldo Coutinho destacou a importância do sistema para a população de Belém. 'Não vou dizer que é a retomada das obras, vou dizer que é o início das obras, pois nós tivemos que mudar todo o projeto, readequa-lo. Antes, nós tínhamos um BRT isolado e agora vamos ter um sistema integrado com o BRT Metropolitano. As pessoas me perguntavam na rua, queriam saber quando a obra seria retomada, então isso era um dos pontos principais do meu governo', disse Coutinho.
O prefeito adiantou ainda que as obras já recomeçaram na manhã de hoje. 'Nós reunimos com vários setores da prefeitura e começamos a pensar na execução do projeto. Por exemplo, ainda teremos vários trechos da Almirante Barroso que serão quebrados e retirados. As canaletas de concreto devem ser retiradas do local e trocadas por barras de proteção. Também estamos estudando o que fazer com as estações, elas terão de ser readequadas. Nós estamos pensando também em pegar algumas linhas autorizadas pela Amub (Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém) para trafegarem no corredor expresso do BRT na Almirante Barroso. A ideia é que essas linhas façam poucas paradas', explicou.
Em maio, a Prefeitura de Belém firmou acordo de cooperação técnica com a empresa Embarq Brasil, que dará apoio ao projeto e no início deste mês, a administração municipal também foi aceita como membro da Associação Latino-americana de Sistemas Integrados e BRT (SIBRT). Isso, segundo o prefeito, vai facilitar o entendimento e a troca de informações sobre os sistemas BRT em todo o mundo e com as outras 20 cidades brasileiras que também estão implementando o projeto.
Os ônibus do BRT que vão circular nas Avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro serão articulados e biarticulados, estes últimos equivalentes a três ônibus convencionais, com capacidade para transportar 250 passageiros por viagem. A ideia é que esses coletivos transportem cerca de 600 mil passageiros por dia em Belém. Segundo o projeto, a ideia é reduzir o tempo de viagem em até 60% e desafogar o trânsito de Belém nas Avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro.
O BRT vai contar com terminais de integração que vão ser abastecidos por linhas alimentadoras que sairão de diversos bairros da cidade. Composto por um sistema inteligente, o BRT deve ser monitorado por meio de um CCO (Centro de Controle Operacional). O sistema conta com GPS (Global Position System) e radares controladores de velocidade. Esses equipamentos ajudam a monitorar os semáforos e as linhas de tráfego por onde o BRT passar, bem como, os sinais paralelos às essas vias, pois os ônibus do BRT terão preferência nos corredores.
O gerente comercial da Andrade Gutierrez, o engenheiro Edson Marinho, disse que a empresa está pronta para dar continuidade às obras. 'Desde o início da semana passada mobilizamos os equipamentos e nossos trabalhadores. Vamos gerar 200 empregos diretos e 100 indiretos. Vamos fazer de tudo para entregar a obra até novembro, mas o prazo final é dezembro deste ano', explicou. De acordo com o engenheiro, a Andrade Gutierrez ficará responsável por executar a primeira parte da obra que compreende a construção de três elevados no Complexo do Entroncamento e a finalização do corredor expresso do BRT na Avenida Almirante Barroso. A dívida que a administração passada deixou com a empresa, na ordem dos R$ 56 milhões, já começou a ser paga pela administração de Zenaldo Coutinho com a primeira parcela de R$ 15 milhões.
A presidente da Amub, Maísa Tobias, ressaltou que todos estavam empenhados para o recomeço das obras. 'Foram seis meses de trabalho árduo. Quero ressaltar que o trabalho foi fruto de um alinhamento entre as mais diversas instituições técnicas e políticas. Quando se junta a parte política e a técnica as coisas andam. A população de Belém também pode esperar uma nova proposta de reestruturação no trânsito da cidade, que vai compreender o BRT e as outras propostas de mobilidade urbana que ainda vamos executar em Belém', disse.
Os recursos para concluir a segunda parte do BRT-Belém, que compreende os trechos que vão do distrito de Icoaraci à Avenida Augusto Montenegro e São Brás até o Ver-o-Peso, já estão assegurados pela Prefeitura de Belém por meio de um financiamento com a Caixa Econômica Federal, que liberou em maio R$ 314 milhões para a conclusão das obras e do Tesouro Nacional que liberou mais R$ 100 milhões via Orçamento Geral da União (OGU). A licitação para contratar a empresa que vai realizar as obras da segunda etapa deve ser concluída no segundo semestre deste ano.
Texto: Bruno Magno (Portal ORM)
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