As declarações do secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco, e da presidente da Santa Casa de Misericórdia do Pará, tentando justificar a morte de 25 bebês em 13 dias, na UTI Neonatal, são de causar estupor.
Negando o óbvio - que é a responsabilidade do hospital, no mínimo pelo desaparelhamento – eles argumentaram que grande parte das parturientes tem menos de 18 anos e não fez o pré—natal adequado, que os recém-nascidos que faleceram chegaram ao hospital em estado gravíssimo, devido a quadros infecciosos, transportados de maneira inadequada.
Ora, se fosse por isso então a população do Pará já estaria dizimada, eis que, seguramente, com a enorme deficiência de atendimento médico no interior, a maioria absoluta das grávidas usuárias do SUS não faz mesmo o pré-natal adequado.
Então será possível que o secretário – médico! - e a presidente da Santa Casa não conhecem o perfil das pacientes da maternidade pública? Não sabem que quem procura esse tipo de hospital não está saudável e precisa encontrar lá médicos, equipamentos e medicamentos apropriados e suficientes?
Lançam a culpa nas mães adolescentes e nos seus bebês que não conseguiram mais do que um sopro de vida! Sustentam que tradicionalmente em junho e julho aumenta a demanda de partos, negam a infecção hospitalar denunciada pelos próprios médicos.
Interessante é que os dados da própria Santa Casa desmentem o secretário e a presidente. Das pacientes grávidas, 53% vêm do interior. E o percentual de mães adolescentes que buscam a Santa Casa é de apenas 24%.
Espera-se que o MPF e o MPE tomem providências urgentes para por um fim a essa hecatombe.
Negando o óbvio - que é a responsabilidade do hospital, no mínimo pelo desaparelhamento – eles argumentaram que grande parte das parturientes tem menos de 18 anos e não fez o pré—natal adequado, que os recém-nascidos que faleceram chegaram ao hospital em estado gravíssimo, devido a quadros infecciosos, transportados de maneira inadequada.
Ora, se fosse por isso então a população do Pará já estaria dizimada, eis que, seguramente, com a enorme deficiência de atendimento médico no interior, a maioria absoluta das grávidas usuárias do SUS não faz mesmo o pré-natal adequado.
Então será possível que o secretário – médico! - e a presidente da Santa Casa não conhecem o perfil das pacientes da maternidade pública? Não sabem que quem procura esse tipo de hospital não está saudável e precisa encontrar lá médicos, equipamentos e medicamentos apropriados e suficientes?
Lançam a culpa nas mães adolescentes e nos seus bebês que não conseguiram mais do que um sopro de vida! Sustentam que tradicionalmente em junho e julho aumenta a demanda de partos, negam a infecção hospitalar denunciada pelos próprios médicos.
Interessante é que os dados da própria Santa Casa desmentem o secretário e a presidente. Das pacientes grávidas, 53% vêm do interior. E o percentual de mães adolescentes que buscam a Santa Casa é de apenas 24%.
Espera-se que o MPF e o MPE tomem providências urgentes para por um fim a essa hecatombe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário