A renúncia do secretário municipal de saúde, Joaquim Ramos, anunciada na tarde de ontem, a segunda no secretariado em pouco menos de seis meses de gestão, sinaliza que as coisas não estão fáceis para o prefeito Zenaldo Coutinho.
A versão oficial intramuros é que o secretário pediu para sair depois de ser chamado de burro em uma reunião de secretariado no último dia 24 de maio. O secretário estava sendo criticado pois teria de devolver dinheiro ao Ministério da Saúde pela falta de contratação de serviços - como exames e consultas especializadas - no âmbito do Sus.
A esta crítica, o secretário reagiu convocando uma reunião com todos os gestores das unidades da Sesma onde exigiu maior eficiência, quando foi confrontado com a realidade: seu gabinete deveria autorizar mais serviços e com mais agilidade.
Outro ponto que contribuiu para a queda foi a má avaliação do setor saúde em recente pesquisa publicada no Blog do Bacana. De acordo com o instituto Acertar, autor da pesquisa, quase 70% dos entrevistados disseram que Zenaldo já deveria ter feito algo pela saúde. A principal crítica é justamente a "falta de contratação de médicos especializados e cirurgiões", assim como "melhorias no atendimento nos postos de saúde e hospitais" e "construção/reforma dos hospitais existentes".
Soma-se a isso o mal estar decorrente da repercussão do anúncio da possível compra de um hospital particular, onde o secretário possui de um consultório, e está pronto o caldo para a renúncia de Joaquim Ramos.
É lamentável, porém, que isto ocorra em uma pasta que é tão importante para o povo. Em primeiro lugar por tratar diretamente da vida e da morte do cidadão, portanto onde deveria haver maior estabilidade política. Em segundo, pelo histórico recente: Duciomar teve 8 secretários de saúde, e todos sabemos no que deu.
A esta crítica, o secretário reagiu convocando uma reunião com todos os gestores das unidades da Sesma onde exigiu maior eficiência, quando foi confrontado com a realidade: seu gabinete deveria autorizar mais serviços e com mais agilidade.
Outro ponto que contribuiu para a queda foi a má avaliação do setor saúde em recente pesquisa publicada no Blog do Bacana. De acordo com o instituto Acertar, autor da pesquisa, quase 70% dos entrevistados disseram que Zenaldo já deveria ter feito algo pela saúde. A principal crítica é justamente a "falta de contratação de médicos especializados e cirurgiões", assim como "melhorias no atendimento nos postos de saúde e hospitais" e "construção/reforma dos hospitais existentes".
Soma-se a isso o mal estar decorrente da repercussão do anúncio da possível compra de um hospital particular, onde o secretário possui de um consultório, e está pronto o caldo para a renúncia de Joaquim Ramos.
É lamentável, porém, que isto ocorra em uma pasta que é tão importante para o povo. Em primeiro lugar por tratar diretamente da vida e da morte do cidadão, portanto onde deveria haver maior estabilidade política. Em segundo, pelo histórico recente: Duciomar teve 8 secretários de saúde, e todos sabemos no que deu.
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