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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Flamengo paga R$ 60 mi em dívidas e projeta 80 mil sócios até dezembro



Luiz Eduardo Baptista, vice de marketing do Fla, comentou valores de dívidas pagas
Do UOL, no Rio de Janeiro

Apesar do fracasso dentro de campo, a nova diretoria do Flamengo tem muito o que comemorar fora das quatro linhas neste início de gestão. Com novos patrocínios e certidões negativas de débito (CND) com os governos federal, estadual e municipal, o clube tenta se recuperar da asfixia financeira. E o trabalho para conseguir tais “conquistas” foi árduo.

Segundo Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de marketing do rubro-negro, o clube pagou cerca de R$ 60 milhões em dívidas para recuperar o crédito junto ao poder público e, principalmente, a credibilidade.

“Tomamos uma decisão ousada. Dos R$ 75 milhões captados nos primeiros meses de trabalho, destinamos cerca de 80% para o pagamento de dívidas. Foi algo entre R$ 58 e R$ 60 milhões”, disse, em entrevista à Rádio Globo.

“O fato de termos procurado as autoridades e ter declarado de forma inequívoca que pretendíamos resolver as situações pendentes ajudou. Isso demonstrou boa fé e nossa intenção no clube. Não adiantava gastar apenas no futebol. Se não resolver as dívidas, não tem futuro”, completou o dirigente, fazendo um alerta.

“Mas o trabalho ainda está muito no início. Tão ou mais difícil que conseguir as certidões (CND) é mantê-las. Teremos que continuar pagando esse valor nos próximos anos. Em um orçamento para as próximas temporadas, sairemos com menos R$ 60 milhões em caixa todo ano”, ressaltou.

Outro ponto destacado por Baptista foi o programa de sócio-torcedor, lançado no final de março. Em menos de um mês, cerca de 16 mil rubro-negros aderiram ao projeto. E Luiz Eduardo projeta número ainda maiores até o fim do ano.

“Estamos na faixa de 16 mil e nossa projeção aponta para algo na casa de 80 mil sócios ao final deste ano. Se atingirmos os 50 mil sócios, o torcedor passa a ser o maior patrocinador do clube. E temos que entender que não existe futuro sem isso”, disse.

“As noites que passamos sofrendo por conta da atual situação custam mais que os R$ 40 cobrados. Os torcedores precisam apoiar isso, até porque a felicidade do retorno não tem preço”, argumentou o dirigente, se defendendo das perguntas sobre a mensalidade com preços nada populares cobradas no programa.

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