BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

domingo, 14 de abril de 2013

Na Ilharga - A omissão do Lorota.

Na Ilharga 

Asfaltamento das rodovias Santarém-Cuiabá e Transamazônica próximo de suas conclusões; derrocamento dos pedrais que limitam a navegação o ano inteiro na hidrovia Tocantins; ampliação e modernização dos portos de Vila do Conde e Santarém, para que sirvam de alternativa que desafogue os portos da região Sudeste, principalmente Santos e Tubarão; prolongamento da ferrovia Norte-Sul de Açailândia, no Maranhão, até o porto de Vila do Conde, em Barcarena; funcionamento da hidrelétrica de Belo Monte, assim como a chegada da energia gerada em Tucuruí até o arquipélago do Marajó são algumas obras listadas,hoje, em oportuna reportagem do jornal Diário do Pará, que deverão mudar substancialmente nossa condição de estado/colônia, inserindo-se na condição de partícipe da infraestrutura nacional capaz de dar suporte ao nosso desenvolvimento.
Infelizmente, por algum motivo nem tão oculto assim, mas que não vem ao caso abordar nessa ocasião, a ALPA não é citada na dita matéria, optando-se por uma referência a um outro empreendimento, previsto para funcionar em Canaã dos Carajás a partir de 2017, que não passa de algo assemelhado ao que já ocorre em Parauapebas, ou seja, extração e exportação de nossa principal matéria prima em estado bruto.
Infelizmente, quanto mais urgente fica o funcionamento de uma indústria que agregue valor ao nosso minério de ferro, atraindo indústrias desse ramo para o nosso estado, menos vai se falando da construção da ALPA, como se tivesse sido engavetada definitivamente. E tudo isso sob a omissão criminosa de um governador que teima em fazer prioridade do seu governo a luta por compensações financeiras a respeito de eventuais perdas de repasses de fundos por parte da União, quando o momento é propício, como mostra a referida reportagem, para que ele estivesse estabelecendo os marcos do protagonismo estatal como sede desses empreendimentos. Omissão revoltante!

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