Do G1, em São Paulo
Depois de passar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo em 2011, o Brasil voltou à sétima posição no ano passado. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44 trilhões do Reino Unido.
Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no ano passado.
Mas depois da queda, o FMI prevê recuperação. Este ano, o Brasil deve voltar à 6ª posição entre as maiores economias globais, superando, novamente, o Reino Unido, ainda que por pouco: a projeção é que o PIB brasileiro fique em US$ 2,456 trilhões – US$ 34 bilhões a mais que o do Reino Unido, com US$ 2,423 trilhões.
E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIBs, ultrapassando a França.
A distância até a Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$ 568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes o do Brasil.
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