BLOG DO VICENTE CIDADE

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Traquinagem 2 - Negociatas muito estranhas podem marcar o fim do mandato do pior prefeito que Belém já teve. SOCORRO !!

Clique na imagem ao lado para ampliá-la. Nela você poderá ler matéria reproduzida na coluna de ontem do jornal Diário do Pará, alertando para mais uma  negociata de arrepiar que o prefeito Duciomar Costa quer nos deixar de presente de grego.

Trata-se de uma PPP, a tal parceria público-privada, que visa conceder a uma empresa falida do Rio de Janeiro a concessão da coleta de lixo e tratamento de resíduos sólidos de Belém por nada menos que 25 longos anos.

Mais um absurdo a ser perpetrado contra a cidade de Belém, sob as barbas do Ministério Públicos e demais órgãos da justiça (?). Uma vergonha !!

Logo veremos o resultado de mais uma licitação direcionada, de cartas marcadas e fraudulenta, mas que assim como a licitação do BRT acabará sendo fato consumado.

Leia abaixo que a empresa "escolhida" pelo prefeito para ganhar o lixo de belém por 25 intermináveis anos, é a Haztec, que está falida, conforme matéria jornalística do Valor Econômico, abaixo, segundo a qual uma empresa pequena, com pouca experiência de mercado, pretende comprar a firma falida que o prefeito Duciomar Costa quer fechar contrato de 25 anos.

O detalhe é que para viabilizar a operação de compra, a Foxx, que é muito pequena, está recorrendo a um fundo investidor estrangeiro, que obviamente é a senha para esconder o verdadeiro dono do dinheiro.

Isso está cheirando mal, desculpe o trocadilho, já que se trata de lixo, mas é muito estranho. Quem compra empresa falida? ninguém, a menos que haja uma perspectiva de altos ganhos à frente.

Tá avisado !!

25/05/2012 às 00h00

Foxx Soluções Ambientais negocia aquisição da endividada Haztec
Por Beatriz Cutait e Ivo Ribeiro

A empresa paulista Foxx Soluções Ambientais está negociando a compra da Haztec, companhia sediada no Rio de Janeiro e com atuação no tratamento de resíduos, segundo apurou o Valor. Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, a Foxx foi constituída em 2007 e opera nas áreas de coleta, tratamento e disposição de resíduos não-perigosos e aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes.
A companhia pertence aos empresários Milton Pilão Júnior, com experiência na indústria de máquinas e equipamentos, e Ismar Machado Assaly, antigo dono da fabricante de pescados enlatados Gomes da Costa.
De acordo com pessoas a par da transação, um fundo americano se juntou à Foxx para participar da operação de compra. Além de relativamente nova, a companhia tem pequeno porte e atuação no interior de São Paulo. A Foxx não teria capacidade para fazer a aquisição sozinha.
A venda da Haztec já era aguardada há tempos, em meio à sua delicada situação financeira. Após um plano agressivo de aquisições de oito empresas entre 2007 e 2009, a Haztec enfrenta endividamento elevado, caixa reduzido e percentual representativo de contas em atraso.
O fundador da empresa, Paulo Tumbinambá, sequer tinha mais seu controle, com apenas 25,2% de participação, via Synthesis. Nas mãos de instituições financeiras, 45,5% da Haztec pertence ao fundo InfraBrasil e 22,4%, ao FIP Caixa Ambiental, ambos administrados pela Mantiq Investimentos, do Santander. Outros 6,9% são detidos pelo fundo Bradesco FIP Multisetorial.
Conforme publicado pelo Valor em abril, dados da agência de classificação de risco Fitch Ratings mostraram que, em 2011, as contas a receber em atraso da Haztec atingiram 40% e o resultado operacional (Ebitda) ficou negativo em R$ 33 milhões. Em bases preliminares, a Fitch destacou que o saldo de caixa da companhia ao fim do ano passado era de apenas R$ 19 milhões, suficiente para cobrir 26% da dívida de curto prazo.
Em 2010, a Haztec ficou bem perto de fechar um acordo de fusão com a Estre Ambiental, do empresário Wilson Quintella Filho, que criaria a maior companhia de engenharia ambiental do país. A negociação, contudo, teve problemas e não se concretizou.
Em seus melhores momentos, a Haztec chegou, inclusive, a planejar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A visão do mercado é de que a empresa perdeu o foco ao imprimir um ritmo agressivo de aquisições, não conseguiu executar os projetos como o previsto e encontrou na venda sua única saída.
Comenta-se que o maior interesse dos compradores está no investimento da Haztec em geração de energia a partir da queima de resíduos sólidos, localizado no Rio de Janeiro. A empresa chegou a captar R$ 245 milhões com debêntures adquiridas pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) em 2011 e, segundo a Fitch Ratings, a maior parte dos recursos seria usada no projeto. A agência, contudo, afirmou que o aporte foi cancelado por ter se mostrado pouco atrativo.
Procurada, a Haztec negou a informação de venda, assim como o Bradesco afirmou que sua participação na empresa permaneceu a mesma. Já o Santander disse, via assessoria de imprensa, que "não comenta rumores de mercado". A Foxx também não confirmou a aquisição.


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Um comentário:

  1. O verdadeiro comprador deve ser o Sr. Duciomar Gomes da Costa que ja e dono de quase tudo que presta servicos para a prefeitura de Belem, maisuma para o grupo.Coitado do povo de Belem e do proximo prefeito.

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