Em valores correntes, PIB chegou a R$ 4,143 trilhões.
Entre os setores analisados, a agropecuária registrou o maior crescimento.
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A economia brasileira registrou crescimento de 2,7% em 2011, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (6). Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 4,143 trilhões e o PIB per capita ficou em R$ 21.252. Em 2010, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) fora de 7,5%.
Por setores, o crescimento em 2011 foi o seguinte: agropecuária (3,9%), serviços (2,7%) e indústria (1,6%). O IBGE atribui o crescimento da agropecuária ao aumento de produção de diferentes culturas e aos ganhos de produtividade.
No mesmo período, na análise da demanda, a despesa de consumo das famílias cresceu 4,1% - oitavo ano segudio de alta. A despesa de consumo da administração pública subiu1,9% e a formação bruta de capital fixo teve expansão de 4,7%.
A previsão do mercado financeiro, apresentada na véspera, por meio do boletim Focus, do Banco Central, era de que o PIB teria uma expansão de 2,82%. A expectativa do Banco Central, que divulga a "prévia do PIB", apontava para uma expansão de 2,79%. A estimativa oficial da instituição para o crescimento da economia do ano passado, porém, estava em 3%.
Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, a estimativa está próxima deste valor. Em fevereiro, o ministro apontou que esperava uma expansão "em torno de 3%" para o PIB de 2011, com uma aceleração do crescimento no quarto trimestre do ano. Isso porque, de acordo com os dados do IBGE, a economia ficou estagnada de julho a setembro, com crescimento zero.
Detalhes do PIB de 2011
Entre os setores pesquisados pelo IBGE, o de serviços , que mostrou alta de 2,7%, as maiores influências partiram de serviços de informação, com alta de 4,9%, e intermediação financeira e seguros, com crescimento de 3,9%.
Entre os setores pesquisados pelo IBGE, o de serviços , que mostrou alta de 2,7%, as maiores influências partiram de serviços de informação, com alta de 4,9%, e intermediação financeira e seguros, com crescimento de 3,9%.
Dentro desse setor, o comério avançou 3,4%, seguido de transporte, armazenagem e correio (2,8%).
"Ao longo de todo o ano de 2011, o crescimento da população empregada e da massa real de salários, ao lado da expansão do crédito ao consumo, sustentaram o crescimento das vendas no comércio", disse o IBGE, por meio de nota. Outros serviços e Administração, saúde e educação pública cresceram, ambas, 2,3%. Na sequência, aparecem serviços imobiliários e aluguel (1,4%).
Na indústria, terceiro setor pesquisado pelo IBGE, o destaque ficou com o crescimento de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,8%) e de construção civil (3,6%). "O desempenho da construção civil em 2011 é confirmado pelo aumento da população ocupada no setor, que acumulou crescimento de 3,9%", afirmou o IBGE, em nota.
Dentro da indústria, o subsetor extrativa mineral teve alta de 3,2%, com destaque para a extração de minério de ferro. Já a indústria de transformação ficou estável sobre 2010, com leve avanço de 0,1%.
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Comparações trimestraisNa comparação com o terceiro trimestre do ano passado, com ajuste sazonzal, o PIB mostrou avanço de 0,3%. Por setores, registraram aumento a agropecuária (0,9%) e os serviços (0,6%). Já a indústria apresentou queda, de 0,5%. Nesta terça-feira, o IBGE revisou o PIB do terceiro trimestre de 2011, de 0% para -0,1%.
De acordo com o IBGE, no quarto trimestre de 2011, em relação ao terceiro, todos os componentes da demanda interna mostraram aumento: despesa de consumo das famílias cresceu 1,1%, e da administração Pública aumentou 0,4%. A formação bruta de capital fixo teve alta menor, de 0,2%. Pelo lado do setor externo, as importações cresceram 2,6% e as exportações, 1,9%.
No entanto, quando comparado ao último trimestre de 2010, o crescimento da economia foi de 1,4%. Dentre as atividades econômicas, a agropecuária cresceu 8,4% e os serviços, 1,4%. Por outro lado, a indústria teve queda, de 0,4%. O IBGE atribui a alta da taxa da agropecuária ao aumento da produtividade e pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no trimestre e pelo crescimento na produtividade.
Na comparação do quarto trimestre de 2011 com o mesmo período do ano anterior, a despesa de consumo das famílias avançou 2,1% e da administração pública, 1,3%. A formação bruta de capital fixo aumentou 2,0%. As exportações subiram 3,7% e as importações, 6,4%.
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