BLOG DO VICENTE CIDADE

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Paciência é uma virtude. Mas é f... esperar !

Na conjuntura que se apresenta para o PT hoje, o melhor a fazer mesmo é esperar. Não de forma passiva, mais trabalhando a sua própria candidatura, no caso de reeleição de Ana Júlia e possibilitando seu crescimento, pois, quanto mais forte a Governadora estiver no processo, mais poder de atratividade a sua candidatura terá.

 Na realidade, pouco se pode fazer neste momento, não me parece prudente fechar algumas portas por enquanto. Com a decisão de Jader de ser candidato ao senado, parece ser legítima a tentativa do partido de lançar mão de um "balão de ensaio" para ver o que acontece nos próximos 15 a 20 dias.

De certo mesmo é que Jader já está fora da disputa para governo (pelo menos aparentemente) e a próxima pesquisa deverá ser bastante esclarecedora, onde aparecerá novas simulações contendo os nomes dos postulantes do PMDB como Juvenil e Priante, devendo tembém apontar cenários importantes nos seus aspéctos "quali", que já deverão refletir as tendências da decisão de Jader.

Outro aspécto relevante para a postura do PT é que, dificilmente o "poder" de estar com a "máquina", como se diz na política, não atrairá os outros partidos. Ou seja, a idéia de que seja possível construir um bloco de terceira via unificado, me parece muito mais um sonho do que uma possibilidade concreta, isso porque a formação de uma aliança eleitoral que una PMDB, DEM, PTB, PR e PDT em torno de uma nova liderança, desconsidera por completo o poder de atratividade que o PT e a governadora Ana Júlia possuem.

Certamente, considerando a idéia de que o PMDB opte por uma candidatura própria, o PT atrairia para a sua aliança um ou dois desses partidos, já que a força de atratividade seria muito forte, principalmente por fatores como: Uma candidatura forte, com mais de 30% de intenção de voto de largada; domínio sobre a máquina pública que, ainda que não se use a favor, também não a teria contra; oferecimento das vagas de vice e de senador; generosidade nos eventuais espaços futuros de governo e ainda; a candidatura fortíssima de Dilma a Presidente, que certamente influenciará nos cenários estaduais.

Portanto, o melhor que o PT tem a fazer por hora é "cortejar as noivas" e continuar sua ofensiva na sociedade, demonstrando, como escreveu Puty em seu artigo, que a percepção da mudança começa a ser entendida e assimilada pelo povo do Pará.

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