Hoje o Puty trás uma boa dica de leitura econômica no seu Blog.
O artido chamado Um dinheiro longe demais, de Paul Krugman que foi publicado no The New York Times e está em versão traduzida no site http://terramagazine.terra.com.br/ analisa a situação econômica da Grécia e a situação da Comunidade Européia. Aliais, o próprio presidente Lula já havia aviado que enquanto a Comunidade Européia discute, a situação vai se agravando.
Contudo, independente do tempo, o que preocupa mesmo é o fato de que o velho receituário de cortar de gastos para garantir o retorno do capital ainda está sendo visto como solução de uma crise econômica que tem como causa a falta de competitividade dos países menos desenvolvidos do bloco.
O que está acontecendo com a Grécia é mais ou menos como ocorre na Amazônia em relação ao sudeste do país, o que já qualifiquei em artigo acadêmico de "Ultraperiferização da Amazônia", onde as desilguadades regionais nos impõe um grande intrave ao desenvolvimento, fruto de políticas públicas nacionais elaboradas em função de interesses da "paulicéia".
Na economia global de hoje, um dos princiáis instrumento de política econômica, que é muito utilizado pelos países, é exatamente a política câmbial, onde a valorização da moeda é fundamental para equilibrar o fluxo de entrada de capitais no país. Perder essa prerrogativa, como é o caso dos países que fazem parte do Mercado Comum Europeu, sem haja uma política compensatória de desequílibrios, é uma condição que de fato demonstra a fragilidade do capitalismo, pois, coloca em evidência a sua principal contradição, que é a lógica da acumulação livre do capital sem respeitar barreiras, ou seja, o capital não tem nação, o Estado sim.
Portanto, qual a grande inflùência que o Estado-Nação pode exercer sobre o Livre-Capital na superação dessas crises capitalistas?
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