Gonçalo Duarte, o piso salarial dos professores, Flexa Sujeira e a promotora Graça Cunha
O saudoso filósofo jurunense, Gonçalo Duarte, sempre dizia que desgraça nunca vem só: uma sempre puxa outra. O governo de Simão Lorota, que alega não ter recursos para cumprir a lei do piso salarial dos professores, teve para reajustar o seu, o do seu vice e secretários em mais de 60%; teve também para fazer uma "reforma" administrativa, que trouxe de volta a figura dos superssecretários e ainda criou o Assessor Especial III, até então, só existia até o II.
Foi para esse cargo, Assessor Especial III, que nomeou Fernando Flexa Ribeiro Filho, filho daquele senador, preso em abril de 2004, meses antes de substituir D. Costa no Senado, juntamente com mais 24 comparsas, acusado de fraudar licitações no Amapá que deram um prejuízo de R$103 milhões ao erário. Além de nomeado, como postou ontem A Perereca da Vizinha, ainda alugou uma casa à secretaria em que trabalha no valor de R$7 mil por mês.
Apartamentos em prédios de luxo, emprego para familiares da entourage tucana, tenebrosas transações familiares com dinheiro público(inclusive com muito "combustível"), pra tudo isso sobra dinheiro. Aí não tem para cumprir uma lei que obriga a tratar a educação com o mesmo carinho usado na retórica. E a promotora Graça Cunha ainda quer prender a presidenta do SINTEPP. Égua!!
E aos que criticam o governo Ana por não ter colocado o salário docente no alto nível, saibam que o Estado só pode pagar salário alto para quem presta, como assessor, deputado, etc.
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