Pelo menos dessa vez a entrevista teve um tom cordial, bem longe das grosserias, agressões e da falta de educação do Jornal Nacional, com mais tempo e menos interrupções foi possível desenvolver respostas contundentes às provocações dos apresentadores.
Dilma demonstrou a todos que realmente fora no governo Lula, uma das principais responsáveis pelo grande sucesso do governo. Mostrou que está muito preparada e que a escolha de Lula para ela o sucedesse não foi por ocaso, mas, uma consequência da sua capacidade técnica e política.
Na minha opinião, toda a entrevista foi boa, mais o ponto alto foi quando Dilma desqualificou a afirmativa do apresentador do Jornal da Globo, William Waack, de que o Brasil precisa de novo ajuste fiscal. Dilma explicou com muita propriedade que ajuste fiscal é uma bandeira tucana e não uma necessidade do país, afirmou que eficiência em gestão pública não é só cortar gastos, mas gastar bem e induzir o desenvolvimento do país, deixando o entrevistador calado, refletindo sobre a besteira que dissera.
Na prática o que a Dilma quis dizer é que os tucanos defendem o ajuste fiscal porque são praticantes da tese do "Estado Mínimo". Ou seja, para os tucanos, o Estado não deve ter função indutora de desenvolvimento, devendo entregar aos setores privados toda a responsabilidade pelos investimentos do país, tendo como consequência ireta dessa política, o desmonte do estado a entrega do pratrimônio público.
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