Carta Maior - Paulo Kliass - BNDES, política industrial e outras heresias desenvolvimentistas
Começa a ganhar as páginas dos jornais a briga acirrada entre o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A face pública da disputa refere-se a quem deve ser apontado como “verdadeiro responsável” pelos efeitos da política de empréstimos praticada pelo BNDES.
Paulo Kliass
Ao longo das últimas semanas, vocês devem ter notado que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES começou a aparecer com maior freqüência nas páginas dos grandes meios de comunicação, aqui no Brasil e na imprensa estrangeira. Ao que tudo indica, a razão mais forte para tal deslocamento das páginas escondidas dos cadernos de economia em direção aos holofotes da pauta mais ampla da política está localizada no avanço do debate eleitoral e nos arranjos visando à configuração de forças no próximo governo, que deve tomar posse em 1º de janeiro próximo. Em poucas palavras: jogo pesado de disputa de espaço e defesa de interesses.
Trata-se de uma importante instituição de crédito, com um enorme patrimônio e uma volumosa carteira de empréstimos. Em 2009, por exemplo, o Banco já havia ultrapassado o próprio Banco Mundial em suas alocações financeiras para o setor produtivo e de serviços. No final do ano passado, o valor do ativo total do BNDES passava a barreira dos R$ 386 bilhões. Ou seja, estamos falando da quarta maior instituição de crédito do País, superada apenas pelo Banco do Brasil, Itaú e Bradesco.
Leia a íntegra do texto no link acima.
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