Governo espera que Brasil cresça 4,5% este ano, diz ministro da Fazenda
Fábio Brandt
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
- O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta segunda-feira (23) esperar que o Brasil cresça 4,5% este ano, o que ficaria acima dos 3% que o país deverá atingir em 2011. Para ele, o Brasil só deve crescer menos que China e Índia em 2012.
O ministro disse que uma taxa elevada de crescimento do PIB e distribuição de renda devem impulsionar a economia do país neste ano. Mas, se a crise internacional se agravar, o crescimento pode ficar em 4%.
Além disso, um dos “desafios” que o ministro coloca para o Brasil neste ano é o desempenho na área de comércio exterior, porque a economia mundial “estará pior que em 2011” e “talvez encolha ou cresça menos”, afirmou.
A avaliação foi feita por Mantega depois da primeira reunião ministerial deste ano, da qual participaram 36 dos 38 ministros.
O ministro disse ainda que o corte de gastos do governo em 2012 pode superar o de 2011, que foi de R$ 50 bilhões. Ele negou, no entanto, que o contingenciamento já esteja definido em R$ 60 bilhões ou R$ 70 bilhões e afirmou que “não haverá contingenciamento de investimentos”.
Segundo Mantega, o governo deve investir em áreas como infraestrutura, que inclui obras da Copa de 2014, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida 2. Isso, no entanto, “não quer dizer que o corte será menor [que em 2011]”, disse.
Para garantir a redução de gastos, o ministro da Fazenda disse que os Ministérios deverão “continuar essa disciplina, economizando gastos de custeio”. Ele não especificou se em 2012, ano de eleições, haverá maior corte nas emendas parlamentares –verba destinada para projetos de deputados e senadores. “Todo ano fazemos contingenciamento de emendas. Os parlamentares já sabem [disso]”, afirmou o ministro.
Questionado sobre a expectativa de corte em R$ 60 bilhões ou R$ 70 bilhões, Mantega afirmou que esses valores devem ser “desconsiderados”. Ele se disse surpreendido ao ler sobre esses montantes nos jornais. “Acho engraçado né porque quem define esse número somos nós [da equipe econômica do governo]. Vocês podem desconsiderar esse número”.
A avaliação foi feita por Mantega depois da primeira reunião ministerial deste ano, da qual participaram 36 dos 38 ministros.
O ministro disse ainda que o corte de gastos do governo em 2012 pode superar o de 2011, que foi de R$ 50 bilhões. Ele negou, no entanto, que o contingenciamento já esteja definido em R$ 60 bilhões ou R$ 70 bilhões e afirmou que “não haverá contingenciamento de investimentos”.
Segundo Mantega, o governo deve investir em áreas como infraestrutura, que inclui obras da Copa de 2014, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida 2. Isso, no entanto, “não quer dizer que o corte será menor [que em 2011]”, disse.
Para garantir a redução de gastos, o ministro da Fazenda disse que os Ministérios deverão “continuar essa disciplina, economizando gastos de custeio”. Ele não especificou se em 2012, ano de eleições, haverá maior corte nas emendas parlamentares –verba destinada para projetos de deputados e senadores. “Todo ano fazemos contingenciamento de emendas. Os parlamentares já sabem [disso]”, afirmou o ministro.
Questionado sobre a expectativa de corte em R$ 60 bilhões ou R$ 70 bilhões, Mantega afirmou que esses valores devem ser “desconsiderados”. Ele se disse surpreendido ao ler sobre esses montantes nos jornais. “Acho engraçado né porque quem define esse número somos nós [da equipe econômica do governo]. Vocês podem desconsiderar esse número”.
Crédito
O foco da reunião ministerial, segundo Mantega, foi o “desenvolvimento sustentável”. Ele disse que se falou sobre economia, programas sociais e meio ambiente.
O ministro falou em “expandir o crédito” no país de 15% a 17%, mas de modo a também “reduzir o custo financeiro”. Ele disse que “várias medidas serão tomadas” para isso e criticou o spread bancário, que considera alto, indicando que pode ser um ponto visado pelo governo para mudanças.
O ministro falou em “expandir o crédito” no país de 15% a 17%, mas de modo a também “reduzir o custo financeiro”. Ele disse que “várias medidas serão tomadas” para isso e criticou o spread bancário, que considera alto, indicando que pode ser um ponto visado pelo governo para mudanças.
Durante a reunião, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também traçou um panorama da economia nacional para os ministros, afirmando que o crescimento do Produto Interno Bruto deve acelerar em 2012. A informação foi divulgada pelo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
Segundo ele, em relação à inflação, Tombini disse que o índice deve continuar caindo e convergirá para o centro da meta (4,5%).
Segundo ele, em relação à inflação, Tombini disse que o índice deve continuar caindo e convergirá para o centro da meta (4,5%).
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