Pará: Estado pobre e banqueiro Por PAULO LEANDRO LEAL, em seu blog, sobre as cogitações acerca de venda do Banpará.
Nela, o autor faz uma defesa velada pela venda do Banpará.
Fiz então um comentário à postagem, mas, como não tenho a certeza de que o mesmo será publicado, publico aqui no blog o mesmo comentário deixado lá no Espaço Aberto.
Recomendo ao autor deste texto a leitura do livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro , nele está bem claro quais os "investimentos" que foram feitos com a grana das privatizações e posso adiantar, não foi em benefício do povo.
Por outro lado, o autor parece estar desconectado do mundo, desconhecendo que a economia mundial padece de uma crise econômica oriunda exatamente da falta de regulação do sistema financeiro.
Não percebe ainda, que a crise que assola a União Européia e os EUA, tem sua origem também no modelo neo liberal que impede o Estado produzir políticas ante cíclicas, pois todo o esforço dos agentes econômicos em conter a crise, são sempre apropriados pelos megas capitalistas.
Desconhece o autor, que o Brasil só não se afundou nessa crise, porque o governo pode fazer política de expansão de crédito via bancos comerciais públicos; impulsionou a economia com compras governamentais, principalmente da Petrobras e ainda; financiou o crescimento da produção através do BNDES.
Desconhece o autor, que o governo estadual, pode sim usar o Banpará como ferramenta de desenvolvimento do estado a partir da implantação de programas de apoio financeiro, controle efetivo de sua arrecadação e mais, com o Banpará o estado é quem ganha os dividendos das suas aplicações financeiras.
Por fim, vale ainda a pergunta ao autor do que foi feito com o dinheiro da venda da Celpa e por que a empresa é hoje considerada a pior distribuidora do Brasil?
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