Em clássico eletrizante, Flamengo bate o Vasco no Engenhão
- Por Pedro Henrique Torre, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
Gazeta Press
De início, nem mesmo parecia que o jogo teria contornos tão emocionantes. Talvez com receio de se expor tanto logo no primeiro clássico da temporada, as equipes se estudaram um pouco.Mas Rafinha logo deu o sinal de que a noite seria sua. Pelo lado esquerdo, o camisa 11 rabiscava para lá e para cá a ponto de deixar até Dedé, zagueiro experiente, tonto. Em uma jogada do atacante rubro-negro aos 13 minutos, ele dribou dois marcadores e rolou para João Paulo. O lateral rolou par trás e Ibson, de frente para o gol, mandou por cima da trave.
Logo em seguida, o Vasco respondeu. Em bola lançada na área, Leonardo aproveitou a furada de Renato Santos, mas, na hora da conclusão, González travou. Torcidas inflamadas, provocações na arquibancada. Eram apenas 15 minutos do primeiro tempo e o Clássico dos Milhões fervia.
E esquentou ainda mais quando, em bela jogada de Ibson, Hernane aproveitou o rebote do goleiro Alessandro e tocou para o gol aos 24 minutos. Flamengo 1 a 0. Afoito, o Vasco partiu com tudo para buscar o empate, mas abriu a retaguarda. Muito bem organizado, o Flamengo se postou no 4-3-3 tramado por Dorival Júnior e ampliou em belíssima jogada. Ibson roubou a bola no meio, avançou e esticou Elias no lado direito. O cruzamento foi certeiro e a conclusão de Nixon, debaixo da trave, mais ainda ao colocar o peito na bola. 30 minutos e Flamengo 2 a 0. Nem deu tempo de respirar no Engenhão.
E esquentou ainda mais quando, em bela jogada de Ibson, Hernane aproveitou o rebote do goleiro Alessandro e tocou para o gol aos 24 minutos. Flamengo 1 a 0. Afoito, o Vasco partiu com tudo para buscar o empate, mas abriu a retaguarda. Muito bem organizado, o Flamengo se postou no 4-3-3 tramado por Dorival Júnior e ampliou em belíssima jogada. Ibson roubou a bola no meio, avançou e esticou Elias no lado direito. O cruzamento foi certeiro e a conclusão de Nixon, debaixo da trave, mais ainda ao colocar o peito na bola. 30 minutos e Flamengo 2 a 0. Nem deu tempo de respirar no Engenhão.
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Na saída de bola, falta para o Vasco pelo lado direito do ataque. Bernardo cobrou com capricho e Pedro Ken, na pequena área, disparou um foguete de cabeça sem chances para Felipe. A torcida vascaína explodiu em alegria. O time estava de volta ao jogo.Na base do contra-ataque, os times faziam pulsar a arquibancada do Engenhão. Talvez para poupar cardíacos, o intervalo chegou sem alterar o placar. Pouco sabiam os privilegiados que foram à partida que o segundo tempo prometia ainda mais.
Isto porque, com a vantagem, Dorival Júnior sacou Nixon e colocou CLéber Santana. O Flamengo voltou dos vestiários no 4-4-2. Enganou-se, porém, quem pensou na ideia de administrar a vantagem. Logos aos três minutos, Rafinha, endiabrado, limpou todos os adversários pelo lado esquerdo e tocou para a entrada a área. De primeira, Cléber Santana encheu o pé e marcou um golaço. 3 a 1 Flamengo. Engenhão em delírio.
Isto porque, com a vantagem, Dorival Júnior sacou Nixon e colocou CLéber Santana. O Flamengo voltou dos vestiários no 4-4-2. Enganou-se, porém, quem pensou na ideia de administrar a vantagem. Logos aos três minutos, Rafinha, endiabrado, limpou todos os adversários pelo lado esquerdo e tocou para a entrada a área. De primeira, Cléber Santana encheu o pé e marcou um golaço. 3 a 1 Flamengo. Engenhão em delírio.
Atônito, o Vasco até havia trocado o inexperessivo John Cley por Dakson. Mas o técnico Gaúcho percebeu que deveria mudar ainda mais. Sacou, então, Leonardo para a entrada de Tenório, O equatoriano deu um gás no ataque e, em cinco minutos, o time perdeu três chances claras de gol. Custou caro.
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Isso porque aos 19 minutos, Rafinha, sempre ele, disparou pelo lado esquerdo rumo ao gol adversários e deixou os marcadores vascaínos na saudade. De leve, o camisa 11 tocou no lado esquerdo de Alessandro. Flamengo 4 a 1. Rafinha ovacionado. Vascaínos desesperados. Olé nas arquibancadas.O Vasco se encheu de brio e foi para cima. Dakson, aos 31, acertou um chutaço no lado esquerdo de Felipe. Mas o golaço pouco adiantou. Por mais que tentasse, o time vascaíno, até então 100%, mostrou deficiências logo em seu primeiro clássico na temporada. Eder Luis, pela esquerda, jogou a bola nas mãos de Felipe. Bernardo tentou emendar uma patada, mas isolou. Era pouco. Aos 40 minutos, a torcida vascaína, decepcionada, deixou o estádio. Nem viu Abuda, de cabeça, acertar a trave. Os rubro-negros presentes festejaram. Ao menos em termos de espetáculo, Vasco e Flamengo fizeram valer o ingresso no primeiro Clássico dos Milhões em 2013.
FICHA TÉCNICA:
FICHA TÉCNICA:
VASCO 2 X 4 FLAMENGO
Data: 31 de janeiro de 2013
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Árbitro: Wagner do Nascimento
Assistentes: Luiz Antônio Muniz de Oliveira e Michael Correia
Cartões amarelos: Thomás, Hernane e Léo Moura (FLA)
Gols: Hernane (FLA), aos 24 minutos, Nixon (FLA), aos 30 minutos e Pedro Ken (VASCO), aos 32 minutos do primeiro tempo; Cléber Santana (FLA), aos 3 minutos, Rafinha (FLA) 19 minutos e Dakson (VAS) aos 31 minutos do segundo tempo.
Renda e público: R$ 403.545,00 / 12.423 pagantes
VASCO: Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendel; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley (Dakson) e Bernardo; Éder Luís e Leonardo (Tenório).
Técnico: Gaúcho.
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Renato Santos, González e João Paulo; Cáceres, Ibson (Renato) e Elias; Nixon (Cléber Santana), Hernane e Rafinha (Thomás).
Técnico: Dorival Júnior.
Data: 31 de janeiro de 2013
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Árbitro: Wagner do Nascimento
Assistentes: Luiz Antônio Muniz de Oliveira e Michael Correia
Cartões amarelos: Thomás, Hernane e Léo Moura (FLA)
Gols: Hernane (FLA), aos 24 minutos, Nixon (FLA), aos 30 minutos e Pedro Ken (VASCO), aos 32 minutos do primeiro tempo; Cléber Santana (FLA), aos 3 minutos, Rafinha (FLA) 19 minutos e Dakson (VAS) aos 31 minutos do segundo tempo.
Renda e público: R$ 403.545,00 / 12.423 pagantes
VASCO: Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendel; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley (Dakson) e Bernardo; Éder Luís e Leonardo (Tenório).
Técnico: Gaúcho.
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Renato Santos, González e João Paulo; Cáceres, Ibson (Renato) e Elias; Nixon (Cléber Santana), Hernane e Rafinha (Thomás).
Técnico: Dorival Júnior.
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