O silêncio dos que não são inocentes « Diário de um educador
Poucos jornalistas paraenses parecem ter a coragem e a honradez de Lúcio Flávio Pinto.
A maioria deles não consegue se manter íntegro ou tem a audácia de se rebelar contra a “liberdade de expressão” praticada nas redações dos dois principais folhetins paraenses.
“Liberdade de expressão” vazia de conteúdo e desvinculada de qualquer propósito republicano.
Liberdade de expressão que não passa de um balcão de negócio para os proprietários de O Liberal e do Diário do Pará.
Apenas duas famílias, que fizeram fortuna no Pará de forma tortuosa, decidem o que você leitor(a) paraense vai ler diariamente.
Na verdade dois homens: Jader Barbalho e o Rômulo Maiorana. Eles se opõem a qualquer forma de regulamentação pela sociedade civil dos conteúdos ali leiloados.
Marx tinha razão ao afirmar que no capitalismo tudo vira mercadoria.
Pelo jeito, até o silêncio é uma excelente mercadoria.
Silêncio pago a preço de ouro, às custas de contratos suspeitos e verbas publicitárias que irrigam as contas dos dois principais veículos de comunicação paraense.
Silêncio nada inocente e covarde por violar o direito sagrado do povo ter acesso a informação.
Que bom que temos o Jornal Pessoal de Lúcio Flávio Pinto. O único a escancarar o escândalo abafado e escondido pelos dois poderosos grupos de comunicação.
Veja o que você não ver por aí. Veja o Pará que Jatene faz.
Veja o maior escândalo do governo tucano segundo a tradução do íntegro e correto editor do Jornal Pessoal.
Veja antes que ele seja esquecido no silêncio eterno das redações:
Imagem: Jornal Pessoal
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