Matheus Lombardi
Do UOL, em São Paulo 21/02/2013
Os bancos públicos federais, Banco do Brasil e Caixa, ganharam a disputa por mercado contra os maiores bancos privados do país, Itaú Unibanco, Bradesco eSantander, após a queda da taxa básica de juros.
O governo pressionou os bancos estatais a aumentarem a oferta de crédito e a baixar os juros para incentivar o consumo, em meio à desaceleração da economia.
Tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa registraram lucros recordes no ano passado, de R$ 12,2 bi e R$ 6,1 bi, respectivamente. Enquanto isso, Itaú, Bradesco e Santander viram seus ganhos diminuírem o ritmo no mesmo período.
Com queda de 7%, o Itaú ainda foi o banco que mais lucrou no país, R$ 13,594 bilhões. Logo atrás vem o Bradesco, com ganhos de R$ 11,381 bilhões, o único entre os privados que aumentou o lucro no período (alta de 3%). Já o Santander teve um recuo de 5%, chegando a R$ 6,329 bilhões.
Carteira de crédito
Outro fator importante nessa disputa, a carteira de crédito, também mostra ampla vantagem dos bancos públicos.
A Caixa Econômica Federal anuciou que sua carteira cresceu 42% no ano passado, avanço quase cinco vezes maior do que a taxa média de seus principais concorrentes privados.
A carteira de crédito do Banco do Brasil, incluindo operações no exterior, cresceu 24,9% em 2012.
O governo pressionou os bancos estatais a aumentarem a oferta de crédito e a baixar os juros para incentivar o consumo, em meio à desaceleração da economia.
Tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa registraram lucros recordes no ano passado, de R$ 12,2 bi e R$ 6,1 bi, respectivamente. Enquanto isso, Itaú, Bradesco e Santander viram seus ganhos diminuírem o ritmo no mesmo período.
Com queda de 7%, o Itaú ainda foi o banco que mais lucrou no país, R$ 13,594 bilhões. Logo atrás vem o Bradesco, com ganhos de R$ 11,381 bilhões, o único entre os privados que aumentou o lucro no período (alta de 3%). Já o Santander teve um recuo de 5%, chegando a R$ 6,329 bilhões.
Carteira de crédito
Outro fator importante nessa disputa, a carteira de crédito, também mostra ampla vantagem dos bancos públicos.
A Caixa Econômica Federal anuciou que sua carteira cresceu 42% no ano passado, avanço quase cinco vezes maior do que a taxa média de seus principais concorrentes privados.
A carteira de crédito do Banco do Brasil, incluindo operações no exterior, cresceu 24,9% em 2012.
Os bancos são obrigados, por determinação do Banco Central, a oferecer uma série de serviços gratuitos aos clientes. Este e outros direitos, no entanto, muitas vezes não são conhecidos pelos consumidores, o que pode resultar em gastos desnecessários. Especialistas ouvidos pelo UOL listam a seguir direitos que muitas vezes não são informados pelos funcionários dos bancos Leia mais Arte/UOL
Inadimplência
Um dos pontos de maior preocupação com a queda na taxa de juros, a indimplência dos bancos públicos ficou menor do que a média do setor no país.
O índice de pagamentos atrasados há mais de 90 dias do BB ficou em 2,05% em dezembro de 2012, enquanto a média geral dos bancos é de 3,64%.
A Caixa também ficou abaixo da média dos calotes, com 2,08% de empréstimos não pagos com mais de três meses de vencimento.
Governo tomou medidas para queda dos juros
No ano passado, o governo adotou várias medidas para estimular a economia diante da crise econômica global, com redução de impostos e juros.
A presidente Dilma Rousseff criticou por diversas vezes os juros cobrados pelos bancos e pediu para que as instituições diminuíssem seus ganhos para 'níveis civilizados'.
Taxa de juros
A taxa Selic determina o nível de consumo do país, pois influencia os juros de todas as operações na economia.
Os juros baixos são importantes para a maioria da população, que paga crediários menores, e os empresários, que encontram mais facilidades para vender sua produção e expandir negócios, pois fica mais barato comprar máquinas, por exemplo.
Por outro lado, os juros altos podem influenciar uma alta da inadimplência e diminuir o interesse de investidores, que passam a ter um retorno menor.
Inadimplência
Um dos pontos de maior preocupação com a queda na taxa de juros, a indimplência dos bancos públicos ficou menor do que a média do setor no país.
O índice de pagamentos atrasados há mais de 90 dias do BB ficou em 2,05% em dezembro de 2012, enquanto a média geral dos bancos é de 3,64%.
A Caixa também ficou abaixo da média dos calotes, com 2,08% de empréstimos não pagos com mais de três meses de vencimento.
Governo tomou medidas para queda dos juros
No ano passado, o governo adotou várias medidas para estimular a economia diante da crise econômica global, com redução de impostos e juros.
A presidente Dilma Rousseff criticou por diversas vezes os juros cobrados pelos bancos e pediu para que as instituições diminuíssem seus ganhos para 'níveis civilizados'.
Taxa de juros
A taxa Selic determina o nível de consumo do país, pois influencia os juros de todas as operações na economia.
Os juros baixos são importantes para a maioria da população, que paga crediários menores, e os empresários, que encontram mais facilidades para vender sua produção e expandir negócios, pois fica mais barato comprar máquinas, por exemplo.
Por outro lado, os juros altos podem influenciar uma alta da inadimplência e diminuir o interesse de investidores, que passam a ter um retorno menor.
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