Jatene anunciou assinatura da ordem de serviço para a adaptação do Armazém 9 do Porto de Belém para uso como terminal hidrovário. Para um assunto requentado, trago à ribalta postagem de novembro de 2012.
Jatene anuncia novo terminal hidroviário. E o que está abandonado, como fica?
De acordo com a Agência Pará, Jatene prepara licitação para a aconstrução de um novo terminal hidroviário:
"Belém vai ganhar um novo terminal para embarque e desembarque de passageiros que utilizam o transporte hidroviário. O porto, que hoje funciona no Armazém 10, da CDP, será desativado e as atividades transferidas para o galpão ao lado, que passará por uma reforma e adaptação completas para essa finalidade. Os investimentos no projeto arquitetônico e naval do novo terminal estão estimados em R$ 15 milhões. O convênio, que permite o usufruto do espaço por 25 anos, foi firmado com a CDP seguindo os mesmos moldes do convênio estabelecido para a construção da Estação das Docas. A previsão é de que as obras sejam entregues até janeiro de 2014.
(...)
A licitação para reforma e adequação do terminal hidroviário de Belém foi publicada no Diário Oficial do dia 6 de novembro. As empresas têm até o dia 17 de dezembro para se candidatar no processo licitatório, que inclui uma visita técnica para avaliar a questão da segurança. A previsão é de que a ordem de serviço para a obra seja assinada em janeiro de 2013."
Enquanto isso, o terminal que construí na rodovia Arthur Bernardes continua abandonado, mesmo o MPF tendo dado um prazo de 60 dias, a contar do dia 30 de maio deste ano, para que Jatene o pusesse em funcionamento.
O projeto do Terminal, que custou bem menos que os 15 milhões que Jatene vai gastar agora em uma estrutura semi pronta, estava articulado com o Projeto Ação Metrópole, para facilitar a mobilidade urbana na capital.
Gostaria de perguntar ao MPF, vereadores, deputados e a sociedade civil em geral o que acham desta gastança de dinheiro público, que concentra a circulação de passageiros em trechos já sobrecarregados do trânsito e complica ainda mais a vida de quem vive na capital? A caixinha de comentários está à disposição.
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