Indignado com o fechamento do Museu de Arte Sacra de Belém, exatamente no dia em que estavam expostas três imagens barrocas de Maria, o ex-secretário de Comunicação do governo anterior de Simão Jatene, Nélio Palheta, larga cipoada no secretário de Cultura do atual governo, Paulo Chaves.
A bronca está postada no mural do FB de Palheta:
Nélio Palheta
O PÚBLICO NÃO VIU OS PRESENTES
Fui neste domingo ao Museu de Arte Sacra de Belém para ver um dos presentes que a cidade ganhou no dia de ontem: as três imagens barrocas de Maria e uma gravura do pintor italiano Righini, que retrata a capital paraense no século XIX (duas imagens de Nossa Senhora da Conceição e uma de Nossa Senhora do Rosário) incorporadas no sábado, respectivamente, aos acervos do Museu de Arte Sacra (as imagens) e do Museu de Arte do Pará (a gravura).
Cheguei todo animado, mas fui frustrado porque a igreja estava interditada aos visitantes, exatamente porque as imagens estavam lá. Não deu para entender a decisão da Secretaria de Cultura. Indaguei o porquê do interdito e explicaram na recepção do museu que o público só verá as imagens depois que elas estiverem definitivamente instaladas no museu.
Ora, que prejuízo o público causaria às imagens? A apresentação foi restrita, no sábado, em evento só para privilegiados e a imprensa. Que diabo de marketing cultural é esse, que elimina o público, no domingo de lazer? Assim como eu, várias pessoas deram com a cara na porta. Uma frustação. Perdi a viagem. E as imagens. Quando vou vê-las? Não sei.
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