Em dezembro, a taxa de desemprego bateu novo recorde de baixa para o mês: 4,6%. É o menor valor desde o início da série histórica do IBGE, em 2002. O antigo recorde era de dezembro de 2011, quando o indicador ficou em 4,7%.
O baixo desemprego --garantido, principalmente, pelo setor de serviços-- sustentou a demanda dos consumidores e ajudou a evitar uma recessão no ano passado. A renda em alta também ajudou neste quadro.
Emprego segurou a economia
Por outro lado, 2012 foi também o pior ano em termos de criação de empregos com carteira assinada desde 2009, conforme dados anteriores do Ministério do Trabalho. Essa taxa foi influenciada pelo mau desempenho da economia, que deve ter crescido menos de 1% em 2012, de acordo com economistas.
Analisadas em conjunto, as duas pesquisas sugerem que a geração de emprego, ainda que mais lenta, continua suficiente para absorver os trabalhadores que chegam ao mercado. De novembro de 2011 a novembro de 2012, a população economicamente ativa cresceu em 591 mil pessoas segundo o IBGE, enquanto a população ocupada aumentou em 633 mil pessoas.
Para 2013, o Ministério do Trabalho espera a criação de 2 milhões de novos postos de trabalho.
Economistas observam, no entanto, que os estudos do IBGE e do Ministério do Trabalho adotam diferentes metodologias. A taxa de desemprego é coletada em apenas seis regiões metropolitanas e considera a ocupação formal e informal. Já o Ministério do Trabalho pesquisa todo o país, mas apenas o emprego formal.
"Apesar do crescimento mais fraco no emprego formal, o emprego informal continua bem, mantendo a taxa de desemprego em um nível baixo", afirmaram economistas do Morgan Stanley.
Outra pesquisa aponta desemprego maior
Pesquisa do Dieese divulgada na quarta-feira (30) mostra que a taxa de desemprego registrou leve queda pelo quarto mês consecutivo, passando de 10% em novembro para 9,8% em dezembro. Segundo o Dieese, o país fechou 2012 com um desemprego de 10,5%, registrando uma leve alta ante o índice de 10,4% em 2011.
O Dieese costuma apresentar números diferentes do IBGE devido à diferença de metodologia entre as duas pesquisas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho --remunerado ou não-- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).
Por outro lado, 2012 foi também o pior ano em termos de criação de empregos com carteira assinada desde 2009, conforme dados anteriores do Ministério do Trabalho. Essa taxa foi influenciada pelo mau desempenho da economia, que deve ter crescido menos de 1% em 2012, de acordo com economistas.
Analisadas em conjunto, as duas pesquisas sugerem que a geração de emprego, ainda que mais lenta, continua suficiente para absorver os trabalhadores que chegam ao mercado. De novembro de 2011 a novembro de 2012, a população economicamente ativa cresceu em 591 mil pessoas segundo o IBGE, enquanto a população ocupada aumentou em 633 mil pessoas.
Para 2013, o Ministério do Trabalho espera a criação de 2 milhões de novos postos de trabalho.
Economistas observam, no entanto, que os estudos do IBGE e do Ministério do Trabalho adotam diferentes metodologias. A taxa de desemprego é coletada em apenas seis regiões metropolitanas e considera a ocupação formal e informal. Já o Ministério do Trabalho pesquisa todo o país, mas apenas o emprego formal.
"Apesar do crescimento mais fraco no emprego formal, o emprego informal continua bem, mantendo a taxa de desemprego em um nível baixo", afirmaram economistas do Morgan Stanley.
Outra pesquisa aponta desemprego maior
Pesquisa do Dieese divulgada na quarta-feira (30) mostra que a taxa de desemprego registrou leve queda pelo quarto mês consecutivo, passando de 10% em novembro para 9,8% em dezembro. Segundo o Dieese, o país fechou 2012 com um desemprego de 10,5%, registrando uma leve alta ante o índice de 10,4% em 2011.
O Dieese costuma apresentar números diferentes do IBGE devido à diferença de metodologia entre as duas pesquisas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho --remunerado ou não-- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).
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