O Poder Judiciário tem uma estrutura de “entrada” que engana a sociedade desde sua origem, pois, além da herança da ditadura, que ainda está em suas entranhas, é, na sua maioria, formado por representantes da “elite” ou “escroque” da sociedade. Dessa forma vai produzindo seus “reizinhos”.
Ontem, com o arquivamento do processo de cassação do prefeito de Belém, mais um episódio desses que a gente fica lamentando muito foi protagonizado pelos seus excelentíssimos, não necessariamente pelo arquivamento, mas pela desculpa apresentada: Intempestividade.
Pois é, é isso mesmo. O mérito da ação “sequer” foi avaliado. Mesmo depois de mais de um ano de tramitação, uma decisão monocrática, recurso ao pleno do TER, pedidos de vistas, posicionamento do MP, entre outras ações, decidiram que o processo foi dado entrada “fora do prazo”.
É interessante o nosso Direito, formalidades e/ou subterfúgios, certas ou não, acabam sendo mais importantes que os fatos. Depois ainda tem gente que não sabe o porque da nossa justiça é tão desacreditada no Brasil.
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