BLOG DO VICENTE CIDADE

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Belo Monte II: Parabens Governadora !!

O Pará vive hoje um novo ciclo de desenvolvimento e não é por acaso. É graças à coragem e ousadia da governadora Ana Júlia, que não vem medindo esforços para que a posição do Pará seja ouvida e respeitada na hora em que as decisões são tomadas.

Por mais incrível que possa parecer, historicamente o Estado do Pará vinha sendo “penalizado” por ter grandes riquezas naturais. Ou seja, sempre fora vítima das decisões tomadas sem a sua efetiva concordância, amargando os impactos dessas decisões.

A experiência dos grandes projetos implantados no estado, sob a égide do regime militar, revelaram um modelo de desenvolvimento exógeno, centralizado e voltado para exploração primária de suas riquezas.

Essa relação pode ser exemplificada por duas questões especificas: 1) pela forma autoritária como a Eletronorte atuava no estado; 2) pela privatização da Vale, que complicou a posição do estado, já que viu ser criada em seu solo uma “Mega” empresa privada alheia ao seu controle e interesse. Como se diz por aí, um “Estado” dentro do estado.

Essa relação começa a mudar quando a governadora Ana Júlia estabelece um Novo Modelo de Desenvolvimento para estado e em parceria com o governo Federal passa a coordenar as ações de desenvolvimento, estabelecendo assim uma nova dinâmica de intervenção. Hoje, o governo atua com base na orientação determinada por Planos Regionais de Desenvolvimento, construídos em conjunto com a sociedade e as três esferas governamentais.

No caso específico de Belo Monte, para qualificar a intervenção do estado, foi elaborado na Região de Integração do Xingu um plano de desenvolvimento que foi inclusive absorvido pelo governo Federal, estabelecendo ações, a título de mitigação de impactos, que deverão ser financiadas como contra partida dos investidores da usina.

Por outro lado, coube a governadora Ana Júlia a responsabilidade de apaziguar os atores sociais da região para que fosse possível dar inícios aos seus estudos de impactos sócios ambientais, que há 20 anos não conseguiam sequer serem iniciados por falta de articulação social.

Entretanto, para que o estado fosse favorável ao empreendimento, abrindo caminho para a construção da UHE de Belo Monte, a governadora impôs ao Governo Federal o compromisso de que pelo menos 20% da energia a ser gerada pela usina será disponibilizada para que o Pará possa seguir implementando sua política de verticalização do setor mineral, atraindo novas empresas, diversificando a produção e gerando novas oportunidades de emprego e renda para os paraenses.

Portanto, é preciso reconhecer que a governadora Ana Júlia tem sido grande protagonista dessa história. Sua gestão e sua intervenção política têm aberto ao Pará uma fase de novas perspectivas, rompendo de vez com o atraso e com a fase do proselitismo e da propaganda enganosa.

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