Entretanto, mais importante do que ser capaz de acompanhar esse crescimento, é fazer o "Estado" ser capaz de induzí-lo. Para que isso seja possível, a governadora Ana Júlia vem construindo uma verdadeira "revolução" na gestão do Pará, fortalecendo a sua capacidade de planejamento e inteligência, transformando antigos sonhos em realidade. Hoje o Estado do Pará tem uma Política Industrial efetiva, que vai muito além da retórica de outros tempos, onde o "velho jargão" da verticalização da produção, começa a deixar de ser um desejo, para virar realidade, gerar emprego, renda e principalmente novas oportunidades.
Vale lembrar que a governadora Ana Júlia sucedeu uma gestão de 12 anos da "República Tucana da Privataria", que tem como fundamento o desmantelamento do Estado, ou seja, a total aniquilação do setor público como "Ente" capaz de pensar e induzir o desenvolvimento. Mesmo com esse cenário de "terra arrasada" herdado de Jatene, em tão pouco tempo, o estado já está retomando sua capacidade de intervenção.
Nesse governo, a governadora Ana Júlia, apostou muito forte nas instituições reguladoras, como SEMA e Ideflor, por exemplo; nas instituições de fomento, como a SEDECT e SEIR; e ainda nas instituições de inteligência, com a acertadíssima recriação do Idesp. Fazer política de desenvolvimento é isso, acreditar na capacidade indutora do Estado de organizar e normatizar a atividade produtiva, bem como se fazer respeitar no poder de fiscalização; induzir novos investimentos sem depreciar a capacidade de arrecadação do Estado, para que ele possa ter condições de distribuir os ganhos desses novos empreendimentos através de políticas públicas de inclusão social; investir na implantação de parques tecnológicos e na consolidação e criação dos distritos industriais e no fortalecimento da Cia. Industrial do Pará, que estava em fase liquidação, imposta pelo governo Tucano de Jatene; recriar instituições de pesquisas capazes de monitorar e corrigir os rumos das políticas públicas e da ação do Estado.
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